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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

SD ENTREVISTA

ClearSale (CLSA3): prejuízo dispara mais de 400% e receita cai no 2T24, mas CEO prevê virada até o fim do ano; confira os números do balanço 

Em entrevista ao Seu Dinheiro, Eduardo Mônaco afirmou que a estratégia de diversificação de mercados e produtos já começou a dar frutos — e deve continuar a impulsionar a receita daqui para frente

Camille Lima
Camille Lima
12 de agosto de 2024
18:15
Eduardo Monaco, CEO da ClearSale
Eduardo Monaco, CEO da ClearSale - Imagem: Divulgação

Ainda que a transição estratégica da ClearSale (CLSA3) não tenha sido capaz de tirar a companhia do vermelho até o segundo trimestre de 2024, o CEO Eduardo Mônaco afirma que não vai demorar muito mais até uma virada nos resultados.

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A companhia de soluções antifraude registrou um prejuízo líquido de R$ 10,8 milhões entre abril e junho, uma piora de 476,7% em relação às perdas de R$ 1,9 milhão do mesmo período do ano anterior.

Na mesma base de comparação, a receita líquida caiu 6,1%, para R$ 118,9 milhões. Apesar do recuo, o faturamento do segmento de “application fraud” subiu mais de 27% no período.

Em uma reestruturação iniciada em 2023, a companhia decidiu “sacrificar” temporariamente a receita para priorizar um aumento de margens, em um reposicionamento de soluções para negócios mais rentáveis no longo prazo.

“A expectativa é que, no terceiro e no quarto trimestres, a empresa siga uma melhoria contínua dos indicadores até que eles voltem a ser positivos, potencialmente ainda em 2024”, disse Mônaco, em entrevista ao Seu Dinheiro.

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Nesse sentido, a ClearSale optou por reduzir a dependência das grandes varejistas e focar em clientes da “nova economia do e-commerce” — como pequenas e médias empresas do comércio digital e outros segmentos como farmácias e supermercados — em busca de rentabilidade e sustentabilidade financeira, de acordo com o CEO.

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ClearSale (CLSA3) no vermelho

Junto com o prejuízo, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da ClearSale foi negativo em R$ 10,4 milhões, um aumento de 219,8% frente às perdas de R$ 3,3 milhões do segundo trimestre de 2023.

A empresa também voltou a registrar queima de caixa no segundo trimestre, com geração de caixa operacional negativa em R$ 7 milhões. Já no acumulado do ano, a cifra segue positiva em R$ 22,5 milhões.

O número foi impactado pelo pagamento do PLR (programa de participação nos lucros e resultados) de 2023, no montante de R$ 20,6 milhões, de acordo com a companhia.

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Se desconsiderado o efeito do PLR — já que, em 2023, não houve pagamento do bônus —, a geração de caixa anual seria de R$ 43,1 milhões, aumento de R$ 11,5 milhões comparado com o mesmo período do ano anterior.

“Temos uma posição de caixa confortável e o nosso foco nesse momento é passar por essa transição estratégica sem grandes loucuras e investimentos adicionais ao longo dos próximos trimestres. Assim que passarmos a gerar caixa, isso nos abre opcionalidades de caminhos para investir em teses que aceleram o crescimento da empresa”, destacou o CEO.

Questionado sobre as negociações de venda para a Experian, dona da Serasa no Brasil, ou outros interessados, o diretor financeiro (CFO) da ClearSale, Alexandre Mafra, afirmou que não comentará sobre esse tipo de transação, mas ressaltou que a companhia mantém  conversas estratégicas com vários players de mercado.

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Os indicadores que deixam o CEO otimista com o futuro

Apesar das perdas no faturamento e números ainda pressionados no segundo trimestre, na avaliação do CEO da ClearSale (CLSA3), a diversificação de mercados e produtos já sinaliza um cenário positivo para a receita no futuro. 

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“O que nos anima muito e demonstra resiliência para o futuro é enxergar que a gente tem essa nova ClearSale de tecnologias e produtos novos com vendas muito fortes”, afirmou Mônaco.

“Como somos uma empresa de venda recorrente, nosso foco extremo tem sido fazer essas vendas novas, porque elas empilham para uma safra muito boa no ano que vem, com rentabilidade e produtos novos alinhados à estratégia do cliente, que deve contribuir para um crescimento ali na frente.”

A receita bruta de vendas novas, que contabiliza o faturamento com produtos vendidos no período, cresceu 61,8% em relação ao segundo trimestre do ano anterior, para R$ 17,3 milhões. 

As vendas recorrentes mensais subiram 38,7% no período, a R$ 12,1 milhões. Por sua vez, o indicador de vendas novas recorrência não mensal — sem previsibilidade mensal de consumo — disparou 162,3% no mesmo intervalo, para R$ 5,3 milhões.

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