Tarcísio vai pagar R$ 682 milhões para controladora da Linha 4 do metrô — e isso não é nem metade do dinheiro que o governo deve depositar para a CCR (CCRO3)
O Estado reconheceu um “desequilíbrio financeiro” bruto de R$ 682,6 milhões na receita tarifária da Linha 4 – Amarela durante a pandemia do coronavírus
Enquanto parte dos trabalhadores de trens e metrô de São Paulo questionam a privatização das linhas, o governador Tarcísio de Freitas confirmou que vai pagar mais de meio bilhão de reais para a CCR (CCRO3), dona da ViaQuatro.
A companhia de concessão anunciou na manhã desta sexta-feira (1) que o Estado reconheceu um “desequilíbrio financeiro” bruto de R$ 682,6 milhões na receita tarifária da Linha 4 do metrô - Amarela durante a pandemia do coronavírus.
A redução da receita decorreu da menor demanda de passageiros na linha devido ao menor fluxo de pessoas circulando nas estações na pandemia.
Desse modo, o Estado de São Paulo fará um reequilíbrio deste valor à ViaQuatro. Esse tipo de pagamento é previsto em contrato e garante que a administradora solicite os valores para reequilíbrio de contas da concessão.
Ainda não se sabe de qual forma o governo de Tarcísio fará o pagamento à administradora de trens no metrô de São Paulo.
Porém, de acordo com a decisão publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOESP), a modalidade do recebimento será informada “no momento oportuno”.
Leia Também
- CONFIRA TAMBÉM: VALE (VALE3) ESTÁ COM AÇÕES TÃO BARATAS E DIVIDENDOS TÃO 'GORDOS' QUE ATÉ A EMPRESA ESTÁ COMPRANDO?
Os pagamentos do Estado de São Paulo à CCR (CCRO3)
É importante ressaltar que este não é o primeiro reequilíbrio financeiro que o Estado de São Paulo pagará ao Grupo CCR (CCRO3).Na realidade, os pagamentos do governo à companhia já ultrapassam os R$ 2 bilhões.
Em meados de setembro deste ano, a companhia anunciou o reconhecimento de desequilíbrio econômico-financeiro no contrato da ViaMobilidade para as linhas 5 - Lilás e 7 - Rubi do metrô.
Com isso, o Estado confirmou que desembolsaria R$ 297,89 milhões para o grupo como reequilíbrio em favor da concessionária de trens.
Já em março de 2021, a ViaQuatro e o Estado de São Paulo — na época, governado por João Dória — firmaram um aditivo ao contrato de concessão para repasses de aproximadamente R$ 1 bilhão devido a atrasos na entrega das estações da Linha 4 - Amarela.
O montante foi composto pelo pagamento de R$ 705,37 milhões pelo atraso na conclusão das obras da Fase I e no seccionamento de linhas intermunicipais geridas pela EMTU, que deverá ser desembolsado entre 1º de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2037.
Além disso, o governo deve pagar R$ 91,61 milhões pelo atraso nas Estações Morumbi e Vila Sônia. Vale destacar que as estações estavam atrasadas desde 2006.
Desse modo, o acordo instituiu ainda pagamentos de R$ 352,3 mil por cada mês completo de atraso pela unidade Morumbi e de R$ 1,12 milhão por mês atrasado para a Vila Sônia.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
