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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa tem queda generalizada e fica abaixo de 130 mil pontos com cautela do exterior e commodities; dólar sobe

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16 de janeiro de 2024
7:14 - atualizado às 18:52

RESUMO DO DIA: Com a retomada das negociações em Wall Street após o feriado, os mercados acionários vivenciaram mais um dia de cautela e a bolsa brasileira não só acompanhou como zerou os ganhos da véspera.

O Ibovespa fechou em queda de 1,69%, aos 129.294,04 pontos. Já o dólar terminou o dia a R$ 4,9256, com alta de 1,22%, no mercado à vista.

Por aqui, as atenções dos investidores ficaram voltadas ao mercado externo, com a crescente incerteza sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos e a volatilidade das commodities.

Na agenda local, o IBGE divulgou novos dados sobre a atividade econômica. O volume de serviços prestados subiu 0,40% em novembro ante outubro. Na comparação com 2022, porém, houve um recuo de 0,30% no mês.

Lá fora, o dia foi mais intenso. Na Europa, as bolsas encerraram o pregão em tom negativo, repercutindo as falas de dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e o avanço da inflação na Alemanha na base anual.

Os Estados Unidos retomaram as negociações após o feriado do Dia de Martin Luther King Jr. Além da reação aos balanços trimestrais dos bancos Goldman Sachs e Morgan Stanley, os investidores avaliaram a participação do diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller em evento.

Ele afirmou que a inflação está desacelerando, mas ainda é preciso "ter certeza de que o movimento é permanente" para iniciar o ciclo de cortes.

Segundo Waller, o Fed deve reduzir os juros em 0,75 ponto percentual neste ano, com três cortes de 0,25 ponto percentual — o que contrariou as expectativas do mercado de redução entre 1,50 e 1,75 ponto percentual — e mais tarde do que o projetado.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (16):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Com a queda quase generalizada, apenas as ações da SLC Agrícola (SLCE3) fecharam em território positivo no Ibovespa.

Os papéis SLCE3 terminaram o dia com alta de 1,97%, a R$ 18,10.

A perspectiva de redução de juros menos intensa nos Estados Unidos, após declarações de dirigente do Federal Reserve, pressionou os juros futuros em toda curva brasileira, em dia fortemente marcado por volatilidade.

Na ponta negativa, os destaques do dia foram:

  • Raízen (RAIZ4): com a repercussão dos números da prévia operacional da companhia referente ao terceiro trimestre da safra 2023/2024.

As vendas de açúcar caíram 6,8% no período na comparação com o terceiro trimestre da safra 2022/2023. Já as vendas de etanol também recuaram na base anual, com redução de 17,6%.

  • GPA (PCAR3): com a realização dos ganhos recentes, após avançar mais de 22% na véspera e alta volatilidade ao longo do dia.

Os investidores seguem na expectativa de assembleia (AGE) para deliberar o aumento de capital da companhia.

Confira as cinco maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,13-6,18%
CSAN3Cosan ONR$ 18,35-6,14%
AZUL4Azul PNR$ 12,92-5,28%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,79-5,25%
PCAR3GPA ONR$ 4,76-4,80%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em queda de 1,69%, aos 129.294,04 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira acompanhou a cautela do mercado externo, em meio às incertezas sobre a trajetória de queda dos juros nos Estados Unidos.

Por aqui, o IBGE divulgou novos dados sobre a atividade econômica. O volume de serviços prestados subiu 0,40% em novembro ante outubro. Na comparação com 2022, porém, houve um recuo de 0,30% no mês.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York encerram em queda, com os investidores repercutiram balanços trimestrais e declarações de membros do Federal Reserve (Fed).

  • S&P 500: -0,37%, aos 4.765,98 pontos;
  • Dow Jones: -0,62%, aos 37.361,12 pontos;
  • Nasdaq: -0,19%, aos 14.944,35 pontos.

Na agenda de balanços, o Goldman Sach teve resultado melhor do que esperado, enquanto o Morgan Stanley registrou queda na receita no quarto trimestre, o que repercutiu nas ações.

O destaque do dia foram as declarações dodirigente do Federal Reserve (Fed), Christopher Walle. Ele afirmou hoje que o banco central devem cortar os juros neste ano, mas não tão rapidamente quanto o mercado espera, também em menor magnitude.

Waller prevê uma redução de 0,75 ponto percentual na faixa de juros em 2024, sendo três cortes de 0,25 ponto percentual. Ou seja, o ciclo de cortes deve encerrar no intervalo de 4,50% a 4,75% ao ano.

Em geral, o número de cortes é o menor que o mercado esperado, entre 1,75 e 1,50 pontos percentuais, segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar comercial terminou o dia a R$ 4,9256, com alta de 1,22%, no mercado à vista.

A moeda norte-americana ganhou força com a incerteza dos investidores sobre a trajetória de cortes nos juros nos Estados Unidos.

Em destaque, o dirigente do Federal Reserve (Fed), Christopher Waller afirmou hoje que o banco central devem cortar os juros neste ano, mas não tão rapidamente quanto o mercado espera, também em menor magnitude.

Waller prevê uma redução de 0,75 ponto percentual na faixa de juros em 2024, sendo três cortes de 0,25 ponto percentual. Ou seja, o ciclo de cortes deve encerrar no intervalo de 4,50% a 4,75% ao ano.

Em geral, o número de cortes é o menor que o mercado esperado, entre 1,75 e 1,50 pontos percentuais, segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group.

Além disso, a volatilidade das commodities e a escalada de tensão no Oriente Médio também favoreceram os ganhos do dólar hoje.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerram as negociações sem direção única, em sessão marcada por volatilidade e dólar forte.

Os futuros para março do petróleo Brent, referência mundial, fecharam em alta de 0,24%, com o barril a US$ 78,29, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do petróleo WTI, referência para o mercado norte-americano, para fevereiro terminaram o dia em queda de 0,38%, a US$ 72,40 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

NENHUMA AÇÃO SOBE

O dia é de queda generalizada no Ibovespa e nenhuma ação sobe no principal índice da bolsa brasileira.

Confira as maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMEULTVAR
RAIZ4Raízen ONR$ 3,75-6,25%
AZUL4Azul PNR$ 12,79-6,23%
CSAN3Cosan ONR$ 18,53-5,22%
ELET6Eletrobras PNBR$ 46,80-4,82%
BEEF3Minerva ONR$ 6,72-4,82%

Entre as maiores quedas e além do mau humor dos investidores, Raízen lidera as perdas com a repercussão dos números da prévia operacional da companhia referente ao terceiro trimestre da safra 2023/2024.

As vendas de açúcar caíram 6,8% no período na comparação com o terceiro trimestre da safra 2022/2023. As vendas de etanol também recuaram na base anual, com redução de 17,6%.

Eletrobras (ELET6) recua com corte no preço-alvo para ações de R$ 61,60 para R$ 53,50 pelo Itaú BBA.

Em relatório divulgado hoje, os analistas do banco destacam que as recentes mudanças na administração da companhia combinada com atual curva de preços de energia para o mercado libre e a premissa mais conservadora para o riscos hidrológicos são os fatores que motivaram a revisão para baixo das ações.

DÓLAR HOJE

O dólar sustenta alta, ainda repercutindo a cautela dos investidores internacionais. Na comparação com uma cesta de seis moedas globais, que agregam o indicador DXY, a moeda avança 0,78%, aos 103.403 pontos.

Ante o real, o dólar comercial sobe 1,30%, a R$ 4,9296.

A moeda norte-americana ganha fôlego com avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro, os Treasurys, em meio a calibragem de apostas de corte nos juros nos Estados Unidos.

Mais cedo, o diretor do Federal Reserve (Fed) Christopher Waller afirmou que a "inflação está no caminho para retornar à meta de 2%", mas que é incerto determinar o corte nos juros . "Precisamos ter certeza de que a queda na inflação é permanente antes de cortar juros", disse.

Ele ainda afirmou que "ainda preciso de mais dados para ter certeza sobre uma queda sustentada da inflação, que não tenha repiques ou resistência excessiva".

Para o dirigente o Fed deve cortar cerca de 0,75 ponto percentual ao longo do ano — ou seja, três reduções de 0,25 ponto percentual.

GAFISA (GFSA3): MAIOR QUEDA DA B3

As ações da Gafisa (GFSA3) zeraram os ganhos da semana e operam como a maior queda da B3 nesta terça-feira (16). GFSA3 cai 12,76%, a R$ 13,61.

Os papéis realizam os ganhos em meio à mobilização de fundos contra a gestora da companhia, Esh Capital — que convocou uma reunião para o dia 7 de fevereiro para deliberar a suspensão dos direitos do empresário Nelson Tanure na construtora.

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CHEGOU A HORA DE COLOCAR CVC (CVCB3) NA MALA DE INVESTIMENTOS?

Janeiro é o mês das férias para muita gente e independente do destino — praia, campo ou até o exterior —, o Itaú BBA dá uma dica de viagem: colocar as ações da CVC (CVCB3) na mala dos investimentos. 

O banco iniciou a cobertura da empresa de turismo com recomendação de compra para os papéis e preço-alvo de R$ 5,10 para 2024 — o que representa um potencial de valorização de 52,2% em relação ao último fechamento. 

Em cenário macroeconômico exigente e incerto para a maioria das empresas de varejo, o Itaú BBA vê o céu azul para a CVC — bem como para o setor do turismo, que está se aproximando dos níveis pré-pandemia a cada trimestre. 

“Em resposta ao processo de reestruturação interna, esperamos que o mercado revise as estimativas de lucros à medida que a empresa entregue resultados promissores, que começaram no terceiro trimestre de 2023”, diz o Itaú BBA em relatório. 

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IBOVESPA AOS 129 MIL PONTOS

O principal índice da brasileira, o Ibovespa, tenta sustentar os 129 mil pontos.

A cautela dos investidores internacionais, principalmente em Nova York na retomada das negociações pós-feriado, e a virada do petróleo para o tom negativo pressiona o desempenho do índice.

MOVIMENTAÇÕES NOS PORTFÓLIOS DE FIIs

No ano passado, os fundos imobiliários de shopping dominaram o noticiário de compras e vendas de imóveis dentro da indústria. Mas, com a virada do ano, esse cenário também começa a se modificar e é possível encontrar FIIs de outros segmentos realizando grandes negócios.

Um deles é fundo de escritórios Tellus Properties (TEPP11), que fechou um acordo para a venda de 15 conjuntos de um edifício localizado na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, no centro financeiro da cidade de São Paulo.

O nome do comprador não foi divulgado, mas ele pagará R$ 215 milhões pelos imóveis em 24 meses, desde que o negócio supere as condições precendentes prevista no memorando assinado entre as partes.

A bolada deve ser destinada a novas aquisições dentro do perfil de estratégia do FII — ativos em localizações prime — e redução da alavancagem.

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FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa fecharam em queda, na esteira a cautela das bolsas de Nova York e dados da economia alemã.

O índice de preços ao consumidor alemão registrou aceleração em dezembro. A alta anual da inflação passou de 3,2% em novembro para 3,7% na Alemanha.

Na comparação mensal, a inflação subiu 0,1% em dezembro. Os resultados vieram em linha com a expectativa dos analistas.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa:

  • FTSE 100 (Londres): -0,48%, aos 7.558,34 pontos
  • CAC 40 (Paris): -0,18%, aos 7.398,00 pontos;
  • DAX (Frankfurt): -0,30%, aos 16.571,68 pontos;
  • Stoxx 600: -0,30%, aos 472,75 pontos.
COMO ANDAM OS MERCADOS

O dia é de cautela nos mercados acionários das principais economias do mundo. A escalada das tensões no Oriente Médio e as incertezas quanto à trajetória de quedas dos juros nos Estados Unidos derrubam as bolsas para o tom negativo.

As commodities também recuam, com destaque para o petróleo que tinha iniciado o dia em alta.

Diante desse cenário, o Ibovespa seguiu renovando as mínimas intradiárias na primeira parte da sessão, com perda dos 130 mil pontos e recuo superior a 1%.

O índice, agora, cai 1,45%, aos 129.608 pontos.

O dólar ganha força a R$ 4,9123 (+0,95%).

Os juros futuros (DIs) renovam máximas em toda a curva, acompanhando os rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Lá fora, as bolsas de Nova York repercutem balanços do quarto trimestre, além de dados locais, após os mercados ficarem fechados ontem (15) por feriado.

Mais cedo, o índice Empire State de atividade industrial, elaborado pelo Federal Reserve (Fed) de Nova York, caiu de -14,5 em dezembro a -43,7 em janeiro, seu menor nível desde maio de 2020. Analistas ouvidos pela FactSet previam queda menor, a -6,5.

Os investidores também acompanham declarações de dirigentes do Fed em busca de pistas sobre os próximos passos do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Entre eles, Christopher Waller.

Na Europa, o tom negativo repercute, entre outros fatores, dados econômicos da Alemanha.

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) do país avançou a 3,7% em dezembro, ante 3,2% de novembro, segundo dados finais divulgados pela agência de estatísticas alemã Destatis.

DÓLAR ACIMA DE R$ 4,90

O dólar vem renovando máximas à medida que a cautela dos investidores e os juros projetados dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, Treasurys, avançam.

O indicador DXY, que compara o dólar com uma cesta de seis moedas globais como euro e libra, opera em alta de 0,56%, aos 103.169 pontos.

Já na comparação com o real, a moeda norte-americana é cotada a R$ 4,9193, com alta de 1,10%, no mercado à vista.

COMO É A REAÇÃO DO MERCADO ÀS PRÉVIAS DE DIRECIONAL (DIRR3) E TENDA (TEND3)?

Com o Minha Casa Minha Vida turbinado e de volta ao foco do governo, os investidores estão atentos ao desempenho das construtoras que atuam no segmento de baixa renda. Duas delas, Direcional (DIRR3) e Tenda (TEND3), apresentaram os números operacionais na noite de ontem.

E as prévias do quarto trimestre foram bem recebidas pelos investidores: as ações de ambas as companhias operam em alta hoje, com destaque para o avanço de 2,37% dos papéis TEND3 por volta das 12h45, enquanto DIRR3 sobe 0,37%.

Já a opinião dos analistas não foi unânime, ao menos quando se trata da Tenda. Para o JP Morgan, o trimestre foi misto, uma vez que, apesar dos lançamentos superarem as projeções em 20%, a performance não se traduziu em vendas também acima do previsto.

A construtora lançou 21 empreendimentos entre outubro e dezembro, contra 12 no mesmo período de 2022 — considerando os números consolidados da própria marca Tenda e da Alea.

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QUEDA QUASE GENERALIZADA

Com a forte cautela do mercado externo, com recuo dos índices em Nova York e a tom negativo das companhias ligadas ao setor de commodities, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), a bolsa brasileira registra queda quase generalizada das ações.

No Ibovespa, apenas os papéis de MRV (MRVE3) e Telefônica/Vivo (VIVT3) operam no tom positivo, com alta de 0,38% e 0,12% respectivamente.

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 7,890,38%
VIVT3Telefônica Brasil ONR$ 50,750,12%
JUROS FUTUROS EM ALTA

Os juros futuros (DIs) estendem os ganhos em toda a curva com avanço do dólar e dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, em meio à crescente cautela dos investidores.

Os mercados operam na incerteza sobre a trajetória de queda dos juros a ser adotada pelo Federal Reserve (Fed) após dados recentes em tom misto.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) e o relatório de empregos, o payroll, de dezembro vieram acima do esperado. Mas, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) apontou deflação nos preços do atacado no mesmo período.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed se reúne no dia 31 de janeiro e a expectativa é de manutenção dos juros na faixa entre 5,25% a 5,50% ao ano.

Hoje, os juros projetados do Treasury de 10 anos sobem a 4,003% e para o Treasury de 30 anos avança a 4,253%.

Em consequência, as Taxas de Depósito Interfinanceira (DIs), que são os juros futuros brasileiros, avançam em toda a curva. Confira:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,10%10,07%
DI1F26DI Jan/269,70%9,64%
DI1F27DI Jan/279,85%9,78%
DI1F28DI Jan/2810,10%10,02%
DI1F29DI Jan/2910,26%10,18%
DI1F30DI Jan/3010,40%10,31%
PETROBRAS: PETR4 JOGADA PARA ESCANTEIO?

No exercício de adivinhação futurística, nem todas as bolas de cristal do mercado financeiro revelam as mesmas profecias — e dois bancões de investimento acabam de provar isso. Uma semana após o BTG Pactual projetar que o prêmio das ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) continuaria estreito no futuro, o Itaú BBA chega nesta terça-feira (16) com uma visão contrária.

Na visão dos analistas, a “queridinha” PETR4, que possui maior liquidez na bolsa brasileira em relação a PETR3, deve perder espaço para os papéis ordinários.

Segundo o banco, ainda que o spread de preços atuais dos papéis tenha caído para o menor patamar em uma década, essa diferença de valuation deve retornar aos níveis históricos.

Nos últimos 10 anos, a diferença de preços entre as ações ordinárias da petroleira (ON, PETR3) e os papéis preferenciais (PN, PETR4) ficou próxima da média de 16%. 

Leia mais.

IBOVESPA PERDE OS 130 MIL PONTOS

Com aumento da cautela internacional após a abertura das bolsas em Nova York e a virada das ações da Petrobras (PETR4;PETR3), o Ibovespa perdeu os 130 mil pontos.

A bolsa brasileira cai 1,25%, aos 129.880 pontos.

GIRO DO MERCADO

As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) dispararam quase 40% nos últimos 5 dias. O analista da Empiricus Research, Fernando Ferrer, explica o que impulsionou a recuperação dos papéis e se outras varejistas devem acompanhar o movimento.

Ferrer também revela qual é sua ação preferida do momento para os investidores que desejam apostar no setor do varejo em 2024.

As vendas líquidas da Direcional (DIRR3) dispararam 76% no quarto trimestre de 2023 ante mesmo período do ano passado, atingindo R$ 1,2 bilhão, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira.

O analista Caio Araujo, especialista no setor imobiliário, explica o que os números mostram sobre o desempenho da companhia no 4T23 e se vale a pena investir na empresa.

Acompanhe:

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York abriram em queda na retomada do feriado.

  • S&P 500: -0,39%;
  • Dow Jones: -0,43%;
  • Nasdaq: -0,28%.

Em Wall Street, o dia promete ser de cautela. Os investidores repercutem os últimos balanços do quatro trimestre, em meio a incerteza crescente sobre a trajetória de queda dos juros ao longo do ano.

Mais cedo, o índice Empire State de atividade industrial, elaborado pelo Federal Reserve (Fed) de Nova York, caiu de -14,5 em dezembro a -43,7 em janeiro, seu menor nível desde maio de 2020. Analistas ouvidos pela FactSet previam queda menor, a -6,5.

ESQUEÇA DO BITCOIN A US$ 40 MIL: CRIPTOMOEDA IRÁ DISPARAR LOGO

Saudações! Os ETFs foram aprovados, mas o bitcoin (BTC) chegou a recuar mais 10%.

O que pode parecer algo ruim, não passa de algo absolutamente normal. No primeiro dia de negociação, os ETFs, geraram um volume de mais de US$ 4,5 bilhões, e mais de um bilhão de influxos em fundos.

Como, então, os preços caíram nesse curto espaço de tempo? Continuaremos a ver o BTC caindo?

Indo direto ao ponto, não vejo razões para o BTC ir abaixo dos US$ 40 mil; como veremos logo a seguir, a demanda inicial pelos novos produtos de bitcoin ainda não atingiu o mercado, e estamos com um nível de alavancagem saudável.

Leia mais.

MAGAZINE LUIZA (MGLU3) LIDERA PERDAS

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) lideram as perdas do Ibovespa desde a abertura do pregão.

Os investidores repercutem o rebaixamento da recomendação neutra para venda dos papéis da varejista pelo Morgan Stanley. O preço-alvo para as ações também foi cortado de R$ 2,75 para R$ 2, o que representa um potencial de desvalorização de 12% em relação ao fechamento da última segunda-feira (15).

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (PCAR3)

Em continuidade com o forte avanço da véspera, as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA; PCAR3) operam entre leilões com os investidores na expectativa de assembleia (AGE) para deliberar o aumento de capital da companhia e assim abrir espaço para uma oferta de ações (follow-on).

No início da sessão, PCAR3 liderava os ganhos com alta de quase 5%. Após quatro leilões consecutivos em menos de uma hora de sessão, que são períodos em que as negociações são paralisadas por forte volatilidade, os papéis do GPA caem cerca de 4%, a R$ 4,84.

3 TENTOS (TTEN3) TENTA 'HAT-TRICK' COM PLANO DE INVESTIMENTO BILIONÁRIO; AÇÕES SOBEM 6% NA B3

Vini Júnior liderou o Real Madrid na conquista da Copa do Rei no último domingo (14). Com três tentos na goleada por 4 a 1 em cima do arquirrival Barcelona, o atacante tornou-se o primeiro brasileiro a anotar um triplete em cima do clube catalão vestindo as cores do Real Madrid.

Certamente não passa de coincidência, mas, apenas um dia depois de Vini Júnior arrasar o Barça, o conselho de administração da Três Tentos Agroindustrial (TTEN3) divulgou na noite de segunda-feira (15) sua tentativa de gol de placa.

Trata-se do “Novo Ciclo de Crescimento”, um plano de investimento de aproximadamente R$ 2 bilhões para os próximos sete anos.

Se o plano for executado conforme o planejamento, a Três Tentos chegará a 2030 com 100 lojas e quatro indústrias, sendo três plantas de processamento de soja e uma de milho. Isso deve elevar sua capacidade total de produção de biodiesel a 2.500 metros cúbicos por dia.

Leia mais.

SOBE E DESCE DA ABERTURA

O Ibovespa sustenta os 130 mil pontos com apoio do petróleo, mas opera em queda acompanhando a cautela externa.

Na ponta positiva, GPA lidera os ganhos da abertura com os investidores na expectativa da Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para deliberar sobre o aumento de capital da companhia.

Petrobras (PETR4;PETR3) disputa a liderança das maiores altas da abertura com apoio do petróleo.

Confira as maiores alta do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 5,234,60%
PETR4Petrobras PNR$ 38,640,16%
PETR3Petrobras ONR$ 40,080,10%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 17,74-0,06%
BBSE3BB Seguridade ONR$ 33,67-0,06%

E as maiores quedas do Ibovespa após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,13-6,58%
CIEL3Cielo ONR$ 4,48-4,68%
RAIZ4Raízen ONR$ 3,82-4,50%
AZUL4Azul PNR$ 13,12-3,81%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 9,78-3,26%
GAFISA (GFSA3) TEM NOVO ROUND NA DISPUTA ENTRE ESH E TANURE

A assembleia de acionistas da Gafisa (GFSA3) marcada para o dia 7 de fevereiro promete se tornar um campo de batalha. Isso porque dois fundos resolveram se voltar contra a Esh Capital, gestora que convocou a reunião com o objetivo de suspender os direitos do empresário Nelson Tanure na companhia.

Um desses fundos é o Estocolmo, que a Esh alega ser um dos veículos por meio dos quais Tanure detém participação na Gafisa.

O outro autor do pedido é o Ravello. Não se sabe quem está por trás do fundo, mas uma consulta à carteira mostra que, além da Gafisa, o Ravello tem posição em ações da Azevedo e Travassos — que também possui Tanure como acionista.*

Ambos os fundos pediram a inclusão na pauta da assembleia de um pedido para que a administração da Gafisa "apure e avalie todos os prejuízos causados" pela Esh.

Leia mais.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abre em queda de 0,52%, aos 130.839 pontos.

A bolsa brasileira acompanha a cautela dos investidores com foco no cenário geopolítico. A escalada de tensões no Oriente Médio aumenta as incertezas quanto o impacto dos conflitos no petróleo e, consequentemente na inflação global.

Por aqui, a agenda é mais esvaziada. Os investidores acompanham os desdobramentos das negociações em Brasília ainda sobre a pauta da desoneração da folha de pagamentos. O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acordaram o envio de duas medidas provisórias sobre o tema.

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias Vale e Petrobras operam em queda no pré-mercado de Nova York, acompanhando a cautela dos investidores.

  • Vale (VALE): -0,20%, a US$ 14,74
  • Petrobras (PBR): -0,12%, a US$ 16,32
MERCADO DE COMMODITIES

O minério de ferro encerrou as negociações em Dalian, na China, com baixa de 0,64%, com a tonelada a US$ 130,86.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência mundial, operam em alta de 0,86%, com o barril cotado a US$ 78,81, em meio ao acirramento das tensões no Oriente Médio.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

HE MAY BE COMING BACK…

Após o feriado de segunda-feira nos EUA, o mercado financeiro global retoma suas atividades hoje, impulsionado pela continuação dos resultados financeiros de grandes empresas como Goldman Sachs e Morgan Stanley.

Contudo, os principais dados econômicos, incluindo as vendas no varejo dos EUA e o Livro Bege do Federal Reserve, só serão divulgados a partir de amanhã.

Esta expectativa cria uma divisão entre os investidores: alguns antecipam um corte nas taxas de juros já em março, enquanto outros, como eu, só preveem tais cortes a partir do segundo trimestre.

Essa incerteza gera um certo receio no mercado, influenciando as expectativas de investimento.

Enquanto isso, na Ásia e no Pacífico, o índice de Hong Kong puxou a baixa dos mercados na terça-feira, e as ações japonesas pausaram sua ascensão histórica que levou os índices a atingirem máximas de várias décadas.

A aguardada divulgação do PIB e da produção industrial da China, marcada para esta noite, aumenta a tensão na região, especialmente após a recente decisão do Banco Popular da China (PBOC) de manter inalteradas as taxas de juros.

Paralelamente, os mercados europeus e os futuros dos EUA lutam para manter um desempenho positivo pela manhã, enquanto algumas commodities, como o petróleo, voltam a registrar alta nos preços.

A ver…

00:43 — Escondendo aquilo que todo mundo já sabe

No cenário político brasileiro, a Medida Provisória (MP) da reoneração continua sendo um tema central. Após uma reunião ontem com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, Fernando Haddad planeja um encontro hoje com Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.

A equipe econômica está empenhada em encontrar soluções para o significativo déficit público do país, considerando o término da desoneração fiscal como uma das estratégias possíveis.

Espera-se que uma resolução definitiva sobre este assunto ocorra somente após o recesso parlamentar, em fevereiro. Atualmente, busca-se um acordo intermediário que estabeleceria um período de transição mais extenso para a reoneração, estendendo-se até 2029.

Idealmente, essa política já deveria ter sido concluída, mas dada a realidade brasileira, um período de transição parece ser a opção mais viável para evitar desgastes políticos excessivos.

Parece evidente que este cenário está pavimentando o caminho para uma inevitável revisão da meta fiscal. Embora fosse uma expectativa desde o ano passado, o governo evitou discutir o assunto abertamente, permitindo maior liberdade de ação para Haddad.

Considerando um déficit de 1,4% do PIB no ano passado, reduzi-lo para 0,8% neste ano já seria um avanço significativo.

O essencial é estabelecer um plano concreto para as finanças públicas, algo que o governo ainda não conseguiu apresentar.

Há preocupações, especialmente porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, temendo as restrições impostas pelo arcabouço fiscal – que exige cortes de gastos em caso de descumprimento das metas – pode evitar medidas impopulares antes das eleições de 2026, nas quais pode buscar a reeleição.

Assim, revisar a meta fiscal se apresenta como um caminho quase que obrigatório diante da situação atual.

01:45 — Uma das guerras que existem hoje no mundo

Na noite passada, Donald Trump garantiu uma vitória nas primárias de Iowa, distanciando-se dos concorrentes Ron DeSantis e Nikki Haley.

Enquanto outras primárias importantes, como as de New Hampshire e South Carolina, ainda estão por vir, esse triunfo reafirma sua posição como principal candidato do Partido Republicano para a próxima eleição, posicionando-o para um possível retorno à Casa Branca em caso de vitória sobre Biden em novembro.

A preocupação reside no desconhecido potencial de retaliação de Trump (revanchismo) e no risco de uma polarização ainda mais intensa do que a vista em 2020.

Essa situação é descrita pela Eurasia de Ian Bremmer como uma das "três guerras" contemporâneas para 2024, retratadas no conflito interno dos EUA contra si mesmo, ao lado das guerras na Ucrânia e em Israel.

No contexto da corrida presidencial, a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT e do Dall-E, implementou restrições ao uso dessas ferramentas em cenários políticos, especialmente durante as eleições de 2024 nos EUA.

Essa medida vem em resposta a preocupações crescentes de que a inteligência artificial possa ser utilizada para disseminar desinformação em larga escala, influenciando eleitores em eleições significativas através de notícias falsas, imagens e vídeos gerados por computador.

Nos últimos anos, a vulnerabilidade das democracias já era evidente com o uso de redes sociais em contextos eleitorais. Agora, o desafio se amplia com a potencial interferência da inteligência artificial em processos eleitorais.

02:38 — Goldilocks?

Atualmente, o termo "Goldilocks" tem sido frequentemente mencionado, uma metáfora que se refere a uma situação ideal em economia – "nem muito quente, nem muito frio, mas exatamente certo".

Esta expressão simboliza condições perfeitas para os mercados financeiros, caracterizando um equilíbrio onde a economia não experimenta nem expansão excessiva nem contração acentuada.

Neste cenário ideal, haveria um crescimento econômico estável, suficiente para evitar uma recessão, mas moderado o suficiente para não impulsionar a inflação a níveis elevados. Em outras palavras, um ambiente economicamente sereno e promissor.

Pode ser que estejamos vivenciando esse cenário "Goldilocks" atualmente. A perspectiva dominante para este ano é de reduções substanciais nas taxas de juros, o que beneficiaria o mercado de ações, juntamente com uma economia que cresce de forma estável, porém lenta.

Essa combinação de fatores é rara, daí a associação com o nome de um conto de fadas ("Goldilocks" = "Cachinhos Dourados").

Os primeiros dados econômicos dos EUA para 2024 parecem corroborar esse cenário. Por exemplo, com a queda nas taxas hipotecárias, observou-se uma recuperação nas aprovações de hipotecas para compra de imóveis desde o ponto mais baixo em outubro.

Embora o mercado imobiliário ainda tenha desafios a superar, essas condições atuais oferecem uma janela de oportunidade alinhada com a noção de "Goldilocks".

03:27 — Uma Europa mais conservadora do ponto de vista monetário

Ontem, Joachim Nagel, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE), aderiu a um grupo ainda pequeno, mas crescente, de colegas da instituição que estão abertos à possibilidade de reduzir as taxas de juros em breve.

Por outro lado, alguns membros, como Robert Holzmann, têm uma visão diferente, rejeitando a ideia e alertando que cortes nas taxas de juros em 2024 não são uma certeza, especialmente em um cenário marcado por inflação e tensões geopolíticas.

De fato, parece que há um recuo nas expectativas europeias de cortes nas taxas de juros para 2024, o que pode influenciar negativamente o sentimento de risco nos mercados globais.

Diversos formuladores de políticas do BCE indicaram que ainda é prematuro considerar a diminuição dos custos de empréstimos.

Nos Estados Unidos, os mercados financeiros antecipam cerca de seis cortes de 25 pontos-base cada ao longo deste ano. Philipp Hildebrand, vice-presidente da BlackRock, advertiu que tais expectativas podem ser exageradas, especialmente se a inflação se mostrar mais persistente do que o esperado.

Este é um risco relevante atualmente: o possível atraso na desinflação. Embora eu ainda acredite que o ciclo de cortes de juros possa começar este ano, provavelmente não ocorrerá de forma tão intensa.

04:14 — Não vão parar até que vejam o abismo

Nesta segunda-feira, os rebeldes Houthi do Iêmen lançaram um ataque com míssil contra um navio comercial norte-americano carregando produtos siderúrgicos ao largo da costa iemenita.

Este incidente sublinha os crescentes perigos enfrentados por uma das rotas comerciais mais cruciais do mundo, que continua a ser altamente arriscada para a navegação.

Na sexta-feira, a indústria marítima já havia sido aconselhada a evitar a área, o que levou diversos armadores, incluindo os que operam petroleiros do Catar, a buscar rotas alternativas mais extensas. Em consequência dessas tensões, os preços do petróleo registraram alta nesta manhã.

Após uma série de ataques em terra pelos Estados Unidos e seus aliados, os rebeldes Houthi prometeram manter sua ofensiva contra as embarcações.

Mohamed El Erian, ex-CEO da Pimco, sugere que a persistência das perturbações na navegação do Mar Vermelho pode ter impactos significativos sobre a inflação global e a atividade econômica.

Contudo, espera-se que as consequências desse recente conflito sejam notadamente menos severas do que as dificuldades enfrentadas pelas cadeias de suprimentos globais entre 2021 e 2022, no pós-pandemia.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro começou o dia em queda de 0,49%, alinhado com o exterior negativo em meio a perspectivas de juros mais altos por mais tempo. Assim, o índice registra 131,975 pontos após a abertura.

Já o dólar à vista sobe 0,76%, negociado a R$ 4,9034.

MAGAZINE LUIZA (MGLU) ANUNCIA MUDANÇA NA DIRETORIA

O Magazine Luiza (MGLU3) começa 2024 com mudanças no alto escalão. A varejista nomeou Vanessa Papini Rossini para o cargo de diretora adjunta de relações com investidores.

Ela vai ocupar o lugar de Simon Olson, que ocupou a função nos últimos sete anos.

Com a promoção de Vanessa, o Magalu aposta em uma prata da casa. A nova diretora começou no Magazine Luiza em 2011 como trainee na área de finanças.

Ela posteriormente exerceu cargos na tesouraria até ocupar anteriormente a posição de gerente sênior de relações com investidores, de acordo com a companhia.

Leia mais.

FUTUROS DE NOVA YORK CAEM

Os investidores norte-americanos dão um tom negativo para os futuros de Nova York na volta do feriado.

Da agenda dos EUA, a continuidade da temporada de balanços é o que há de mais relevante hoje. Dois outros grandes bancos americanos — Goldman Sachs e Morgan Stanley — divulgam resultados trimestrais nas próximas horas.

  • S&P 500 futuro: -0,52%
  • Dow Jones futuro: -0,43%
  • Nasdaq futuro: -0,68%
BOLSAS DA EUROPA CAEM DE OLHO NOS JUROS DO BCE

As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta terça-feira, ampliando perdas de ontem. Os investidores ficaram mais céticos em relação ao corte de juros do Banco Central Europeu (BCE), após falas recentes de autoridades do órgão.

Dados de inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha e de desemprego e salários do Reino Unido também movimentam o dia.

A falta de apetite por risco domina a Europa desde ontem, quando dirigentes do BCE se mostraram cautelosos em relação a eventuais reduções de juros em 2024.

Para Joachim Nagel, que também é presidente do BC alemão (Bundesbank), esse é um assunto que poderá começar a ser debatido apenas durante o verão europeu, que terá início em meados de junho.

Robert Holzmann, chefe do BC austríaco, por sua vez, disse ser possível que o BCE sequer corte juros este ano. Ambos falaram em Davos, na Suíça, onde participam do Fórum Econômico Mundial.

Por outro lado, pesquisa do Reino Unido mostrou nova desaceleração no avanço dos salários e desemprego estável no trimestre até novembro, aumentando as chances de eventual relaxamento monetário por parte do Banco da Inglaterra (BoE), fator que derrubou a libra mais cedo.

Já na Alemanha, foi confirmado que a inflação ao consumidor (CPI) acelerou no fim do ano passado.

  • DAX: -0,74%
  • FTSE 100: -0,60%
  • CAC 40: -0,62%
  • Euro Stoxx 50: -0,60%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM QUEDA

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa nesta terça-feira, com perdas lideradas por Hong Kong. O destaque da sessão foi a possível correção técnica no Japão após um recente rali.

O Hang Seng teve queda de 2,16% em Hong Kong, a 15.865,92 pontos, pressionado pelo subíndice do setor imobiliário, que sofreu um tombo de 3,2% após resultados decepcionantes de vendas em 2023.

Em outras partes da Ásia, o Nikkei caiu 0,79% em Tóquio, a 35.619,18 pontos, numa provável correção técnica após o índice japonês acumular ganhos por seis pregões consecutivos e renovar máximas em quase 34 anos, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 1,12% em Seul, a 2.497,59 pontos, e o Taiex apresentou baixa de 1,14% em Taiwan, a 17.346,87 pontos.

Na China continental, o índice Xangai Composto contrariou o viés negativo da região e subiu 0,27%, a 2.893,99 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto ficou praticamente estável, com perda marginal de 0,03%, a 1.743,02 pontos.

No fim da noite de hoje, serão divulgados números do Produto Interno Bruto (PIB) chinês referentes ao quarto trimestre de 2023, assim como dados mensais de produção industrial e vendas no varejo.

  • Xangai: +0,27%
  • Hang Seng: -2,16%
  • Kospi: -1,12%
  • Nikkei: -0,79%
INFLAÇÃO ACELERA NA ALEMANHA

O índice de preços ao consumidor alemão registrou aceleração em dezembro. A alta anual da inflação passou de 3,2% em novembro para 3,7% na Alemanha.

Na comparação mensal, a inflação subiu 0,1% em dezembro. Os resultados vieram em linha com a expectativa dos analistas.

SALÁRIOS PERDEM FORÇA NO REINO UNIDO

A taxa de desemprego do Reino Unido permaneceu na mínima histórica de 4,2% no trimestre até novembro de 2023.

No entanto, o salário semanal médio, excluindo-se bônus, mostrou avanço anual de 6,6% no período.

Isso significa uma desaceleração em relação ao ganho de 7,2% registrado no trimestre até outubro.

TRUMP VENCE CAUCUS REPUBLICANO EM IOWA

O ex-presidente norte-americano Donald Trump venceu o caucus (isto é, a convenção partidária) do Partido Republicano no Estado de Iowa, realizado na noite de segunda-feira.

Trump venceu a indicação do partido no Estado por uma margem sem precedentes, informa a CNN.

Os eleitores republicanos enfrentaram uma onda de frio histórica para votar no caucus, que dá o pontapé inicial das primárias presidenciais nos EUA.

A votação ocorre em um momento no qual a candidatura de Trump é contestada em diversos Estados norte-americanos por causa da insurreição violenta de seus eleitores antes da posse de Biden, em janeiro de 2021.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

Hoje foi um dia de pregão com liquidez inferior à habitual para o Ibovespa. Mas, após uma manhã em queda, o índice inverteu o sinal e fechou em alta com o apoio de ações do setor de consumo - especialmente as do Pão de Açúcar, que saltaram 22% - e da Petrobras (PETR4).

O índice subiu 0,41% hoje, aos 131.520 pontos. Já o dólar à vista subiu 0,18%, cotado em R$ 4,8662.

O feriado pelo Dia de Martin Luther King nos Estados Unidos afastou os investidores norte-americanos de Wall Street neste início de semana. Já na Europa, onde os negócios foram realizados normalmente, as principais bolsas de valores caíram.

O desempenho negativo ocorreu após falas de dirigentes do Banco Central Europeu que indicam divergências entre os membros do órgão.

Enquanto o presidente do BC Alemão Joachim Nagel levantou a possibilidade de discussões sobre cortes no verão do hemisfério norte, em junho, o líder do Banco Central da Áustria, Robert Holzmann, afirmou que o BCE pode iniciar a queda dos juros apenas no próximo ano.

Com isso, as atenções locais se voltaram para Brasília. Sem grandes eventos macroeconômicos na agenda, o mercado concentrou-se no possível impacto da reoneração da folha de pagamento na economia.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estariam em busca de uma saída para o impasse entre a arrecadação do governo e os custos trabalhistas para empresas brasileiras de 17 setores.

De acordo com informações do Broadcast, os dois conversaram por telefone hoje é a expectativa de Haddad para a reunião "é boa, como sempre".

"Nossa preocupação é com o orçamento aprovado", afirmou ele, relembrando que o texto foi votado sem previsão do impacto que uma nova desoneração teria nas metas do governo — especialmente no objetivo de zerar o déficit primário ainda este ano.

"O papel da Fazenda é harmonizar o orçamento com propostas aprovadas. Pedi para a Receita reestimar o impacto dos projetos que não estão no orçamento", explicou Haddad, acrescentando que sua prioridade é entregar esse levantamento a Pacheco.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (15).

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