A culpa é da China? Documento confidencial dos EUA vaza e mostra de onde a covid-19 surgiu
A informação foi acessada pelo The Wall Street Journal e faz parte de um relatório de inteligência confidencial recentemente fornecido à Casa Branca e aos principais membros do Congresso norte-americano

Três anos depois do pico da pandemia de covid-19, uma pergunta ainda não foi respondida: qual é a origem do novo coronavírus? Neste domingo (26), o governo norte-americano deu uma resposta — ainda que preliminar.
Um relatório confidencial recentemente fornecido à Casa Branca e aos principais membros do Congresso norte-americano diz que o vírus se espalhou a partir de um vazamento acidental em um laboratório de Wuhan, na China.
A conclusão muda o posicionamento do Departamento de Energia dos EUA, autor do relatório, que até então manifestava dúvidas sobre a origem do vírus.
Covid-19: o que diz o relatório
O novo relatório destaca como diferentes partes da comunidade de inteligência chegaram a julgamentos díspares sobre a origem da pandemia.
O Departamento de Energia agora se junta ao Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) ao dizer que o vírus se espalhou por um acidente em um laboratório chinês.
Quatro outras agências, juntamente com um painel nacional de inteligência, ainda julgam que foi provavelmente o resultado de uma transmissão natural; duas estão indecisas.
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A comunidade de inteligência dos EUA é composta por 18 agências, incluindo escritórios nos departamentos de Energia, Estado e Tesouro. Oito deles participaram da revisão das origens do covid, junto com o Conselho Nacional de Inteligência.
Por que o Departamento de Energia?
A conclusão do Departamento de Energia é relevante porque a agência possui considerável conhecimento científico e supervisiona uma rede de laboratórios nacionais dos EUA.
No entanto, o departamento fez seu julgamento com "baixa confiança", de acordo com fontes com conhecimento do relatório confidencial. Já o FBI, que havia chegado à mesma conclusão antes, tem "confiança moderada" nesta visão.
Telegramas do Departamento de Estado dos EUA escritos em 2018 e documentos internos chineses mostram que havia preocupações persistentes sobre os procedimentos de biossegurança da China, que foram citados pelos proponentes da hipótese de vazamento de laboratório.
O vírus covid-19 circulou pela primeira vez em Wuhan, na China, até novembro de 2019, de acordo com o relatório de inteligência dos EUA de 2021.
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Crise diplomática à vista?
De olho em mais uma crise diplomática que se avizinha, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou neste domingo (26) que ainda não há uma resposta definitiva a respeito da origem da covid-19.
“No momento, não há uma resposta definitiva que tenha surgido da comunidade de inteligência sobre essa questão”, disse Sullivan, em entrevista à CNN.
“O que posso afirmar é que o presidente Joe Biden ordenou, repetidamente, que todos os elementos de nossa comunidade de inteligência coloquem esforços e recursos para chegar ao fundo desta questão”, destacou.
Segundo o conselheiro, Biden solicitou que os laboratórios nacionais, que fazem parte do Departamento de Energia norte-americano, fossem incluídos na avaliação sobre o novo coronavírus porque “ele deseja colocar todas as ferramentas em uso para poder descobrir o que aconteceu”.
A posição chinesa sobre a covid-19
A China contesta que o vírus possa ter vazado de um de seus laboratórios e sugere que ele surgiu fora do país.
Em maio de 2021, o presidente norte-americano, Joe Biden, disse à comunidade de inteligência do país para intensificar as investigações sobre as origens da pandemia e ordenou que a revisão se baseasse no trabalho dos laboratórios nacionais e agências dos EUA.
O relatório de outubro de 2021 dizia que havia consenso de que a covid-19 não resultava de um programa chinês de armas biológicas. Mas não resolvia o debate sobre se resultou de vazamento de laboratório ou se veio de um animal, apontando que mais informações eram necessárias das autoridades chinesas.
*Com informações do The Wall Street Journal, do The Guardian e da CNN
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