Com todos os olhares voltados para o setor varejista, Via (VIIA3) tem prejuízo de R$ 163 milhões no 4T22
Segundo a Via (VIIA3), o prejuízo visto no fim do ano passado pode ser atribuído, principalmente, ao aumento dos gastos financeiros
Sob a sombra da crise que atinge o varejo, a Via (VIIA3) — dona do Ponto e da Casas Bahia — informou na noite desta quinta-feira (9) um prejuízo líquido de R$ 163 milhões em seu balanço referente ao quarto trimestre de 2022.
O resultado reverte o lucro de R$ 29 milhões visto no mesmo período de 2021.
O consenso da Bloomberg apontava um prejuízo de R$ 82 milhões para a Via.
No acumulado do ano, a varejista totalizou um prejuízo de R$ 342 milhões, número 15,2% maior do que o prejuízo reportado no ano anterior.
- O Seu Dinheiro acaba de liberar um treinamento exclusivo e completamente gratuito para todos os leitores que buscam receber pagamentos recorrentes de empresas da Bolsa. [LIBERE SEU ACESSO AQUI]
Segundo a companhia, o prejuízo visto no fim do ano passado pode ser atribuído, principalmente, ao aumento dos gastos financeiros. Aqui, a alta da taxa de juros surge como a vilã, que fez o déficit financeiro da empresa chegar a R$ 641 milhões, incluindo um grande gasto com dívidas.
Já o prejuízo líquido operacional totalizou R$ 65 milhões, também revertendo o lucro de R$ 125 milhões vistos um ano antes.
Leia Também
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que mede aspectos operacionais da empresa, chegou a R$ 542 milhões nos três últimos meses de 2022, uma baixa de 10,6% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida da Via foi de R$ 8,845 bilhões, um avanço de 8,8% ante outubro a dezembro de 2021.
Os dados do quarto trimestre destacam ainda a geração de caixa operacional da Via, que somou R$ 3,4 bilhões no período. O caixa da empresa encerrou 2022 com uma soma líquida de R$ 2 bilhões.
“No período, houve geração no capital de giro de R$ 1,2 bilhão, efeito principalmente da redução de estoques. Os gastos com demandas judiciais trabalhistas totalizaram R$ 273 milhões, enquanto a monetização de créditos tributários somou R$ 1,1 bilhão e a renovação da parceria de cartões [com o Bradesco] R$ 1,75 bilhão”, diz o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A Via informou, ainda, que o aumento de suas despesas com vendas, sejam gerais ou administrativas, foi de 23,4% em 2022, um total de R$ 2,2 bilhões. No acumulado do ano, porém, essas despesas ficaram em R$ 7,47 bilhões, uma melhora de 8,9% em relação ao registrado em 2021.
Assim, a margem bruta da empresa subiu 2,2 pontos percentuais na base anual, chegando a 31,3% nos três últimos meses de 2022.
Via (VIIA3) vê ano desafiador
No comunicado, a Via ainda apontou que o ambiente de vendas se mostrou positivo nas lojas físicas, mas pressionado no digital.
“Reconhecemos um ano desafiador: inflação, demanda e crédito se deterioraram e, portanto, trouxeram desafios, principalmente para vendas e despesas. Esse contexto desenhou um 2023 pautado em eficiência, rentabilidade e disciplina de caixa”, diz a companhia no relatório de resultados.
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
