Dividendos do Riza Akin (RZAK11) são os menores em mais de dois anos; por que os proventos do fundo imobiliário estão caindo?
A cifra é mais baixa paga pelo FII desde outubro de 2021, quando o portfólio do RZAK11 estava em seus primeiros meses de vida
Quem é cotista do fundo imobiliário Riza Akin (RZAK11) vai receber o depósito mensal de dividendos nesta semana — na próxima sexta-feira (21), para ser mais exata. Mas os investidores notarão que os proventos, de R$ 1 por cota, estão menores.
A cifra é mais baixa paga pelo FII desde outubro de 2021, quando o portfólio do RZAK11 estava em seus primeiros meses de vida e também distribuiu R$ 1 por cota.
Quem acompanha os relatórios gerenciais do fundo, porém, não deve estar surpreso. No último RG, divulgado no início deste mês, a gestão já havia atualizado o guidance de dividendos, que antes ficava entre R$ 1,10 a R$ 1,20 por cota.
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Por que os dividendos do RZAK11 estão menores?
A projeção baixou para a faixa entre R$ 1 e R$ 1,10 por cota. Segundo a gestão, a diminuição "é explicada pela redução da taxa de juros local, principal componente de indexação do carrego das ativos da carteira".
Cerca de 43,8% do portfólio do FII está atrelado ao CDI, indicador que acompanha de perto as variações da taxa básica de juros brasileira, a Selic.
Nos últimos meses, o Banco Central promoveu um ciclo de cortes na taxa, que passou de 13,75% ao ano, em agosto de 2022, para 10,5% ao ano após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de maio de 2024.
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A expectativa para o próximo encontro do Copom, porém, é que o BC interrompa o afrouxamento na próxima reunião, marcada para esta semana, e mantenha a Selic no patamar atual.
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Além da perspectiva de fim dos cortes nos juros, vale destacar que o dividend yield — indicador que mede o retorno de um ativo a partir do pagamento de proventos — acumulado do Riza Akin é de 6,49% neste ano.
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