Acordo entre Israel e Hamas mediado pelo Catar pode levar à liberação de reféns em Gaza, trégua de 3 dias e mais ajuda humanitária, diz agência
Segundo a Reuters, termos do acordo mediado pelo país do Golfo já foram aceitos pelo grupo extremista e incluem a soltura de mulheres e crianças palestinas de prisões israelenses
Mediadores do Catar tentam negociar um acordo entre o Hamas e Israel que inclui a liberação de cerca de 50 reféns israelenses em Gaza em troca de um cessar-fogo de três dias, um oficial próximo das negociações informou à agência de notícias Reuters nesta quarta (15).
Segundo o acordo, que tem sido coordenado pelos Estados Unidos, Israel também deverá soltar um número ainda não definido de mulheres e crianças palestinas que estão em prisões no país, além de permitir o aumento da ajuda humanitária a Gaza, disse o oficial à Reuters.
O grupo extremista já concordou com os termos gerais do acordo, diz a fonte, mas Israel ainda negocia alguns detalhes. Os militantes também ficariam obrigados a fornecer a lista completa dos reféns civis sobreviventes em Gaza.
- Leia também: Bomba nuclear em Gaza: China reage à posição de Israel e Netanyahu dá explicação pública
Se bem-sucedido, este acordo marcaria a maior liberação de reféns por parte do Hamas desde que o grupo realizou um ataque terrorista a Israel em 7 de outubro, mantando mais de 1.200 pessoas, de acordo com Israel, e fazendo mais de 240 reféns.
Desde então, o país declarou guerra contra o grupo extremista e desencadeou ataques a Gaza, região controlada pelo Hamas, matando mais de 11 mil pessoas, de acordo com os militantes.
O Catar tem grandes ambições para sua política externa, mantendo uma linha direta de comunicação tanto com o Hamas quanto com Israel. O país do Golfo, onde o grupo extremista mantém um braço político, já ajudou a mediar tréguas entre os dois em outras ocasiões.
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Segundo a Reuters, nem o Ministério do Exterior do Catar, nem o braço político do Hamas em Doha, capital catarense, quiseram comentar sobre o acordo.
Israel não respondeu ao pedido de posicionamento, mas a agência lembrou que o país já havia se recusado a comentar anteriormente assuntos relacionados à negociação de reféns.
*Com informações da Reuters
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