Nubank: cofundadora e executivos embolsam R$ 60 milhões em nova venda de ações
Cris Junqueira vendeu o equivalente a US$ 8,450 milhões (R$ 42 milhões) em ações do Nubank após resultado do quarto trimestre do banco digital

Depois de mais um bom resultado no quarto trimestre e do rali recente na bolsa, alguns dos principais executivos do Nubank aproveitaram para vender suas ações. Entre eles, a cofundadora do banco digital do cartão roxo, Cristina Junqueira.
No total, eles colocaram US$ 12 milhões no bolso com a venda dos papéis — o equivalente a R$ 60 milhões no câmbio atual, de acordo com informações prestadas à SEC, o órgão regulador do mercado de capitais nos Estados Unidos.
Quem vai levar a maior parte do dinheiro para casa é a confundadora do banco digital. Ela vendeu 845.000 ações do Nubank por um total de US$ 8,45 milhões (R$ 42 milhões). Lembrando que o Nubank possui ações na Bolsa de Nova York (Nyse).
Aliás, Cris Junqueira já havia vendido 1 milhão de papéis em novembro e embolsou US$ 8,8 milhões com a transação. Mesmo com as vendas, ela permanece com uma participação da ordem de 2,5% do capital do banco.
- 4T23: Interpretar os números do balanço de uma empresa não é tarefa fácil. Por isso, os analistas da Empiricus vão “traduzir” todos aqueles dados para que você invista melhor e monte uma carteira mais rentável. Clique aqui para receber as análises do 4T23 em primeira mão GRATUITAMENTE.
Nubank: executivos e fundos vendem ações
Na expectativa dos bons resultados, as ações do Nubank começaram o ano com uma alta de mais de 20% em Nova York.
Além de Cris Junqueira, outros três executivos aproveitaram o momento para vender uma parte de seus papéis: Henrique Fragelli, diretor de riscos; Vitor Olivier, diretor de tecnologia e Anita Sands, membro do conselho de administração.
Leia Também
Vale destacar que não há nada errado nesse tipo de operação. Um dos objetivos da abertura de capital do Nubank, inclusive, foi dar saída aos fundos que financiaram o crescimento da fintech no início.
No total, esses investidores já venderam o equivalente a US$ 10,5 bilhões em ações, de acordo com cálculos do JP Morgan.
Além dos fundos, os principais executivos do Nubank vêm se desfazendo de uma parte de suas ações no mercado.
Em agosto passado, por exemplo, o CEO do banco digital, David Vélez, vendeu 3% da sua posição no banco do cartão roxo por US$ 191 milhões. O objetivo foi financiar a entidade filantrópica VelezReys+, que ele criou ao lado da esposa.
De todo modo, o mercado não costuma ver as vendas com bons olhos. Afinal, se quem mais conhece a companhia está vendendo, por que alguém deveria comprar?
Os analistas que cobrem o Nubank são praticamente unânimes sobre as perspectivas para o banco digital.
A única controvérsia reside justamente no preço da ação, já que para alguns deles as cotações atuais já refletem o cenário otimista para os negócios da fintech.
LEIA TAMBÉM:
- Nubank desfila com lucro de US$ 361 milhões no 4T23 e rentabilidade acima dos concorrentes
- Adeus, Nubank: Itaú BBA tira fintech da carteira Top 5 e coloca ações de outro banco no lugar
- México pode ser um ‘outro Brasil’ para o Nubank, diz Vélez, CEO do banco digital
Por fim, é importante lembrar que os principais executivos do Nubank recebem as ações como parte do pacote de remuneração.
Apenas no ano passado, eles ganharam o equivalente a US$ 289 milhões em papéis do banco, de acordo com informações do último balanço.
Procurado, o Nubank não se manifestou até a publicação desta matéria. Posteriormente, a assessoria de imprensa do banco enviou o seguinte posicionamento:
"Conforme informado em formulários arquivados na SEC, alguns executivos venderam ações da Nu Holdings Ltd., por motivos de gestão pessoal de patrimônio e liquidez. A Diretoria do Nubank é remunerada por salário fixo e planos de renda variável (ações) de longo prazo, sem bônus em dinheiro."
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam