Ação da CBA ganha fôlego na bolsa e sobe quase 6% após venda de participação da Alunorte; chegou a hora de incluir CBAV3 na carteira?
A siderúrgica se desfez da participação acionária na companhia, de 3,03%, por R$ 236,8 milhões para a Glencore
A semana termina com as ações da Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), a CBA, com fortes ganhos, chegando a operar entre as maiores altas da bolsa brasileira.
Nesta sexta-feira (22), os papéis da companhia subiram 5,46%, negociados a R$ 6,18. As ações fecharam em alta de 6,80%, a R$ 6,20. Em 2024, as ações CBAV3 dão um salto de 14,90%. Atualmente, a empresa vale R$ 3,82 bilhões na bolsa.
A euforia dos investidores com as ações da companhia aconteceu na sessão seguinte à divulgação do contrato firmado para a venda da participação acionária na Alunorte.
- VEJA MAIS: 40% dos gestores apontam o setor de serviços básicos como o favorito para investir agora – veja um papel que pode disparar e pagar dividendos neste cenário.
A venda da participação na Alunorte
O acordo foi realizado com uma subsidiária integral da gigante Glencore, pelo valor total de R$ 236,8 milhões. Com isso, a siderúrgica brasileira se desfez de seus 3,03%.
Segundo o comunicado divulgado na quinta-feira (21) pela companhia, a operação está alinhada com a estratégia da CBA de concentrar-se em seu principal segmento de atuação.
A companhia, que já possui autossuficiência na produção de alumina, considera a integração na cadeia produtiva como um de seus diferenciais competitivos.
Leia Também
A alumina, ou óxido de alumínio, é um composto químico intermediário no processo de fabricação em segmentos industriais, enquanto o alumínio é o produto final amplamente utilizado em setores como construção civil, transporte e embalagens.
Segundo a CBA, a efetivação do negócio ainda depende de aprovação em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Alunorte, cuja data de realização ainda não foi definida.
Com a conclusão da transação, a companhia deixará de receber parte da produção de alumina da Alunorte, bem como de comercializar o excedente desse material.
- Seu plano ideal para a aposentadoria: guia do Seu Dinheiro ajuda a se planejar para o futuro; cadastre-se e acesse gratuitamente
Comprar ou vender as ações da CBA?
Embora reconheça a estratégia da companhia, o BTG Pactual manteve a recomendação neutra para as ações CBAV3, com preço-alvo de R$ 6,50 em 12 meses. O valor indica um potencial de valorização de cerca de 11% sobre o fechamento anterior da ação.
Para os analistas, a transação é muito relevante e está alinhada com a estratégia da Companhia Brasileira de Alumínio de focar no seu negócio principal.
Segundo o banco, o mercado de alumínio também tem se mostrado favorável, com preços acima de US$ 2.600 por tonelada, impulsionados pela eliminação de subsídios de exportação na China e por interrupções na cadeia de suprimentos de bauxita e alumina.
“Temos visto a CBA com bons olhos e acreditamos que essa notícia gerará uma reação positiva no mercado”, afirmam os analistas Leonardo Correa e Marcelo Arazi.
“Além disso, a operação traz um impulso inesperado para reduzir o endividamento, posicionando a CBA como a empresa com a redução mais rápida de dívida em nossa cobertura, passando de um pico de 10x para 3x em poucos trimestres”, afirma o banco.
O nível de alavancagem da CBA desde 2023 tem sido uma das principais preocupações do mercado envolvendo a companhia, que já atingiu picos de quase 10x de endividamento.
“No entanto, desde o início de 2024, a alavancagem tem diminuído gradualmente, graças à melhora no desempenho operacional e aos preços mais fortes das commodities”, diz o BTG.
O banco também aponta como positivo o compromisso da empresa com a redução de riscos envolvendo o negócio e a flexibilidade para ajustar investimentos conforme o mercado.
Por conta disso, os analistas acreditam que a alavancagem da CBA pode chegar a 2x dívida líquida/Ebitda nos próximos trimestres.
Com base nas condições de mercado atuais, o BTG também projeta um Ebitda de cerca de R$ 2 bilhões em 2025. Esse cenário considera um câmbio de R$ 5,3 (atualmente em R$ 5,8) e o preço do alumínio em US$ 2.400 por tonelada (agora em US$ 2.630).
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
