CEO da CCR (CCRO3) confirma interesse em leilão das linhas da CPTM, operadora do trem de São Paulo — mas busca um sócio
Além de buscar um parceiro para a plataforma de mobilidade, a empresa de infraestrutura ainda avalia a possibilidade de desenvolver outras duas sociedades; entenda
Se havia dúvidas de que a CCR (CCRO3) pretendia participar da briga pelas linhas 11, 12 e 13 da CPTM, operadora dos trens de São Paulo, o CEO Miguel Setas confirmou nesta terça-feira (28) o interesse em voltar para as disputas dos leilões de concessão — e revelou que está em busca de um parceiro para dar suporte à investida.
“A privatização das linhas é um projeto de grande escala, portanto, nós naturalmente temos a estratégia de buscar parcerias em várias dimensões”, disse o executivo, em conversa com jornalistas após encontro com investidores.
“Temos um ecossistema grande de parceiros com os quais nós estamos em contato para entender se há ou não oportunidades de colaboração.”
Mas após sinalizar o interesse em uma parceria para acelerar investimentos no segmento de mobilidade urbana, o CEO da empresa de infraestrutura evitou dar grandes detalhes de quem poderia ser o futuro colaborador.
“Preferencialmente, o sócio que pode ser mais adequado para uma estrutura de plataforma é um com maior caráter financeiro”, afirmou.
- As melhores recomendações da Empiricus na palma da sua mão: casa de análise liberou mais de 100 relatórios gratuitos; acesse aqui
CCR (CCRO3) em busca de sócios
Além de um sócio para a plataforma de mobilidade, a CCR ainda avalia a possibilidade de desenvolver outros dois acordos: um para o segmento de rodovias e outro para aeroportos.
Leia Também
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
“Em mobilidade, a ideia é trazer um sócio relevante para acelerar investimentos, enquanto, para aeroportos, o objetivo é contribuir com a plataforma com participação em uma plataforma maior, que pode até ser da América Latina, e ter um player referente”, disse o diretor financeiro, Waldo Pérez. “Podemos até talvez trazer sócios em algumas participações específicas”, concluiu o CFO.
Do lado dos aeroportos, a expectativa de Miguel Setas é que a empresa participe de uma “plataforma que dê maior dimensão” — isto é, possivelmente uma parceria com outros operadores ou com sócios financeiros.
Já em relação às estradas, o presidente da CCR Rodovias, Eduardo Camargo, afirmou que a possibilidade “está em cima da mesa”. “Esse é um tema que estamos estudando para aproveitar esse grande pipeline [rol] que vem pela frente e conseguir colocar mais oportunidades para dentro de forma mais acelerada.”
- Não sabe onde investir neste momento? Veja +100 relatórios gratuitos da Empiricus Research e descubra as melhores recomendações em ações, fundos imobiliários, BDRs e renda fixa
Além da privatização dos trens em São Paulo
Questionado sobre a ausência de participação no leilão do Trem Intercidades Eixo Norte (TIC) — que conectará as regiões metropolitanas de Campinas e Jundiaí, em São Paulo — realizado em fevereiro, Setas disse que a decisão fez parte da “estratégia de alocação de capital mais rigorosa” adotada pela empresa.
“Entendemos que haveria outras alternativas, como extensões das nossas linhas 4 e 5 e a própria privatização das linhas 11, 12 e 13. Dado um cenário de capital restrito, entendemos que seria mais vantajoso para o nosso portfólio alocar capital nos projetos que já são parte da nossa infraestrutura”, afirmou Setas.
“É muito mais coerente com a nossa estratégia usar a nossa capacidade de investimento para estender esses ativos do que partir para um novo ativo com riscos mais desconhecidos e com uma alocação de capital que seria muito maior, quando nós temos alternativas que são muito mais adequadas do ponto de vista de risco e retorno.”
Enquanto o trem intermetropolitano não conquistou o apetite da companhia, o diretor da CCR já sinalizou que outro ativo do Governo do Estado de São Paulo está no radar: o TIC Eixo Oeste, a linha a ser desenvolvida para conectar a capital paulista ao município de Sorocaba. “Ela tem uma sinergia óbvia com a linha 8.”
Ao Seu Dinheiro, Miguel Setas ainda afirmou que, após a privatização das linhas 11, 12 e 13, a CCR pretende participar de outro leilão de concessão da CPTM: o das licitações das linhas 10 e 14, que potencialmente acontecerá no ano que vem.
Em celebração aos 25 anos de história, a CCR também anunciou um plano de metas de longo prazo, batizado de “Ambição 2035”.
O programa inclui a busca por mais eficiência, além do controle da dívida, reciclagem de capital e meta de dividendos a serem pagos aos acionistas.
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo
Petrobras (PETR4) amplia participação na Jazida Compartilhada de Tupi, que detém com Shell e a portuguesa Petrogal
Os valores a serem recebidos pela estatal serão contabilizados nas demonstrações financeiras do quarto trimestre de 2025
Americanas (AMER3) anuncia troca de diretor financeiro (CFO) quase três anos após crise e traz ex-Carrefour e Dia; veja quem assume
Sebastien Durchon, novo diretor financeiro e de Relações com Investidores da Americanas, passou pelo Carrefour, onde conduziu o IPO da varejista no Brasil e liderou a integração do Grupo Big, e pelo Dia, onde realizou um plano de reestruturação
Essa empresa aérea quer que você pague mais de R$ 100 para usar o banheiro do avião
Latam cria regras para uso do banheiro dianteiro – a princípio, apenas passageiros das 3 primeiras fileiras terão acesso ao toalete
Ambipar (AMBP3): STJ suspende exigência de depósito milionário do Deutsche Bank
Corte superior aceitou substituir a transferência dos R$ 168 milhões por uma carta de fiança e congelou a ordem do TJ-RJ até a conclusão da arbitragem
Sinal verde: Conselho dos Correios dá aval a empréstimo de R$ 20 bilhões para reestruturar a estatal
Com aprovação, a companhia avança para fechar o financiamento bilionário com cinco bancos privados, em operação que ainda depende do Tesouro e promete aliviar o caixa e destravar a reestruturação da empresa
Oi (OIBR3) consegue desbloqueio de R$ 517 milhões após decisão judicial
Medida permite à operadora acessar recursos bloqueados em conta vinculada à Anatel, enquanto ações voltam a oscilar na bolsa após suspensão da falência
WEG (WEGE3) pagará R$ 1,9 bilhão em dividendos e JCP aos acionistas; veja datas e quem recebe
Proventos refletem o desempenho resiliente da companhia, que registrou lucro em alta mesmo em cenário global incerto
O recado da Petrobras (PETR4) para os acionistas: “Provavelmente não teremos dividendos extraordinários entre 2026 e 2030”
Segundo o diretor financeiro da companhia, Fernando Melgarejo, é preciso cumprir o pré-requisito de fluxo de caixa operacional robusto, capaz de deixar a dívida neutra, para a distribuição de proventos adicionais
A ação do Assaí virou um risco? ASAI3 cai mais de 6% com a chegada dos irmãos Muffato; saiba o que fazer com o papel agora
Na quinta-feira (27), companhia informou que fundos controlados pelos irmãos Muffato adquiriram uma posição acionária de 10,3%
Anvisa manda recolher lotes de sabão líquido famoso por contaminação; veja quais são e o que fazer
Medida da Anvisa vale para lotes específicos e inclui a suspensão de venda e uso; produto capilar de outra marca também é retirado do mercado
O “bom problema” de R$ 40 bilhões da Axia Energia (AXIA3) — e como isso pode chegar ao bolso dos acionistas
A Axia Energia quer usar parte de seus R$ 39,9 bilhões em reservas e se preparar para a nova tributação de dividendos; entenda
Petrobras (PETR3) cai na bolsa depois de divulgar novo plano para o futuro; o que abalou os investidores?
Novo plano da Petrobras reduz capex para US$ 109 bi, eleva previsão de produção e projeta dividendos de até US$ 50 bi — mas ações caem com frustração do mercado sobre cortes no curto prazo
Stranger Things vira máquina de consumo: o que o recorde de parcerias da Netflix no Brasil revela sobre marcas e comportamento do consumidor
Stranger Things da Netflix parece um evento global que revela como marcas disputam a atenção do consumidor; entenda
Ordinários sim, extraordinários não: Petrobras (PETR4) prevê dividendos de até US$ 50 bilhões e investimento de US$ 109 bilhões em 5 anos
A estatal destinou US$ 78 bilhões para Exploração e Produção (E&P), valor US$ 1 bilhão superior ao do plano vigente (2025-2029); o segmento é considerado crucial para a petroleira
Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4) pagarão dividendos e JCP bilionários aos acionistas; confira prazos e quem pode receber
O banco pagará um total de R$ 23,4 bilhões em proventos aos acionistas; enquanto a mineradora distribui R$ 3,58 por ação
Embraer (EMBJ3) pede truco: brasileira diz que pode rever investimentos nos EUA se Trump não zerar tarifas
A companhia havia anunciado em outubro um investimento de R$ 376 milhões no Texas — montante que faz parte dos US$ 500 milhões previstos para os próximos cinco anos e revelados em setembro
A Rede D’Or (RDOR3) pode mais: Itaú BBA projeta potencial de valorização de mais de 20% para as ações
O preço-alvo passou de R$ 51 para R$ 58 ao final de 2026; saiba o que o banco vê no caminho da empresa do setor de saúde
