Fundo imobiliário pioneiro em energias limpas salta 21% no ano lidera lista de maiores altas dos FIIs em 2024
O percentual fica muito acima do IFIX, índice que reúne os principais FIIs da B3 e avançou 2,14% até agora

Depois de alguns meses liderando a lista de maiores altas do IFIX em 2024, o fundo imobiliário Mérito Desenvolvimento Imobiliário (MFII11) perdeu o posto e ficou com o segundo lugar neste mês. O novo campeão entre os ativos que compõem a carteira do principal índice de FIIs da B3, é o Suno Energia Limpas (SNEL11).
Os dados são de um levantamento realizado pela Quantum Finance para o Seu Dinheiro e mostram que o SNEL11 sobe 21,24% neste ano, considerando o preços ajustados por proventos até o fechamento da última quinta-feira (5). O percentual fica muito acima do próprio IFIX, que avançou 2,14% na mesma janela.
- Você pode se interessar: Analista entrevistado pelo SD Select revela as 5 top picks no setor de FII para comprar agora.
Já o MFII11, que aparece na segunda posição, registra um retorno de 20,9% no mesmo período. Completa o pódio o Riza Arctium Real Estate (RZAT11), com ganhos de 17,8%. Confira a lista completa com os dez maiores retornos positivos do IFIX em 2024.
Nome do Ativo | Ticker | Retorno |
SUNO ENERGIAS LIMPAS | SNEL11 | 21,24% |
MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I | MFII11 | 20,90% |
RIZA ARCTIUM REAL ESTATE | RZAT11 | 17,85% |
CARTESIA RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS | CACR11 | 16,02% |
SUNO FOF | SNFF11 | 13,30% |
BLUEMACAW LOGÍSTICA | BLMG11 | 13,27% |
TIVIO RENDA IMOBILIARIA | TVRI11 | 12,92% |
VALORA CRI CDI | VGIR11 | 12,63% |
KINEA HIGH YIELD CRI | KNHY11 | 12,49% |
KINEA UNIQUE HY CDI | KNUQ11 | 12,46% |
Fundo imobiliário SNEL11 é pioneiro em energias limpas
Campeão em retorno no ano até agora, SNEL11 é o primeiro fundo imobiliário com foco em energia renovável da B3. Lançado no final de 2022, o FII abriu as negociações das cotas na bolsa em dezembro de 2023. De lá para cá, tem atraído novos investidores e ultrapassou a marca dos 10 mil cotistas em julho.
O Seu Dinheiro conversou com o responsável ténico pelo fundo, Rafael Menezes, pouco antes da listagem. Na época, Menezes, que também é especialista em projetos solares, revelou que a projeção de retorno era de 20% ao ano.
Vale destacar que também é possível se expor a energias limpas por meio de empresas listadas. Mas, segundo o especlialista, o fundo imobiliário oferece uma série de vantagens ante as companhias de capital aberto.
Leia Também
- VEJA TAMBÉM: você pode ser o próximo ganhador da Mega Millions – loteria americana que sorteia prêmio de R$ 4,5 bilhões nesta semana; veja como jogar
Uma delas é a eficiência tributária da classe. “O FII investe diretamente nos projetos, não precisa da figura de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), por exemplo, cuja receita é tributada. Por conta disso conseguimos ter um retorno maior em condições iguais”, explica o consultor.
Ainda dentro da seara dos impostos, outro ponto positivo é que os dividendos dos fundos imobiliários com mais de 100 cotistas, como é o caso do SNEL11, são isentos de Imposto de Renda (IR).
Além disso, o próprio modelo de negócio escolhido para o fundo, de geração distribuída — ou seja, com a energia gerada próximo ou no próprio local de consumo —, traz uma grande vantagem: a flexibilidade de tarifas.
“Uma empresa de geração centralizada, como é o caso das companhias de capital aberto, precisa participar de leilões e trabalhar por um preço de energia da ordem de R$ 200 por megawatt-hora (Mwh). Já no SNEL11 acessamos uma base de clientes que paga uma tarifa muito mais cara, de cerca de R$ 900 por Mwh”, citou Menezes na época.
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)
IPO reverso tem sido atalho das empresas para estrear na bolsa durante seca de IPOs; entenda do que se trata e quais os riscos para o investidor
Velocidade do processo é uma vantagem, mas o fato de a estreante não precisar passar pelo crivo da CVM levanta questões sobre a governança e a transparência de sua atuação
Ainda mais preciosos: ouro atinge novo recorde e prata dispara para máxima em décadas
Tensões fiscais e desconfiança em moedas fortes como o dólar levam investidores a buscar ouro e prata
Sparta mantém posição em debêntures da Braskem (BRKM5), mas fecha fundos isentos para não prejudicar retorno
Gestora de crédito privado encerra captação em fundos incentivados devido ao excesso de demanda
Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro
Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso
Bitcoin (BTC) recupera os US$ 114 mil após ‘flash crash’ do mercado com Donald Trump. O que mexe com as criptomoedas hoje?
A maior criptomoeda do mundo voltou a subir nesta manhã, impulsionando a performance de outros ativos digitais; entenda a movimentação
Bolsa fecha terceira semana no vermelho, com perdas de 2,44%; veja os papéis que mais caíram e os que mais subiram
Para Bruna Sene, analista de renda variável na Rico, “a tão esperada correção do Ibovespa chegou” após uma sequência de recordes históricos
Dólar avança mais de 3% na semana e volta ao patamar de R$ 5,50, em meio a aversão ao risco
A preocupação com uma escalada populista do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o real apresentar de longe o pior desempenho entre divisas emergentes e de países exportadores de commodities
Dólar destoa do movimento externo, sobe mais de 2% e fecha em R$ 5,50; entenda o que está por trás
Na máxima do dia, divisa chegou a encostar nos R$ 5,52, mas se desvalorizou ante outras moedas fortes
FII RBVA11 avança na diversificação e troca Santander por nova locatária; entenda a movimentação
O FII nasceu como um fundo imobiliário 100% de agências bancárias, mas vem focando na sua nova meta de diversificação
O mercado de ações dos EUA vive uma bolha especulativa? CEO do banco JP Morgan diz que sim
Jamie Dimon afirma que muitas pessoas perderão dinheiro investindo no setor de inteligência artificial
O que fez a Ambipar (AMBP3) saltar mais de 30% hoje — e por que você não deveria se animar tanto com isso
As ações AMBP3 protagonizam a lista de maiores altas da B3 desde o início do pregão, mas o motivo não é tão inspirador assim
Ação do Assaí (ASAI3) ainda está barata mesmo após pernada em 2025? BB-BI revela se é hora de comprar
Os analistas do banco decidiram elevar o preço-alvo das ações ASAI3 para R$ 14 por ação; saiba o que fazer com os papéis
O que esperar dos mercados em 2026: juros, eleições e outros pilares vão mexer com o bolso do investidor nos próximos meses, aponta economista-chefe da Lifetime
Enquanto o cenário global se estabiliza em ritmo lento, o país surge como refúgio — mas só se esses dois fatores não saírem do trilho
Tempestade à vista para a Bolsa e o dólar: entenda o risco eleitoral que o mercado ignora
Os meses finais do ano devem marcar uma virada no tempo nos mercados, segundo Ricardo Campos, CEO e CIO da Reach Capital