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Liliane de Lima

É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.

FIRME E FORTE

Dólar sobe e retoma o patamar de R$ 5 nas máximas do dia— agora para ficar?

Próximo à abertura do Ibovespa, o dólar renovou a máxima intradiária a R$ 5,0010 (+0,65%) no mercado à vista

Liliane de Lima
5 de fevereiro de 2024
11:59 - atualizado às 14:53
Dólar x Real qual será o preço da moeda norte-americana no futuro
Imagem: Montagem Seu Dinheiro

Um dos brinquedos mais disputados dos parques de diversões é a montanha-russa. Mas, no mercado financeiro, o movimento de sobe e desce costuma demonstrar a incerteza dos investidores sobre um determinado ativo. Um dos ocupantes do carrinho é sempre o dólar

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A moeda norte-americana volta a subir ante o real nesta segunda-feira (5) e ultrapassou a marca psicológica de R$ 5,00. 

Após a abertura do Ibovespa, o dólar renovou a máxima intradiária a R$ 5,0181 (+1,00%) no mercado à vista. Desde então, a moeda permanece no patamar um pouco acima de R$ 5,00 

Mas o movimento de valorização do dólar não se restringe à economia brasileira e aos pares emergentes. O indicador DXY, que compara a moeda a cesta de seis moedas globais como euro e libra, avança 0,50%, a 104.441 pontos.

Por que o dólar sobe? 

Os movimentos recentes de alta e queda do dólar estão, quase sempre, atrelados à política monetária dos Estados Unidos, que é o país emissor da moeda. Hoje não é diferente. 

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Sendo assim, as declarações de Jerome Powell nas últimas 24 horas repercutem, como uma forte força na inércia e da gravidade nos trilhos da montanha-russa. 

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O presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, afirmou que a autoridade monetária deve esperar mais tempo para começar a reduzir os juros na maior economia do mundo. 

Em entrevista ao programa “60 Minutes”, da CBS, Powell também disse que deve ser “prudente” para decidir sobre o afrouxamento monetário, visto que a inflação segue acima da meta de 2%,. 

Vale lembrar que a inflação e o mercado de trabalho ainda robusto têm dificultado o trabalho do Fed em reduzir os juros.

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Na última sexta-feira (2), o relatório oficial do mercado de trabalho apontou a abertura de 353 mil empregos em janeiro, segundo o Departamento do Trabalho do país. O dado veio muito acima do consenso de mercado de abertura de 185 mil postos de trabalho.

Vale ressaltar que o payroll foi divulgado dois dias depois de o Federal Reserve (Fed) manter os juros inalterados, na faixa de 5,25% a 5.50% ao ano, e praticamente descartar a possibilidade de corte em março.

Com o dado de trabalho, o mercado começou a precificar eventual redução nos juros norte-americano em junho ou julho.

Nesta segunda-feira, a probabilidade de corte de juros em julho é de cerca de 95,3%, segundo a ferramenta FedWatch, de monitoramento do CME Group. 

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A expectativa é que o Fed reduza os juros em três cortes de 0,25 pontos percentuais, o que levaria a taxa da maior economia do mundo ao intervalo de 4,25% a 4,50% no final de 2024. 

Juros e dólar: qual a relação? 

As declarações de Powell reforçaram a cautela dos mercados. Afinal, quanto mais o Fed demorar em reduzir as taxas de juros, mais o dólar tende a se beneficiar, já que investimentos de renda fixa cotados na moeda se tornam mais atraentes. 

Esse movimento pode ser observado nos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys — que voltam a operar acima de 4% após a última decisão do Fed. 

Hoje, os juros projetados para os títulos de 10 anos, referência para o mercado, sobem a 4,125% e de 30 anos, que são referência para o mercado de hipotecas norte-americano, avançam a 4,317%. 

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Em linhas gerais, os Treasurys são considerados o investimento mais seguro do mundo, pelo fato de o governo dos Estados Unidos nunca ter dado calote na história e ainda ser o emissor da moeda — no caso o dólar. 

Em momentos de maior incerteza nos mercados, esses títulos costumam ser usados pelos investidores como “porto seguro”, o que também influencia os yields.

Powell não é o único culpado

Não há dúvidas de que a força-motriz para uma eventual permanência do dólar acima de R$ 5 é a política monetária. 

Mas a cautela doméstica não pode ser descartada. Nesta semana, os trabalhos legislativos são retomados em Brasília e com eles, a volta das negociações de pautas econômicas que ficaram pendentes do ano anterior. 

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Entre eles, a pauta da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores que mais empregam no Brasil, os vetos do presidente Lula ao Orçamento de 2024 e a segunda fase da Reforma Tributária. 

O que esperar do dólar?

A questão que fica agora é se o dólar a R$ 5 (ou perto disso) veio ou não para ficar. Apesar da valorização recente, a percepção do mercado ainda é positiva em relação ao câmbio.

Ou seja, a expectativa é que a valorização da moeda norte-americana em relação ao real seja um movimento temporário. A menos, é claro, que a situação externa piore ou o governo brasileiro dê sinais negativos em relação ao futuro da política fiscal.

Seja como for, apertem os cintos porque a montanha-russa do dólar ainda promete muitas emoções ao longo do ano.

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