Novo eixo de Putin? Rússia depende da Coreia do Norte e do Irã para manter avanços na guerra contra a Ucrânia
Os países passaram a se tornar parceiros cada vez mais relevantes para a Rússia em meio à necessidade de reabastecer o estoque de suprimentos militares

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, teve que recorrer ao Irã e à Coreia do Norte para manter o avanço na guerra contra a Ucrânia.
Dada a necessidade de reabastecer o estoque de suprimentos militares para continuar os conflitos em Kiev, os países passaram a se tornar parceiros cada vez mais relevantes para a Rússia.
Em setembro, o líder norte-coreano Kim Jong-un marcou presença em Moscou, com direito a visita a fábricas responsáveis pela produção de caças e a instalações da Marinha russa.
Foi depois da visita do chefe asiático que o suprimento de tropas russas na Ucrânia passou a contar com trens carregados de projéteis de artilharia norte-coreana — que poderiam chegar a um milhão de bombas e munições, nas contas dos Estados Unidos.
Após a ida de Kim Jong-un à Rússia, o primeiro-ministro norte-coreano, Kim Tok Hun, se encontrou com o ministro dos Recursos Naturais da Rússia, Alexander Kozlov, em Pyongyang — na primeira reunião desde 2019.
- Quer começar a investir em 2024, mas não sabe por onde começar? Veja o guia completo do Seu Dinheiro e descubra as recomendações dos analistas mais gabaritados do mercado. É só clicar aqui.
No encontro, os países alcançaram um acordo provisório para explorar e extrair recursos naturais juntos, incluindo minério de ferro.
Leia Também
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Donald Trump: um breve balanço do caos
Já o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, foi à Rússia em dezembro para visitar Putin após o chefe russo visitar países do Oriente Médio durante o ano.
Vale destacar que munições e drones iranianos também foram identificados no estoque militar russo.
Agora, o presidente do Irã quer a entrega de aeronaves russas sofisticadas e defesas aéreas que seriam capazes de tornar o país muito mais protegido contra eventuais ações ofensivas dos EUA ou de Israel.
- Leia também: Resistindo a Putin: por que os EUA querem que a Ucrânia continue na guerra contra a Rússia até 2025
Um novo eixo de Putin?
Para os Estados Unidos, atualmente existe uma coalizão formada pela China, Rússia, Irã e Coreia do Norte, batizada de “CRINKS”.
Segundo as autoridades norte-americanas, os países têm alinhado cada vez mais suas posições — não apenas na Ucrânia, mas em outras crises que os colocam contra os EUA, como a guerra no Oriente Médio entre Israel e Hamas.
A senadora Jeanne Shaheen afirmou que a coordenação diplomática entre essas nações não deve ser subestimada.
"A Rússia dá ao Irã e à Coreia do Norte aceitação e credibilidade. Isso também é uma das coisas que a China fornece à Rússia: o fato de que eles não estão sozinhos na comunidade internacional", disse Shaheen.
É importante destacar que, ainda que a China seja considerada próxima do trio, o gigante asiático ainda não se juntou militarmente a Putin.
*Com informações de Broadcast, The Moscow Times e Dow Jones Newswires.
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
A tarifa como arma, a recessão como colateral: o preço da guerra comercial de Trump
Em meio a sinais de que a Casa Branca pode aliviar o tom na guerra comercial com a China, os mercados dos EUA fecharam em alta. O alívio, no entanto, contrasta com o alerta do FMI, que cortou a projeção de crescimento americano e elevou o risco de recessão — efeito colateral da política tarifária errática de Trump.
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
A festa do estica e puxa de Donald Trump
Primeiro foram as tarifas recíprocas e agora a polêmica envolvendo uma possível demissão do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell
Tesla (TSLA34) não escapa das tarifas contra a China, e BofA corta preço-alvo pela segunda vez no ano — mas balanço do 1T25 devem vir bom
Bank of America reduz preço-alvo em antecipação ao relatório trimestral previsto para esta terça-feira; resultados devem vir bons, mas perspectiva futura é de dificuldades
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial