Mais um casal na quermesse da bolsa: dois fundos imobiliários empatam como favoritos das corretoras em junho
A quadrilha dos FIIs é liderada por uma dupla tão boa no arrasta-pé dos imóveis que tem conquistado a preferência dos analistas já há algum tempo.
A quermesse da B3 começou com uma quadrilha de empresas lideradas por Vale (VALE3) e Itaú (ITUB4), os papéis favoritos de junho. Agora, é a vez dos fundos imobiliários se apresentarem para a festa junina da bolsa de valores.
E eles têm tudo para fazer uma dança ainda mais animada do que a das ações: ao contrário do Ibovespa, que registra um tombo de 8% no ano, o IFIX — índice que reúne os principais FIIs brasileiros — acumula alta de pouco mais de 1% no mesmo período.
A apresentação junina dos FIIs é liderada por uma dupla tão boa no arrasta-pé dos imóveis que tem conquistado a preferência dos analistas já há algum tempo.
- LEIA TAMBÉM: 5 fundos imobiliários para comprar agora e buscar “aluguéis” na conta em forma de proventos
O primeiro deles é o BTG Pactual Logística (BTLG11), favorito das corretoras há dez meses consecutivos. O FII de logística aparece mais um mês como destaque com quatro recomendações em junho.
Completa o par o TRX Real Estate (TRXF11), fundo focado em renda urbana. Segundo colocado em maio, o TRXF11 volta à primeira posição após também garantir a presença no ‘top 3’ de quatro corretoras.
Confira abaixo quais fundos completam a lista dos favoritos de junho:
Leia Também
Entendendo o FII do Mês: Todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
BTG Pactual Logística (BTLG11)
Se você comprou um chapéu de palha ou camisa xadrez pela internet para se vestir à caráter nas festas juninas, então o BTG Pactual Logística (BTLG11) pode ter feito parte da cadeia que possibilitou que o traje típico chegasse até a sua casa.
Isso porque, apesar de fazer parte do setor imobiliário, o BTLG11 é focado em logística. E é um dos maiores representantes desse segmento — o portfólio do FII é composto por 22 imóveis e mais de 858 mil metros quadrados em Área Bruta Locável (ABL).
Vale destacar que boa parte dessa ABL está concentrada em São Paulo, o que, na visão dos analistas, é uma vantagem competitiva da carteira. “Os galpões logísticos localizados nesta região são mais demandados, geram melhores retornos ao fundo e consequentemente aos cotistas”, afirma o Pagbank.
- Receber aluguéis na conta sem ter imóveis é possível através dos fundos imobiliários: veja as 5 top picks no setor para comprar agora, segundo o analista Caio Araujo
Outro ponto forte é a equipe que faz a condução do portfólio e movimentou o noticiário com anúncios de vendas e aquisições nos últimos meses — incluindo um acordo para a compra de um “pacote” de 11 ativos por R$ 1,75 bilhão.
“A gestão segue com a estratégia de reciclagem e distribuição de ganho de capital, o que contribui para a manutenção do yield [indicador de pagamento de proventos] anualizado em patamar atrativo de 9,1%”, aponta Caio Araújo, analista da Empiricus.
TRX Real Estate (TRXF11)
Uma quermesse não é boa de verdade se não tiver uma ampla variedade de comes e bebes. E, para ajudar a economizar na hora de montar a mesa do milho assado, pamonha, broa, paçoca, arroz doce e muito mais pratos típicos da temporada junina, uma opção são os “atacarejos” alimentícios.
Com preços mais competitivos do que supermercados e os tradicionais mercadinhos de bairros, as marcas que oferecem os descontos de atacadistas com uma proposta para o varejo se popularizaram nos últimos anos e são uma das apostas do segundo FII favorito do mês.
Quase 60% dos inquilinos do TRX Real Estate (TRXF11) fazem parte do setor. Os atacadistas também respondem pela maior parte dos ganhos com locação do portfólio — apenas o Assaí é responsável por 44,9% da receita, enquanto Grupo Mateus e Pão de Açúcar completam o trio de maiores fontes de recursos do FII.
- Como buscar um “aluguel” de R$ 4.432,62 com fundos imobiliários? Caio Araujo, analista de FIIs, encontrou 5 oportunidades que podem te render “aluguéis” todos os meses. Baixe AQUI o relatório gratuito para conhecer todos os FIIs recomendados por ele e a tese de investimento de cada um.
“Gostamos do trabalho da gestão, em especial com transações imobiliárias com varejistas de bandeiras fortes como o grupo Leroy Merlin, Mateus e Carrefour, construindo e locando imóveis e lojas com contratos bem ‘amarrados’ e de longo prazo”, diz o Santander, que estima um yield “atrativo” de 10,5% para o TRXF11 nos próximos 12 meses.
A Genial também considera o FII como uma recomendação positiva para quem busca renda e dividendos.
A corretora destaca ainda que nem só de varejo vive o portfólio do TRX Real Estate: “com gestão ativa, estratégia clara e portfólio diversificado, o fundo mostra potencial de crescimento e retorno atraente, especialmente após negociações recentes visando lucro e redução de alavancagem.”
As ações para ‘evitar ser estúpido’ da gestora cujo fundo rende 8 vezes mais que o Ibovespa
Atmos Capital tem 40% da carteira de R$ 14 bilhões alocada em concessionárias de serviços públicos; veja as ações da gestora
Nasdaq bate à porta do Brasil: o que a bolsa dos ‘todo-poderosos’ dos EUA quer com as empresas daqui?
Em evento em São Paulo, representantes da bolsa norte-americana vieram tentar convencer as empresas de que abrir capital lá não é um sonho tão distante
Ibovespa volta a fazer história: sobe 1,72% e supera a marca de 153 mil pontos antes do Copom; dólar cai a R$ 5,3614
Quase toda a carteira teórica avançou nesta quarta-feira (5), com os papéis de primeira linha como carro-chefe
Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
