Odontoprev (ODPV3) com sorriso amarelo — ações desabam 10% na B3 após banco cortar recomendação
Hapvida também opera em queda, embora o banco norte-americano tenha mantido a indicação neutra para os papéis, com preço-alvo de R$ 5,50
Se fosse tirada uma radiografia do setor de saúde nesta segunda-feira (27), a Odontoprev (ODPV3) sairia com o sorriso amarelo. Isso porque o JP Morgan cortou a recomendação dos papéis de neutro para venda, com preço-alvo de R$ 10,50 em 2023 — o que representa uma desvalorização de 4% com relação ao fechamento de hoje (27).
A atualização do banco norte-americano anestesiou o desempenho da Odontoprev na B3 hoje: os papéis caíram 10%, cotados a R$ 10,95.
Mas, até o último dia 22 — quando fecharam na máxima desde o começo de outubro de 2021, a R$ 13,69 —, as ações acumulavam valorização de 51,6% no ano.
- Leia também: Como a Americanas (AMER3) evitou — por enquanto — o despejo de um galpão logístico do fundo imobiliário LVBI11
Odontoprev (ODPV3): tudo que é bom dura pouco
Quando o JP Morgan elevou a recomendação de Odontoprev para neutra, via um player de dividendos a um preço atrativo — de longe, a ação teve o melhor desempenho entre as operadoras de saúde da América Latina.
Mas agora esse cenário não é válido. Atualmente, as ações da empresa negociam a 14,2 vezes o preço sobre lucro (P/L) projetado para 2023 e 13,6 vezes em 2024. Há dois meses, a projeção era de um P/L de 10,3 vezes em 2023 e 10 vezes em 2024.
Além disso, olhando para múltiplos de 2024, os descontos de Rede D’Or (RDOR3) e Hapvida (HAPV3) estão muito baixos diante das perspectivas de crescimento — a Odontoprev deve entregar uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) do lucro ajustado por ação (EPS, em inglês) de 4% nos próximos cinco anos, versus 38% e 39%, respectivamente, das outras duas empresas.
Leia Também
O JP Morgan cita ainda que a melhora esperada nas adições líquidas alavancadas na plataforma de bankassurance — a relação entre um banco e uma seguradora que visa oferecer seguros aos clientes do banco — está em risco devido ao crédito mais restritivo.
- Quer começar a ganhar dinheiro com dividendos, mas não sabe quais são as melhores ações para investir? O Seu Dinheiro preparou um treinamento exclusivo para os leitores. Ao final das 3 aulas, você já será capaz de comprar sua primeira ação pagadora de dividendos e ainda vai poder acessar GRATUITAMENTE uma lista com os 16 melhores papéis para buscar renda extra na bolsa. Clique aqui para acessar.
Hapvida, um sorriso tímido
Se a Odontoprev saiu na foto com sorriso amarelo, a Hapvida (HAPV3) saiu com um sorriso tímido. O JP Morgan também fez análise da empresa e manteve a recomendação neutra para ações.
O preço-alvo para as ações HAPV3 é de R$ 5,50, o que representa um potencial de valorização de 15,8% em relação ao fechamento de sexta-feira (24). As ações da Hapvida, no entanto, também operam em baixa na B3 hoje.
Segundo o JP Morgan, a Hapvida tem dinheiro suficiente em suas subsidiárias para sustentar o serviço da dívida e vencimentos no nível da holding neste momento, o que tira preocupações sobre alavancagem de curto prazo e solvência em suas participações — um temor despertado depois do caso da Americanas (AMER3).
O banco também destaca que a Hapvida conseguiu explorar com sucesso o mercado de dívida sem alterações materiais no seu custo.
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões