As horas que precedem o Fed: bolsas em Nova York em compasso de espera de um sinal sobre os juros
O cenário corporativo está movimentado lá fora, com ações de algumas empresas que divulgaram balanço recuando quase 20%; indicadores importantes também foram publicados nesta quarta-feira (1)

O compasso é de espera em Wall Street nesta quarta-feira (1). As bolsas de valores de Nova York abriram sem um sinal único e seguem alternando entre perdas e ganhos antes da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e um sinal sobre os juros.
Nem mesmo a divulgação de indicadores importantes, que podem dar pistas sobre o futuro da taxa referencial nos EUA, ajuda a guiar o movimento das ações neste momento.
Espera-se que o Fed mantenha os juros inalterados na faixa entre 5,25% e 5,50% ao ano — o maior nível em mais de duas décadas. De acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group, a probabilidade de manutenção da taxa é de 99%.
Mas nem por isso a decisão é menos importante — os investidores estarão à procura de pistas do presidente do Fed, Jerome Powell, sobre o que precisa acontecer antes que os juros possam cair.
Confira a variação e a pontuação dos principais índices de ações da Bolsa de Valores de Nova York por volta de 12h30:
- Dow Jones: +0,25%, 37.909,72 pontos
- Nasdaq: -0,31%, 15.608,84 pontos
- S&P 500: -0,26%, 5.002,19 pontos
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Os indicadores que ajudam o Fed
Junto com a inflação, o mercado de trabalho ajuda o Fed a definir o nível dos juros nos EUA. E hoje mais um dado de emprego foi divulgado. O relatório Jolts mostrou que a abertura de vagas por lá recuou de 8,813 milhões em fevereiro (dado revisado) para 8,488 milhões em março. Esse é o nível mais baixo desde fevereiro de 2021.
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O dado mostra que os postos de trabalho diminuíram em 325.000 em março, sinalizando que, embora as contratações ainda sejam intensas, a demanda está diminuindo.
Junto com o Jolts, os investidores também avaliam dados da indústria e da construção norte-americana. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA caiu de 51,9 em março para 50 em abril, nível que indica estagnação da atividade.
Já os investimentos em construção no país tiveram baixa de 0,2% em março ante fevereiro, segundo dados do Departamento do Comércio. O resultado contrariou expectativas de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,2%.
NADA COLOCA A ECONOMIA DOS EUA DE JOELHOS? JUROS ALTOS NÃO ESTÃO ADIANTANDO
As ações que brilham além dos juros
Entre as ações, a Amazon avançavam cerca de 3% após lucro e receita melhores do que o esperado no primeiro trimestre.
Já a fabricante de chips Advanced Micro Devices recua mais de 7% após divulgar uma previsão de receita em linha para o trimestre atual. A Super Micro Computer caiu ainda mais, 16%, após a receita ficar abaixo das estimativas de consenso do mercado.
As ações da Starbucks também despencam mais de 16% após vendas decepcionantes nas mesmas lojas, enquanto a CVS Health baixa mais de 19% depois de registrar um resultado mais fraco e reduzir a orientação de lucro.
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Quem mais espera os juros nos EUA
Assim como no Brasil, a maioria das bolsas na Europa estão fechadas por conta do feriado — com exceção de Londres. O principal índice de ações britânico opera em queda à espera da decisão do Fed sobre os juros.
Por lá também foi dia de indicadores importantes: os preços das casas no Reino Unido caíram 0,4% em abril —- a segunda baixa mensal seguida. Em uma base anual, os preços subiram 0,6%, marcando um abrandamento ante a alta de 1,6% em março.
Na Ásia, a maioria dos mercados também estiveram fechados. As bolsas australiana e japonesa operaram em baixa antes do Fed e com os investidores de olho no iene, que teve um início de semana volátil em meio a suspeitas de intervenção. A moeda é atualmente negociada em torno do nível 157,7 em relação ao dólar.
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