Bolsas da China vão do ‘dragão de madeira’ ao ‘touro de ouro’ com nova rodada de estímulos — mas índices globais caem de olho em dados da semana
Nos próximos dias serão publicados os números de emprego nos Estados Unidos, que darão pistas sobre o futuro dos juros norte-americanos

O ano novo chinês começou em fevereiro deste ano, dando início ao período de reinado do Dragão de Madeira. Porém, as bolsas na China continental foram agraciadas por outro animal mitológico: o touro de ouro.
Os índices chineses reagem à nova rodada de estímulos de Pequim, que tenta segurar as pontas da economia em desaceleração do país.
O banco central chinês anunciou hoje novos incentivos ao setor imobiliário, estimulando as bolsas antes do feriado local que começa amanhã e vai até a sexta-feira.
Assim, o índice Shanghai Composto avançou 8,06%, o maior ganho diário em 16 anos, enquanto o Shenzhen saltou 10,93%.
Por falar em saltos vertiginosos, o minério de ferro também fechou em forte alta durante a madrugada no Brasil. Lá no porto de Dalian, na China, o avanço foi de mais de 10%, o que deve voltar a favorecer as mineradoras da bolsa brasileira.
Ainda na Ásia, a bolsa de Tóquio destoou do “touro de ouro” — e ficou com um animal bastante temeroso, o gigante “urso de metal” —, fechando em queda, diante das preocupações envolvendo as eleições locais.
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E a maioria das bolsas mundo afora segue o “urso de metal” do Japão. A abertura na Europa é negativa, enquanto os futuros de Wall Street também começam o dia no vermelho.
Nos Estados Unidos, os índices futuros recuam após uma semana em que o S&P 500 fechou próximo das máximas históricas.
Além disso, são esperados os dados de emprego no país, que podem trazer um sinal dos astros para o futuro dos juros por lá.
De cara, o presidente do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, dá a largada na semana com um discurso nesta segunda-feira. Nele, os investidores devem buscar sinais do futuro dos juros nos Estados Unidos.
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