O que os EUA estão fazendo sobre a guerra entre Israel e Hamas? Veja como o país tenta evitar escalada do conflito e prepara pacote acima de US$ 2 bi em armas
Biden conversa com presidente palestino, enquanto Blinken negocia com Egito e Sullivan alerta para escalada do conflito em Israel

Os Estados Unidos certamente não estão assistindo parados a guerra entre Israel e o Hamas, já que a potência mundial historicamente apoia o governo israelense e uma série de autoridades norte-americanas está se movendo para negociar com países da região nos últimos dias.
Ao mesmo tempo, o governo dos EUA ajuda seu aliado com mais arsenal bélico e prepara um novo pacote em armas que pode superar os US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,1 bilhões no câmbio atual), destinados não só à Israel, mas também à Ucrânia (que segue em guerra com a Rússia).
A declaração mais recente sobre o conflito foi dada pelo próprio presidente dos EUA, Joe Biden, que afirmou, há pouco, ter falado por telefone com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
“Assegurei-lhe que estamos trabalhando com parceiros na região para garantir que os suprimentos humanitários cheguem aos civis em Gaza e para evitar que o conflito se amplie”, disse na sua conta oficial na rede social X, o antigo Twitter.
Biden também condenou novamente o ataque do grupo extremista palestino Hamas em Israel, reiterando que “o Hamas não defende o direito do povo palestiniano à dignidade”.
Guerra Israel e Hamas: Blinken negocia com Egito e volta a Israel
Enquanto Biden falou com a Autoridade Palestina, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, esteve pessoalmente no Egito para falar com o presidente do país, Abdel Fattah El-Sisi.
Leia Também
Blinken disse que “teve conversas muito boas” durante suas visitas ao Egito e à Arábia Saudita, em entrevista a jornalistas antes de embarcar de volta a Israel.
Ele destacou que já visitou uma série de países e conversou com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman também no domingo, após reuniões com lideranças na Jordânia, Bahrein, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Na última quinta-feira (12), ele se encontrou com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
“O objetivo de ver todos os nossos parceiros é, antes de mais nada, ouvi-los, saber como estão vendo esta crise e ver o que podemos fazer juntos para lidar com muitas das preocupações que ela levanta”, afirmou ainda.
O Egito está sendo pressionado por uma série de países a colaborar na tentativa de abrir um corredor humanitário na sua fronteira com a Faixa de Gaza, que pudesse ajudar na saída de civis palestinos e estrangeiros, além de liberar a entrada de mais ajuda.
Acredita-se que a volta do fornecimento de água para o Sul de Gaza, informada hoje por Israel, pode ter tido influência das negociações intermediadas pelos EUA, por exemplo.
Blinken também disse que o presidente egípcio e o príncipe saudita ofereceram "ideias práticas para obter assistência aos palestinos necessitados em Gaza" e se envolveram em "conversas importantes sobre o futuro".
“Viemos aqui com quatro objetivos principais: deixar claro que os Estados Unidos estão ao lado de Israel, evitar que o conflito se espalhe para outros lugares, trabalhar para garantir a libertação de reféns, incluindo cidadãos americanos, e resolver a crise humanitária que existe em Gaza", resumiu ele.
PODCAST TOUROS E URSOS - Israel em chamas: o impacto do conflito com Hamas nos investimentos
Conselheiro alerta sobre escalada e confirma pacote para Israel
Outra autoridade norte-americana de peso fez alertas sobre a guerra no Oriente Médio. O conselheiro de Segurança Nacional do país, Jake Sullivan, disse neste domingo que “existe o risco de uma escalada do conflito, da abertura de uma segunda frente no norte e, claro, do envolvimento do Irã.”
No entanto, explicou que os riscos de que a guerra entre Israel e o Hamas se espalhe para países fronteiriços, como o Líbano e o Irã, são monitorados pelos EUA desde o início.
Militantes de outro grupo extremista, o libanês Hezbollah, já dispararam contra Israel.
Além disso, mais aeronaves de ataque dos EUA chegaram ao Oriente Médio hoje em um movimento para reforçar a postura de defesa, afirmou o Comando de Combate Aéreo norte-americano, segundo a CNN.
Sullivan ainda confirmou que um novo pacote de armas para Israel e para a Ucrânia será superior a US$ 2 bilhões.
"O número será significativamente maior do que US$ 2 bilhões, mas irá, como eu disse, certamente incluir o equipamento militar necessário para defender a liberdade, a soberania e a integridade territorial na Ucrânia, e para ajudar Israel a defender-se enquanto combate a sua ameaça terrorista", afirmou em entrevista ao programa “Face the Nation”, do canal CBS.
Sullivan disse ainda que o presidente dos EUA terá conversas intensas com o Congresso do país nesta semana sobre a necessidade de aprovação do pacote.
Resposta dos EUA à condenação de Bolsonaro deve vir nos próximos dias, anuncia Marco Rubio; veja o que disse secretário de Estado norte-americano
O secretário de Estado norte-americano também voltou a criticar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes
TikTok vê luz no fim do túnel: acordo de venda do aplicativo nos EUA é confirmado por Trump e por negociador da China
Trump também afirmou em sua rede social que vai conversar com o presidente chinês na sexta sobre negociação que deixará os jovens “muito felizes”
Trump pede que SEC acabe com obrigatoriedade de divulgação trimestral de balanços para as empresas nos EUA
Esta não é a primeira vez que o republicano defende o fim do modelo em vigor nos EUA desde 1970, sob os argumentos de flexibilidade e redução de custos
O conselho de um neurocientista ganhador do Nobel para as novas gerações
IA em ritmo acelerado: Nobel Demis Hassabis alerta que aprender a aprender será a habilidade crucial do futuro
China aperta cerco ao setor de semicondutores dos EUA com duas investigações sobre práticas discriminatórias e de antidumping contra o país
As investigações ocorrem após os EUA adicionarem mais 23 empresas sediadas na China à sua lista de entidades consideradas contrárias à segurança norte-americana
Trump reage à condenação de Bolsonaro e Marco Rubio promete: “os EUA responderão de forma adequada a essa caça às bruxas”
Tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros tiveram origem no caso contra Bolsonaro e, mais recentemente, a Casa Branca chegou a mencionar o uso da força militar para defender a liberdade de expressão no mundo
Como um projeto de fim de semana do fundador do Twitter se tornou opção em meio ao corte das redes sociais no Nepal
Sem internet e sem censura: app criado por Jack Dorsey ganha força nos protestos no Nepal ao permitir comunicação direta entre celulares via Bluetooth
11 de setembro: 24 anos do acontecimento que ‘inaugurou’ o século 21; eis o que você precisa saber sobre o atentado
Do impacto humano à transformação geopolítica, os atentados de 11 de setembro completam 24 anos
Bolsa da Argentina despenca, enquanto mercados globais sobem; índice Merval cai 50% em dólar, pior tombo desde 2008
Após um rali de mais de 100% em 2024, a bolsa argentina volta a despencar e revive o histórico de crises passadas
Novo revés para Trump: tribunal dos EUA mantém Lisa Cook como diretora do Fed em meio à disputa com o republicano
Decisão judicial impede tentativa de Trump de destituir a primeira mulher negra a integrar o conselho do Federal Reserve; entenda o confronto
EUA falam em usar poder econômico e militar para defender liberdade de expressão em meio a julgamento de Bolsonaro
Porta-voz da Casa Branca, Caroline Leavitt, afirmou que EUA aplicaram tarifas e sanções contra o Brasil para defender “liberdade de expressão”; mercado teme novas sanções
A cidade que sente na pele os efeitos do tarifaço e da política anti-imigrantes de Donald Trump
Tarifas de Donald Trump e suas políticas imigratórias impactam diretamente a indústria têxtil nos Estados Unidos, contrastando com a promessa de uma economia pujante
Uma mensagem dura para Milei: o que o resultado da eleição regional diz sobre os rumos da Argentina
Apesar de ser um pleito legislativo, a votação serve de termômetro para o que está por vir na corrida eleitoral de 2027
Mark Zuckerberg versus Mark Zuckerberg: um curioso caso judicial chega aos tribunais dos EUA
Advogado de Indiana acusa a Meta de prejuízos por bloqueios recorrentes em sua página profissional no Facebook; detalhe: ele se chama Mark Zuckerberg
Depois de duas duras derrotas em poucas semanas, primeiro-ministro do Japão renuncia para evitar mais uma
Shigeru Ishiba renunciou ao cargo às vésperas de completar um ano na posição de chefe de governo do Japão
Em meio a ‘tempestade perfeita’, uma eleição regional testa a popularidade de Javier Milei entre os argentinos
Eleitores da província de Buenos Aires vão às urnas em momento no qual Milei sofre duras derrotas políticas e atravessa escândalo de corrupção envolvendo diretamente sua própria irmã
Como uma missão ultrassecreta de espionagem dos EUA levou à morte de inocentes desarmados na Coreia do Norte
Ação frustrada de espionagem ocorreu em 2019, em meio ao comentado ‘bromance’ entre Trump e Kim, mas só foi revelado agora pelo New York Times
Ato simbólico ou um aviso ao mundo? O que está por trás do ‘Departamento de Guerra’ de Donald Trump
Donald Trump assinou na sexta-feira uma ordem executiva para mudar o nome do Pentágono para ‘Departamento de Guerra’
US Open 2025: Quanto carrasca de Bia Haddad pode faturar se vencer Sabalenka, atual número 1 do mundo, na final
Amanda Anisimova e Aryna Sabalenka se enfrentam pela décima vez, desta vez valendo o título (e a bolada) do US Open 2025
Warsh, Waller e Hasset: o trio que ganhou o “coração” de Donald Trump
O republicano confirmou nesta sexta-feira (5) que os três são os preferidos dele para assumir uma posição fundamental para a economia norte-americana