‘Abandonada’ pela Shein, Coteminas (CTNM4) vê ações derreterem 74% na bolsa e propõe grupamento
A ideia dos conselheiros é que grupos de cinco papéis CTMN4 sejam unidos para formar uma nova ação — e o preço também será multiplicado pelo mesmo fator

Quando a Coteminas fechou um acordo com a Shein, em abril de 2023, as ações da companhia chegaram a disparar mais de 60% em apenas um dia.
Mais de um ano se passou, porém, sem que a parceria fosse posta em prática — de acordo com informações da imprensa, não há novas conversas sobre o tema desde outubro do ano passado — e os papéis CTNM4 perderam o combustível.
De lá para cá, a Coteminas entrou ainda com um pedido de recuperação judicial, declarando dívidas de mais de R$ 1 bilhão em uma empresa cujo valor de mercado era da ordem de R$ 138 milhões, na época.
Com isso, as ações firmaram-se em trajetória de queda e acumulam perdas de mais de 74% nos últimos doze meses, cotadas em cerca de R$ 0,80.
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O preço de tela baixo faz com os papéis se enquadrem na categoria de penny stocks, como são os chamados os papéis que negociam abaixo de R$ 1,00 e costumam ter uma volatilidade ainda maior do que outros ativos de renda variável.
Por isso, a B3, que opera a bolsa brasileira, proíbe que uma empresa fique por mais de 30 pregões com os papéis nesse patamar. E já alertou a companhia sobre a situação em um ofício enviado no final do mês passado.
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Conselho da Coteminas vai propor grupamento de ações
Para voltar a enquadrar a cotação nas regras da bolsa, o conselhou de administração da Coteminas decidiu propor um grupamento de ações aos investidores. A operação deve ser votada em uma assembleia marcada para 16 de agosto.
A ideia dos conselheiros é que grupos de cinco papéis CTMN4 sejam unidos para formar uma nova ação — e o preço também será multiplicado pelo mesmo fator.
Ainda não há data para que o grupamento seja efetivado. O cronograma será publicado após a assembleia apenas caso a proposta seja aprovada pelos acionistas
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