O investidor gringo não vai salvar a bolsa brasileira: 2025 será um ano longo para quem investe em ações na B3, segundo o BTG
Atualmente existe uma alocação em bolsa muito baixa em relação à média histórica e valuations descontados na B3 — mas o banco não vê gatilhos de alta mesmo assim; entenda

Há muito se fala que a bolsa brasileira está barata e que a retomada do fluxo estrangeiro poderia fazer o Ibovespa voltar a andar. No entanto, para o BTG Pactual, nem mesmo o investidor gringo será capaz de salvar as ações locais em 2025.
É fato que atualmente existe uma alocação em bolsa muito baixa em relação à média histórica, tanto entre investidores locais como estrangeiros.
Também é verdade que os valuations de boa parte das ações brasileiras estão descontados apesar dos resultados financeiros positivos, especialmente após a draga vista nos pregões recentes.
No entanto, a volta do apetite dos estrangeiros pela B3 não seria o suficiente para fazer a bolsa subir em 2025.
“Algumas pessoas vêm alimentando a expectativa de que investidores estrangeiros possam aumentar sua exposição às ações domésticas, ajudando os mercados. Podemos afirmar que esse ainda não é o sentimento dos investidores estrangeiros. Sim, há uma percepção quase consensual de que as avaliações estão baratas. Mas o gatilho para ações domésticas parece distante demais”, disse o banco, em relatório.
O investidor gringo não vai salvar a bolsa brasileira
A última janela de fluxo estrangeiro aconteceu no ano passado, quando os gringos se animaram com a expectativa de que o arcabouço fiscal adiaria o risco ligado às contas públicas do Brasil por muitos anos à frente.
Leia Também
Agora, o cenário é diametralmente inverso. É bastante improvável que qualquer investidor consiga passar um dia sequer no mercado brasileiro sem ouvir falar da incerteza fiscal — e até o fantasma de uma dominância fiscal no país começou a assombrar e piorar a percepção de risco do país.
Não à toa, grandes gestores brasileiros, como Luis Stuhlberger, da Verde, e a Kinea Investimentos, começaram a apostar contra a bolsa local e construíram posições vendidas na renda variável doméstica.
É por isso que os analistas do BTG avaliam que as empresas brasileiras estão baratas em termos de múltiplos — e podem ficar ainda mais descontadas devido à falta de gatilhos por, pelo menos, mais seis meses.
Além disso, o câmbio é outro fator de preocupação. O real já se desvalorizou 25% contra o dólar desde o início do ano, atualmente negociado na casa de R$ 6,20 — e o banco prevê que a moeda brasileira pode ficar ainda mais desajustada daqui para frente.
“Tivemos a impressão de que há potencialmente uma boa quantidade de capital que poderia ser redirecionada para o Brasil, se o governo jogar as cartas certas no lado fiscal. Contudo, o fluxo de notícias recentes foi visto como muito negativo, com as esperanças de melhorias no curto prazo praticamente desaparecendo”, disse o BTG.
Isso não significa que não existam ações com bons pontos de entrada na B3 e capazes de oferecer retornos atrativos daqui para frente.
Para o BTG, a melhor opção para quem quer realizar alocações em renda variável na bolsa é priorizar as empresas que geram caixa no curto prazo, pagam bons dividendos e se beneficiam de um dólar mais forte.
Com isso em mente, os analistas selecionaram 16 papéis da bolsa brasileira para investir durante o “modo de sobrevivência” ao caos do mercado brasileiro — e a Petrobras (PETR4) está entre eles. Confira aqui a lista completa.
XP Malls (XPML11) vende participação em nove shoppings por R$ 1,6 bilhão, e quem sai ganhando é o investidor; cotas sobem forte
A operação permite que o FII siga honrando com as contas à pagar, já que, em dezembro deste ano, terá que quitar R$ 780 milhões em obrigações
Mercado Livre (MELI34) nas alturas: o que fez os analistas deste bancão elevarem o preço-alvo para as ações do gigante do e-commerce
Os analistas agora projetam um preço-alvo de US$ 3.200 para as ações do Meli ao final de 2026; entenda a revisão
As maiores altas e quedas do Ibovespa em agosto: temporada de balanços 2T25 dita o desempenho das ações
Não houve avanços ou recuos na bolsa brasileira puxados por setores específicos, em um mês em que os olhos do mercado estavam sobre os resultados das empresas
Ibovespa é o melhor investimento do mês — e do ano; bolsa brasileira pagou quase o dobro do CDI desde janeiro
O principal índice de ações brasileiras engatou a alta em agosto, impulsionado pela perspectiva de melhora da inflação e queda dos juros — no Brasil e nos EUA
Agora é a vez do Brasil? Os três motivos que explicam por que ações brasileiras podem subir até 60%, segundo a Empiricus
A casa de análise vê um cenário favorável para as ações e fundos imobiliários brasileiros, destacando o valor atrativo e os gatilhos que podem impulsionar o mercado, como o enfraquecimento do dólar, o ciclo de juros baixos e as eleições de 2026
Ibovespa ignora NY, sobe no último pregão da semana e fecha mês com ganho de 6%
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia em alta, rondando aos R$ 5,42, depois da divulgação de dados de inflação nos EUA e com a questão fiscal no radar dos investidores locais
Entram Cury (CURY3) e C&A (CEAB3), saem São Martinho (SMTO3) e Petz (PETZ3): bolsa divulga terceira prévia do Ibovespa
A nova composição do índice entra em vigor em 1º de setembro e permanece até o fim de dezembro, com 84 papéis de 81 empresas
É renda fixa, mas é dos EUA: ETF inédito para investir no Tesouro americano com proteção da variação do dólar chega à B3
O T10R11 oferece acesso aos Treasurys de 10 anos dos EUA em reais, com o bônus do diferencial de juros recorde entre Brasil e EUA
Ibovespa sobe 1,32% e crava a 2ª maior pontuação da história; Dow e S&P 500 batem recorde
No mercado de câmbio, o dólar à vista terminou o dia com queda de 0,20%, cotado a R$ 5,4064, após dois pregões consecutivos de baixa
FIIs fora do radar? Santander amplia cobertura e recomenda compra de três fundos com potencial de dividendos de até 17%; veja quais são
Analistas veem oportunidade nos segmentos de recebíveis imobiliários, híbridos e hedge funds
Batalha pelo galpão da Renault: duas gestoras disputam o único ativo deste FII, que pode sair do mapa nos dois cenários
Zagros Capital e Tellus Investimentos apresentam propostas milionárias para adquirir galpão logístico do VTLT11, locado pela Renault
Para o BTG, esta ação já apanhou demais na bolsa e agora revela oportunidade para investidores ‘corajosos’
Os analistas já avisam: trata-se de uma tese para aqueles mais tolerantes a riscos; descubra qual é o papel
Não é uma guerra comercial, é uma guerra geopolítica: CEO da AZ Quest diz o que a estratégia de Trump significa para o Brasil e seus ativos
Walter Maciel avalia que as medidas do presidente norte-americano vão além da disputa tarifária — e explica como os brasileiros devem se posicionar diante do novo cenário
É hora de voltar para as ações brasileiras: expectativa de queda dos juros leva BTG a recomendar saída gradual da renda fixa
Cenário se alinha a favor do aumento de risco, com queda da atividade, melhora da inflação e enfraquecimento do dólar
Dólar e bolsa sobem no acumulado de uma semana agitada; veja as maiores altas e baixas entre as ações
Últimos dias foram marcados pela tensão entre EUA e Brasil e também pela fala de Jerome Powell, do BC norte-americano, sobre a tendência para os juros por lá
Rumo ao Novo Mercado: Acionistas da Copel (CPLE6) aprovam a migração para nível elevado de governança na B3 e a unificação de ações
Em fato relevante enviado à CVM, a companhia dará prosseguimento às etapas necessárias para a efetivação da mudança
“Não acreditamos que seremos bem-sucedidos investindo em Nvidia”, diz Squadra, que aposta nestas ações brasileiras
Em carta semestral, a gestora explica as principais teses de investimento e também relata alguns erros pelo caminho
Bolsas disparam com Powell e Ibovespa sobe 2,57%; saiba o que agradou tanto os investidores
O presidente do Fed deu a declaração mais contundente até agora com relação ao corte de juros e levou o dólar à vista a cair 1% por aqui
Rogério Xavier revela o ponto decisivo que pode destravar potencial para as ações no Brasil — e conta qual é a aposta da SPX para ‘fugir’ do dólar
Na avaliação do sócio da SPX, se o Brasil tomar as decisões certas, o jogo pode virar para o mercado de ações local
Sequóia III Renda Imobiliária (SEQR11) consegue inquilino para imóvel vago há mais de um ano, mas cotas caem
O galpão presente no portfólio do FII está localizado na Penha, no Rio de Janeiro, e foi construído sob medida para a operação da Atento, empresa de atendimento ao cliente