Por que Biden disse ‘não’ à adesão da Ucrânia à Otan — pelo menos por enquanto
Biden jogou um balde de água fria sobre a ambição da Ucrânia de aderir à Otan numa entrevista concedida antes de embarcar para a Europa

A ambição da Ucrânia de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) é frequentemente citada pela Rússia como uma das justificativas para a invasão do país vizinho, em fevereiro de 2022.
A própria expansão da aliança militar ocidental até a fronteira oeste da Rússia transcorreu ao longo das últimas décadas sob os auspícios dos Estados Unidos.
Até que hoje o presidente norte-americano, Joe Biden, jogou um balde de água fria sobre a ambição de Kiev de fazer parte da Otan. Pelo menos por enquanto.
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Biden diz que guerra tem que acabar primeiro
Numa entrevista exclusiva concedida à CNN, Biden disse que a Ucrânia não está pronta para entrar para a Otan.
Nas palavras do presidente dos EUA, a guerra entre Moscou e Kiev tem que acabar antes que a Otan possa se debruçar sobre a candidatura ucraniana à aliança militar.
Biden conversou com a CNN antes de embarcar para a Europa, onde participará da reunião de cúpula da Otan em Vilna, capital da Lituânia — entre outros compromissos.
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“Não acho que haja unanimidade sobre trazer ou não a Ucrânia para a família da Otan agora, neste momento, no meio de uma guerra”, disse Biden.
Depois de algum rodeio, Biden foi mais claro e citou a cláusula de defesa coletiva da aliança, segundo a qual um ataque a um membro representa um ataque a todos os membros.
“Se a guerra está em andamento, então estaremos todos em guerra. Estaremos todos em guerra com a Rússia" se a Ucrânia entrar na Otan, explicou Biden.
Invasão da Ucrânia pela Rússia acaba de completar 500 dias
Os comentários de Biden coincidem com os 500 dias do conflito entre Rússia e Ucrânia. Também vêm à tona apenas alguns dias depois de ele ter aprovado um financiamento para que as forças ucranianas tenham acesso a bombas de cacho.
Também conhecidas como bombas de fragmentação, as munições de cacho são proibidas em cerca de 120 países.
Um dos motivos é o fato de os explosivos presentes nesse tipo de munição se espalharem por amplas áreas, muitas vezes caindo em regiões fora de zonas de combate.
Outro problema é que muitas dessas bombas permanecem dormentes por anos e são armazenadas em recipientes pintados em cores chamativas, o que desperta a curiosidade de civis e crianças.
Somente em 2022, as bombas de cacho provocaram mais de 23 mil vítimas em todo o mundo, contabilizando mortos e feridos. O número foi divulgado no anuário Cluster Munition Monitor. Dessas mais de 23 mil vítimas, 18.426 morreram ou foram feridas por dispositivos dormentes.
Questionado sobre o assunto na entrevista à CNN, Biden alegou ter sido uma "decisão difícil, mas necessária" porque, segundo ele, a Ucrânia estaria ficando sem munição.
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