Ações da Gol (GOLL4) despencam com possível pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos
Segundo reportagem publicada ontem na Folha de S.Paulo, aérea cogita aderir ao Chapter 11 da lei de falências americana, como fez a rival Latam; Gol, entretanto, ainda não confirmou informação
As ações da Gol (GOLL4) despencam na bolsa brasileira nesta segunda-feira (15) com a possibilidade de a companhia aérea entrar com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
Por volta das 11h15, os papéis GOLL4 caíam 11,58% na B3, enquanto o Ibovespa recuava apenas 0,13%. Acompanhe nossa cobertura completa de mercados.
O temor do mercado se dá em razão de uma notícia publicada ontem à noite pela coluna Painel S.A., do jornal Folha de S. Paulo, dando conta de que a Gol cogita seguir os passos da Latam e pedir RJ nos EUA por meio da adesão ao Capítulo 11 (Chapter 11) da lei norte-americana de falências.
A rival da Gol tomou esse caminho em maio de 2020, tendo concluído seu processo de reestruturação em 2022.
A Folha cita fontes que participam das conversas sobre o assunto, mas a Gol não confirmou a informação ao jornal e também ainda não se manifestou via Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Segundo a reportagem, a companhia tenta viabilizar, fora da Justiça, um plano de reestruturação das suas dívidas junto aos credores, que incluem instituições financeiras, lessores (arrendadores de aeronaves) e detentores de títulos de dívida, mas essa possibilidade "vem se mostrando inviável", diz o texto.
Leia Também
Assim, a empresa passou a considerar a recuperação judicial nos EUA, o que seria mais vantajoso do que entrar com o processo no Brasil, abrindo mais possibilidades de financiamento no exterior e mais previsibilidade para os credores.
ONDE INVESTIR EM 2024: AÇÕES, RENDA FIXA, DIVIDENDOS, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS - INDICAÇÕES GRÁTIS
Gol pode ser obrigada a entrar com pedido de RJ no Brasil
Ainda segundo a Folha, existe o temor, entretanto, de que o processo não seja aceito por lá, uma vez que, diferentemente da Latam, a Gol tem uma operação pequena nos Estados Unidos.
Caso a Justiça americana recuse o pedido, a companhia será obrigada, de qualquer forma, a abrir um processo de RJ no Brasil.
De acordo com o jornal, a dívida financeira da Gol é de R$ 20 bilhões, com cerca de R$ 3 bilhões vincendos em até 12 meses.
Mas, segundo pessoas a par das negociações ouvidas pela reportagem, embora a companhia não tenha problemas operacionais, não há caixa suficiente para honrar esses compromissos, nem novas garantias para trocar toda essa dívida de curto prazo, uma vez que seus ativos foram, em grande maioria, empenhados no acordo que resultou na Abra, holding que controla a Gol e a colombiana Avianca.
Ursos de 2025: Banco Master, Bolsonaro, Oi (OIBR3) e dólar… veja quem esteve em baixa neste ano na visão do Seu Dinheiro
Retrospectiva especial do podcast Touros e Ursos revela quem terminou 2025 em baixa no mercado, na política e nos investimentos; confira
Os recordes voltaram: ouro é negociado acima de US$ 4.450 e prata sobe a US$ 69 pela 1ª vez na história. O que mexe com os metais?
No acumulado do ano, a valorização do ouro se aproxima de 70%, enquanto a alta prata está em 128%
LCIs e LCAs com juros mensais, 11 ações para dividendos em 2026 e mais: as mais lidas do Seu Dinheiro
Renda pingando na conta, dividendos no radar e até metas para correr mais: veja os assuntos que dominaram a atenção dos leitores do Seu Dinheiro nesta semana
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
