Bernard Arnault se envolveu com lavagem de dinheiro? Entenda por que o dono da LVMH está sob investigação
O dono do conglomerado de luxo LVMH está sob a lupa do Ministério Público de Paris por possíveis transações financeiras irregulares com o oligarca russo Nikolai Sarkisov

Um dos homens mais ricos do mundo, Bernard Arnault está sendo investigado por uma potencial lavagem de dinheiro.
O dono do conglomerado de luxo LVMH está sob a lupa do Ministério Público de Paris por possíveis transações financeiras irregulares com o oligarca russo Nikolai Sarkisov, executivo sênior da companhia de seguros russa RESO-Garantia.
Um relatório da Tracfin, unidade de inteligência financeira do Ministério das Finanças francês, considera uma compra de imóveis por Sarkisov “suscetível de caracterizar ato de lavagem de dinheiro”.
De acordo com o jornal francês Le Monde, a Tracfin afirma que Sarkisov adquiriu 14 propriedades no resort de esqui francês de Courchevel — onde a LVMH possui o Hotel Cheval Blanc — com a ajuda de empréstimo de uma das empresas de Arnault.
Segundo o Le Monde, o “Lobo de Cashmere” da LVMH teria emprestado cerca de US$ 19,3 milhões ao empresário russo.
O Ministério Público francês confirmou que uma investigação preliminar estava em andamento pela Procuradoria de Paris desde o ano passado.
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Vale ressaltar que o andamento de uma investigação preliminar não garante que um crime tenha sido cometido e, até uma eventual condenação, os dois executivos são considerados inocentes.
- Leia também: O Lobo de Cashmere: Como Bernard Arnault, dono da LVMH, fez uma fortuna bilionária a partir de bolsas e joias
A resposta de Bernard Arnault e do oligarca russo
Segundo porta-vozes de Bernard Arnault e de Nikolai Sarkisov, não há nenhuma irregularidade na operação.
Em comunicado, a advogada do CEO da LVMH, Jacqueline Lafont, disse que as acusações eram “absurdas e infundadas”.
“A transação que permitiu a ampliação do Hotel Cheval Blanc em Courchevel é bastante conhecida e foi conduzida em conformidade com a lei e com respaldo jurídico. A investigação, aparentemente em andamento, não deixará de reconhecer isso”, disse Lafont, em comunicado.
“Além disso, quem poderia pensar seriamente que Bernard Arnault, que desenvolveu ao longo dos últimos 40 anos a principal empresa francesa e europeia, faria lavagem de dinheiro para expandir um hotel? Acredito que a natureza insensata destas alegações será reconhecida por todos.”
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Já do lado da defesa russa, o vice-CEO da RESO-Garantia, Igor Ivanov, disse à CNBC que nem a empresa nem Nikolai Sarkisov estiveram envolvidos na transação.
Além disso, segundo Ivanov, Sarkisov e Arnault nunca se conheceram pessoalmente.
“A transação foi gerida por uma pequena unidade de investimento que investe profissionalmente no setor imobiliário europeu. Consistia na aquisição de apartamentos em um prédio antigo em Courchevel de vários proprietários privados, com o objetivo de vendê-los posteriormente a um incorporador quando todo o prédio fosse comprado”, escreveu Ivanov à CNBC.
“Todas as transações foram realizadas por empresas francesas, através de notários franceses, por advogados franceses de todas as partes. Este foi um negócio imobiliário comum.”
Atualmente, Bernard Arnault é considerado a segunda pessoa mais rica do planeta, com um patrimônio líquido estimado em US$ 187,2 bilhões (R$ 949,4 bilhões), segundo a Forbes.
*Com informações de CNBC e Le Monde.
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