Foi por pouco: Ibovespa mira em Campos Neto, revisão de gastos e Caged na busca por novos recordes
Mercados financeiros internacionais amanhecem em compasso de espera pelo balanço da Nvidia, que será divulgado apenas depois do fechamento
O Ibovespa estabeleceu na terça-feira (27) uma nova máxima intradiária. O principal índice de ações da B3 atingiu 137.212,64 pontos no melhor momento da sessão de ontem.
A reação dos investidores à escolha de um novo CEO para a Vale e a desaceleração do IPCA-15 seguraram a bolsa perto do topo durante quase todo o pregão.
Nos minutos finais, já no ajuste do índice, o Ibovespa perdeu os 137 mil pontos para fechar em queda de 0,08%.
Quase como um gol sofrido nos minutos finais no futebol — ou aquele arremesso certeiro do adversário já com o cronômetro estourado no basquete —, a bolsa brasileira acabou se alinhando à perda de fôlego em Wall Street.
Hoje, o dia amanheceu sem uma direção clara nos mercados financeiros internacionais. Os investidores estão em compasso de espera em relação ao balanço da Nvidia, mas ele será divulgado somente depois do fechamento das bolsas.
Por aqui, os participantes do mercado monitoram a participação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento do Santander Brasil (10h). Também aguardam a divulgação da agenda de revisão de gastos do governo (11h) e a atualização dos dados do Caged de julho (14h30).
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Os investidores vivem um momento no qual tentam antecipar de quanto será o corte dos juros nos Estados Unidos em setembro e se o Copom vai aumentar a taxa Selic no Brasil.
De qualquer modo, o Ibovespa mantém o flerte com novos recordes. E uma situação curiosa apenas na aparência tem potencial para se transformar em uma oportunidade para que a bolsa alce voos ainda mais altos em um futuro próximo.
Embora esteja perto das máximas nominais, o índice ainda está mais de 40% abaixo de seu pico histórico em dólar.
O que você precisa saber hoje
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DANÇA DAS CADEIRAS
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ENCHEU O BOLSO
Gestora do “Warren Buffett de Londrina” aumenta participação na MRV (MRVE3). Real Investor, de César Paiva, alcançou 5% de participação na companhia.
MUDOU DE IDEIA
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APOSTAS ESPORTIVAS
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