Por que a destruição da represa na Ucrânia faz o mundo voltar a temer o caos nuclear
O colapso da usina nuclear de Zaporizhia, que usa a água da represa para resfriamento dos seus reatores, voltou aos holofotes nesta terça-feira (6)

A maior usina nuclear da Europa voltou ao noticiário global nesta terça-feira (6) depois que uma represa no sul da Ucrânia, invadida pelos russos, foi destruída em um incidente que pode inundar uma região que abriga mais de 16 mil pessoas e afetar Zaporizhzhia.
A Ucrânia acusa as forças russas de explodir a represa. O governo de Kiev pediu aos moradores que saíssem das proximidades do rio Dnieper por inundações.
A Rússia, por sua vez, afirma que um ataque com artilharia durante a contraofensiva iniciada pelo governo de Volodmir Zelenski no domingo (4) teria atingido a represa.
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Quem leva a melhor nessa?
Embora a autoria da destruição da represa seja incerta, segundo analistas, favorece os russos porque inunda a área de Nova Khakovka até a foz do rio Dnieper — que era represado desde 1956 para a geração de energia e para o fornecimento de água para a Crimeia.
A destruição tem potencial para prejudicar ações ofensivas ucranianas que exigissem o cruzamento do rio. A região fica ao norte da península anexada por Vladimir Putin em 2014.
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Fonte: Estadão
Zaporizhzhia: a usina nuclear em risco
As autoridades ucranianas já haviam alertado que o rompimento da represa poderia liberar 18 milhões de metros cúbicos de água e inundar Kherson e dezenas de outras áreas onde vivem mais de 16 mil pessoas.
Além disso, ameaça o colapso na usina nuclear de Zaporizhia, que usa a água da represa para resfriamento dos seus reatores.
Represas como a de Nova Kahkovka são protegidas pelas leis da guerra e pela convenção de Genebra. Destruí-las é considerada crime de guerra similar ao uso de uma arma de destruição em massa.
A operadora nuclear ucraniana Energoatom disse em um comunicado que a explosão da represa “poderia ter consequências negativas para a usina nuclear de Zaporizhzhia”, mas que no momento a situação é “controlável”.
A Agência Internacional de Energia Atômica da ONU divulgou no Twitter que seus especialistas estavam monitorando de perto a situação na Usina Nuclear de Zaporizhzhia, e que não havia “nenhum risco imediato à segurança nuclear” na instalação.
Autoridades, especialistas e moradores têm expressado, há meses, preocupação com o fluxo de água na represa. Em fevereiro, os níveis de água estavam tão baixos que muitos temiam um derretimento dos reatores na usina nuclear de Zaporizhzhia, ocupada pela Rússia.
*Com informações o Estadão e da CNN
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