O último corte: juros na China, discursos de membros do Fed e expectativas sobre a ata do Copom; confira o que mexe com as bolsas hoje
Decisões de política monetária dão o tom dos principais índices globais nesta segunda-feira, enquanto investidores aguardam semana pesada de indicadores e falas de autoridades
Nos antigos filmes chanbaras — isto é, histórias que se passavam no Japão feudal dos guerreiros samurais —, alguns estilos de filmagem e montagem de cenas ficaram famosos.
Um deles — você certamente já viu — é o combate entre espadas onde, em um piscar de olhos, há um ataque simultâneo entre os guerreiros.
Depois de uma pausa grave, é escolhido o perdedor: aquele que aparece dramaticamente cortado e que só se dá conta alguns segundos depois, quando o sangue começa a espirrar e o guerreiro cai no chão (desculpe pela cena em uma manhã de segunda-feira, mas ela fará sentido).
Depois de uma semana onde o lendário Federal Reserve (o Banco Central dos Estados Unidos) cortou os juros em 0,50 ponto percentual (p.p.), o Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) também reduziu as suas principais taxas na noite do último domingo.
Além disso, a autoridade monetária chinesa fez uma injeção de liquidez equivalente a US$ 10,6 bilhões. É uma tentativa de colocar a economia de volta nos trilhos.
Em um primeiro momento, pode-se dizer que o movimento deu algum resultado: as bolsas na Ásia fecharam em alta e a abertura na Europa tenta sustentar o viés positivo, mas com os olhos voltados para a quarta-feira, quando acontece a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
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Já os futuros de Nova York também sobem com a expectativa em relação às falas de autoridades do Federal Reserve ao longo dos próximos dias.
Por aqui, os brasileiros esperam a publicação da prévia da inflação e da ata da mais recente reunião do Copom, que elevou os juros em 0,25 p.p. — no mesmo dia do corte nas taxas norte-americanas.
O que você precisa saber hoje
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NOVO COMANDO
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NA JUSTIÇA
Cartas contra Elon Musk: criadora do jogo Cards Against Humanity processa SpaceX por invasão e danos a propriedade. A empresa é dona de terreno próximo à fronteira dos EUA com o México, o qual a companhia de Musk estaria usando como canteiro de obras e depósito de entulho.
SUPEROU AS MAQUININHAS
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