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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

ENGORDOU O PATRIMÔNIO

CEO da Nvidia fica quase R$ 3 bilhões mais rico em um dia. Conheça o bilionário que quase dobrou de fortuna em 2024

Jensen Huang é a 19º pessoa mais rica do planeta, de acordo com a revista Forbes, com um patrimônio avaliado em US$ 79,5 bilhões (R$ 404 bilhões)

Camille Lima
Camille Lima
11 de abril de 2024
18:03 - atualizado às 12:25
CEO da Nvidia, Jensen Huang
CEO da Nvidia, Jensen Huang - Imagem: Divulgação/Montagem Seu Dinheiro

Jensen Huang aparece quase ao topo da lista da revista Forbes de pessoas que mais ganharam dinheiro nesta quinta-feira (11). Em menos de 24 horas, o CEO da Nvidia ficou US$ 2,9 bilhões (R$ 14,7 bilhões, no câmbio atual) mais rico. 

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A fortuna do fundador da Nvidia atualmente é avaliada em US$ 79,5 bilhões (R$ 404 bilhões) — o que o torna a 19º pessoa mais rica do planeta, de acordo com a revista.

Vale destacar que a fortuna do executivo quase dobrou de valor em 2024, com um aumento de cerca de US$ 32 bilhões desde janeiro. Já na comparação anual, o crescimento patrimonial desde 2023 foi de aproximadamente US$ 58 bilhões.

A fortuna do bilionário acompanha a valorização das ações da gigante de chips, softwares e semicondutores em Wall Street hoje. 

Os papéis da Nvidia encerraram o pregão em alta de 4,11% na Nasdaq, negociadas a US$ 906,16. No acumulado do ano, as ações marcam ganhos da ordem de 84%.

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Vale lembrar que a Nvidia também possui BDRs (recibos de ações) negociados na B3 sob o ticker NVDC34. Os papéis acumulam alta de 92% em 2024.

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Um dos rostos por trás da Nvidia

A história de Jensen Huang começou em 1963, em Taiwan. Aos cinco anos, o atual fundador da Nvidia e 19º maior bilionário do planeta mudou-se com a família para a Tailândia — mas sua passagem por lá não durou muito.

Quando tinha nove anos, Huang e seu irmão foram mandados para morar com um tio em Tacoma, Washington, nos Estados Unidos.

Pouco depois de chegar aos EUA, as crianças foram enviadas pelos tios para Kentucky em um reformatório religioso para “jovens problemáticos” — os tios haviam confundido a instituição com um internato de prestígio.

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Na escola, Huang era obrigado a limpar o banheiro dos meninos todos os dias após as aulas, enquanto seu irmão trabalhava na fazenda de tabaco.

Os pais do jovem chegaram aos Estados Unidos alguns anos depois, instalando-se nos arredores de Oregon, onde Huang cursou todo o ensino médio. Após o colegial, o jovem dedicou-se a estudar engenharia na Oregon State University, onde se formou em 1984.

Não demorou para que Huang ingressasse no mercado de trabalho, ganhando experiência em empresas de tecnologia como a AMD (Advanced Micro Devices) e LSI Logic.

Em meio à vida profissional, Huang ainda conquistou o diploma de mestrado em engenharia elétrica em Stanford em 1992. 

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Foi depois de vários anos trabalhando em engenharia, inclusive como designer de microprocessadores, que Huang criou a Nvidia, em 1993.

Na época com 30 anos, Huang e os co-fundadores da fabricante de chips, Chris Malachowsky e Curtis Priem, tinham apenas US$ 40 mil no banco para investir na nova empreitada.

A companhia rapidamente obteve US$ 20 milhões em financiamento de venture capital (capital de risco), inclusive da Sequoia Capital.

Desde o início da Nvidia, Huang atuou como presidente, CEO e membro do conselho de administração da fabricante de chips. 

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Atualmente, o executivo possui 3% da Nvidia, que abriu o capital em Wall Street em 1999 — mesmo ano em que passou a desenvolver chips de processamento de vídeo (ou GPUs) para computadores e videogames.

“Sob o comando de Huang, a Nvidia se tornou uma força dominante em chips para jogos de computador e se expandiu para projetar chips para data centers e carros autônomos”, escreve a empresa, no site oficial.

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O que está por trás da disparada das ações da Nvidia

A Nvidia completou no ano passado três décadas de existência, atuando tanto no segmento de hardwares (CPUs, GPUs, semicondutores) quanto de softwares (programas em geral). 

Mas apesar de ter entrado para a faixa etária dos “jovens adultos” do mundo corporativo, foi só nos últimos 15 anos que a empresa passou a chamar a atenção dos investidores globais por conta de suas superplacas de vídeo.

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A empresa virou uma das queridinhas do mundo da tecnologia nos últimos anos, tornando-se uma referência no segmento de data centers — grandes espaços de armazenamento e processamento de dados — e serviços em nuvem (que incluem armazenamento e espaços de criação de novos projetos, por exemplo).

A verdadeira explosão de valor da Nvidia começa em 2022. Em meio ao sucesso da inteligência artificial (IA), a demanda pelos chips da fabricante disparou — o que garantiu a entrada da empresa no grupo do trilhão como uma das empresas mais valiosas do mundo. 

Isso porque a companhia é desenvolvedora dos GPUs (processadores) de última geração para o treinamento das chamas IAs Generativas como o ChatGPT, da OpenIA, e o Gemini, do Google. 

Segundo dados da consultoria especializada Omdia, a Nvidia é responsável por 70% da participação de mercado de chips para IA.

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A fabricante de chips é considerada hoje a terceira empresa mais valiosa do mundo, atualmente avaliada em US$ 2,27 trilhões (R$ 11,5 trilhões, no câmbio atual). 

Na briga por valor, a Nvidia supera empresas como a Alphabet, dona do Google, que atualmente possui um valor de mercado estimado em US$ 1,99 trilhão, e a Amazon de Jeff Bezos (US$ 1,96 trilhão).

*Com informações de Forbes, Fortune e The New Yorker.

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