Netflix encerra plano básico e vai “forçar” clientes a mudar de assinatura; ações disparam 14% em Nova York
Com a mudança, os usuários passam a ter apenas três possibilidades de plano: a versão mais barata com anúncios, a assinatura padrão e o premium
Tomar decisões “impopulares” em prol das finanças já não mais parece um problema para a Netflix. A plataforma de streaming anunciou que vai encerrar o plano básico para novos assinantes da plataforma em diversos países, incluindo o Brasil.
Atualmente, o plano básico sem anúncios custa R$ 25,90 ao mês — e deve deixar de existir a partir da semana que vem.
Com a mudança, os usuários passam a ter apenas três possibilidades de planos: o padrão com anúncios, com custo de R$ 18,90, a assinatura padrão, que custa R$ 39,90, e o premium, que sai por R$ 55,90.
Ainda que a notícia não seja apreciada pelos assinantes do streaming, o comunicado agradou o mercado. As ações da Netflix (NFLX) disparam 14,19% em Wall Street por volta das 10h40, negociadas a US$ 395,30.
A ideia da gigante do streaming é “obrigar” o usuário a fazer o upgrade para o plano sem propagandas — mais caro que a versão básica — ou forçá-lo a utilizar o serviço com anúncios, o que elevaria as receitas da empresa com publicidade.
Além do Brasil, países como Alemanha, Austrália, Espanha, Japão e México serão afetados pela mudança.
Leia Também
Energisa (ENGI3) avança em reorganização societária com incorporações e aumento de capital na Rede Energia
Sinal verde no conselho: Ambipar (AMBP3) aprova plano de recuperação judicial
Os Estados Unidos, atualmente o maior mercado da Netflix, e o Reino Unido foram os primeiros locais nos quais a empresa decidiu eliminar o plano básico, ainda em julho.
“Essa mudança impulsionou a adoção de nossos planos padrão e com anúncios”, afirmou a empresa, em comunicado ao mercado.
Vale destacar que a conta do streaming ainda deve pesar para os assinantes da plataforma. Isso porque, nesta quarta-feira, a Netflix decidiu elevar os preços das assinaturas nos EUA, Reino Unido e França.
Trata-se do primeiro aumento de preços da plataforma de streaming desde o início do ano passado.
Até o momento, um reajuste não foi anunciado para assinantes do Brasil. Porém, a expectativa é que a companhia posteriormente amplie o aumento de valores para outros mercados pelo mundo.
- VEJA TAMBÉM: Como investir em BDRs? Veja a melhor forma de se expor ao dólar com ações internacionais
O balanço da Netflix no 3T23
A escalada das ações vem na esteira da divulgação do balanço da gigante do entretenimento referente ao terceiro trimestre.
A Netflix registrou lucro líquido de 1,68 bilhão no período, de US$ 1,4 bilhão no mesmo trimestre do ano anterior.
Já a receita da companhia foi de US$ 8,5 bilhões entre julho e setembro, um crescimento de 10,7% em relação a igual período de 2022.
A Netflix reportou a adição de 8,76 milhões novos assinantes ao serviço de streaming durante o terceiro trimestre de 2023. O número equivale a uma alta de 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A companhia encerrou o trimestre com um total de 247,15 milhões de assinantes, um aumento em relação à base de clientes registrada em igual intervalo de 2022, de 223,09 milhões.
A Netflix ainda registrou um aumento de quase 70% na adoção ao plano "mais barato" suportado por anúncios em relação ao segundo trimestre deste ano.
A plataforma de streaming também elevou a projeção para o fluxo de caixa livre para o ano fiscal de 2023, de US$ 5 bilhões para US$ 6,5 bilhões.
‘Socorro’ de R$ 10 bilhões à Raízen (RAIZ4) está na mesa da Cosan (CSAN3) e da Shell, segundo agência
Estresse no mercado de crédito pressiona a Raízen, que avalia aporte bilionário, desinvestimentos e uma reestruturação financeira com apoio dos controladores
WEG (WEGE3) abre o cofre e paga R$ 5,2 bilhões em dividendos
Os proventos autorizados nesta sexta-feira (19) serão divididos em três parcelas anuais de R$ 1,732 bilhão cada; confira os detalhes
Embraer (EMBJ3) testa protótipo de “carro voador” elétrico e inicia fase de certificação; ações chegam a subir 3%
Aeronave eVTOL da Eve Air Mobility inicia campanha de certificação com quase 3 mil encomendas; ações da Embraer avançam após voo inaugural
Raízen (RAIZ4) acelera desinvestimentos e vende carteira de comercialização de energia para Tria Energia, da Patria Investimentos
O negócio envolve o portfólio de contratos de trading de energia mantido pela Raízen no mercado livre; entenda
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
