Esquenta dos Brics: o que esperar da reunião das economias emergentes mais importantes do planeta?
Segundo Lula, o Brasil pretende debater “uma nova governança global e a reforma das instituições multilaterais, bem como debates sobre a expansão do próprio Brics”

Enfrentamento às desigualdades, às mudanças climáticas e uma nova governança global. Esses são os assuntos apontados como prioridade pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para serem abordados na 15ª cúpula dos Brics, marcada para os dias 23 e 24 de agosto em Johanesburgo, na África do Sul.
Em entrevista ao Sunday Times, o presidente brasileiro também voltou a falar na expansão da própria entidade. Lula embarca neste domingo (20) para agenda em três países da África.
Além da cúpula do Brics, na África do Sul, a comitiva brasileira visitará Angola e participará da cúpula da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em São Tomé e Príncipe.
Na sequência, ele viajará para a primeira reunião presencial do grupo de países emergentes — que inclui Brasil, Rússia, Índia, a própria China e a África do Sul (o “S” vem do inglês South Africa) — desde 2019.
Segundo Lula, o Brasil pretende debater "uma nova governança global e a reforma das instituições multilaterais, bem como debates sobre a expansão do próprio Brics".
Até agora, 22 países manifestaram interesse em ingressar no bloco econômico, entre eles Argentina, Arábia Saudita, Cuba, Irã e Venezuela.
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Os Brics pela frente
Tema que gerou polêmica, a criação de uma moeda única, proposta que foi defendida pelo presidente para desafiar o status do dólar americano como moeda de reserva mundial, ficou de fora de sua lista de prioridades.
Anfitriã do encontro, a África do Sul já tinha descartado a discussão do tema.
Segundo Lula, sua expectativa com o encontro é impactar outros fóruns internacionais como a Assembleia Geral da ONU, o G-20 e a COP28 nos Emirados Árabes Unidos. Um fortalecimento das relações entre Brasil e África também foi destacado pelo presidente.
"Estou feliz que aqui, nesta cúpula na África do Sul, vamos discutir como os países do Brics podem avançar, ao lado dos países africanos, para proporcionar um desenvolvimento mais forte e inclusivo na África", concluiu.
Dos países do bloco, estarão presentes os presidentes Lula (Brasil), Cyril Ramaphosa (África do Sul) e Xi Jinping (China), e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participará de forma remota.
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Brasil tipo exportação
Os países membros do G20 aprovaram, neste sábado (19), na Índia, um documento sobre economia digital. Durante a reunião anual do grupo, foram feitos acordos com temas relacionados à infraestrutura digital pública, segurança na economia digital e habilidades digitais.
O Brasil foi representado pelo ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que destacou as medidas implantadas pelo país nas áreas prioritárias definidas pelo grupo, como o Pix e a identidade digital para acessar os serviços digitais disponíveis no Portal Gov, plataforma que alcança 150 milhões de pessoas e oferece diversos serviços públicos eletrônicos.
O ministro também citou os esforços do governo federal para levar internet para 140 mil escolas públicas do país. Durante a reunião dos Brics, o Brasil também pode auxiliar nas propostas de digitalização das economias emergentes.
*Com informações do Estadão Conteúdo e da Agência Brasil
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