Proteção extra: UBS fecha acordo com a Suíça contra perdas na compra do Credit Suisse
Como não existe almoço grátis, em troca, o UBS deve apoiar o desenvolvimento do status da Suíça como um centro financeiro e deve manter sua sede no país
O ditado popular diz que o seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo. E foi mais ou menos como agiu o UBS nesta sexta-feira (9). O banco firmou um acordo com o governo da Suíça contra perdas, que entrará em vigor assim que a aquisição do Credit Suisse for concluída.
Pelos termos do acordo, caberá ao UBS os primeiros 5 bilhões de francos suíços em perdas potenciais no negócio. O governo suíço cobrirá os 9 bilhões de francos suíços seguintes em perdas potenciais realizadas.
“A prioridade do governo e do UBS é minimizar perdas e riscos potenciais para que o recurso à garantia federal seja evitado ao máximo possível”, disse o governo suíço em comunicado.
Como não existe almoço grátis, em troca, o UBS deve apoiar o desenvolvimento do status da Suíça como um centro financeiro. E o banco já está cumprindo.
Na ocasião do casamento arranjado com o Credit Suisse, o UBS confirmou que manteria a sede do grupo resultante da fusão na Suíça durante a vigência das provisões de proteção contra perdas.
Segundo o governo, o acordo visa “salvaguardar a estabilidade financeira e, assim, evitar danos à economia”.
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UBS e Credit Suisse: um casamento arranjado
A data oficial do enlace é segunda-feira (12), quando o UBS espera que a aquisição do Credit Suisse seja concluída.
Os rivais suíços entram em acordo de aquisição, no valor de US$ 3,2 bilhões, em um momento de volatilidade no setor bancário — que levou ao colapso de três bancos norte-americanos.
No início de março, as ações do Credit Suisse despencaram, movimento fruto de anos de escândalos, perdas e suposta má administração.
O casamento arranjado, no entanto, teve efeitos colaterais no UBS. No mês passado, o banco antecipou um golpe financeiro de cerca de US$ 17 bilhões como resultado da aquisição do Credit Suisse.
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*Com informações da CNBC
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