Em reestruturação, Marisa (AMAR3) engrossa grupo das varejistas em apuros e divulga prejuízo de R$ 196,4 milhões no 3T23, 92,45% maior
Segundo a empresa, resultado foi impactado sobretudo pela redução de receitas com vendas de mercadorias, devido ao menor nível de estoques
No grande grupo das varejistas brasileiras em apuros, a Marisa (AMAR3) divulgou, nesta quarta-feira (15), um prejuízo líquido de R$ 196,4 milhões no terceiro trimestre de 2023, resultado 92,45% pior que o registrado em igual intervalo do ano passado.
Já o prejuízo líquido ajustado recorrente foi de R$ 171,6 milhões, montante 69,9% maior na comparação anual.
Em seu release de resultados, a empresa destaca que o resultado foi impactado, principalmente, pela redução de receitas com vendas de mercadorias devido ao menor nível de estoques.
A companhia se encontra em meio a uma reestruturação que inclui fechamento de lojas e foco em produtos de melhor performance e menor risco.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) pró-forma ajustado da operação de varejo ficou negativo em R$ 93,4 milhões entre julho e setembro, uma piora de 212,4% ante o reportado um ano antes.
A receita líquida do varejo caiu 48,6% no terceiro trimestre na comparação anual e totalizou R$ 258,798 milhões. Já a receita líquida consolidada foi de R$ 316,449 milhões no período, o que representa um recuo de 50,1% ante igual etapa do ano passado.
Leia Também
Com a bolsa brasileira fechada hoje, em razão do feriado da Proclamação da República, os investidores só reagirão ao balanço na quinta-feira (16).
Onde investir em novembro: ações, dividendos, FIIs, BDRs, criptomoedas - Veja indicações gratuitas
Fechamento de lojas também impactou receitas
Segundo a empresa, a receita foi impactada pelo fechamento de 89 lojas ao longo de 2023 e 10 lojas em dezembro de 2022, além do nível de estoque inferior ao mesmo período do ano passado, impactado pelo desafio de reabastecimento e refletindo diretamente no nível de vendas mesmas lojas no terceiro trimestre de 2023.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 52,8 milhões no terceiro trimestre, valor 20,6% menor que o resultado negativo apurado um ano antes.
A Marisa encerrou setembro com uma dívida líquida de R$ 448,5 milhões, montante 18% maior que o registrado ao final do segundo trimestre de 2023.
A varejista fechou setembro com fluxo de caixa negativo de R$ 130 milhões, predominantemente devido ao impacto redução de vendas no resultado operacional (Ebitda).
Marisa em reestruturação: as perspectivas da empresa
"Em linha com a necessidade de privilegiar caixa e manter a Marisa em rota de ajuste da sua operação, o resultado anormal das vendas não foi surpresa e sim consequência direta da recomposição mínima de estoque, privilegiando o sortimento e produtos básicos e menos arriscados em termos de carga modal e com melhor performance de giro", afirma a Marisa no release de resultados.
A empresa diz ainda que com a recomposição do capital de giro e o reestabelecimento da oferta ao cliente, as atividades comerciais no quarto trimestre de 2023 já se normalizaram e as perspectivas para o ano de 2024 estão em linha com o guidance.
"Entramos no 4º trimestre de 2023 conforme esperado, com uma estrutura de capital mais adequada e com reforço de capital de giro, o que garante também normalização das atividades comerciais. Ainda temos muito trabalho pela frente, mas temos certeza de que a Marisa já é uma empresa mais saudável, eficiente e com uma cultura cada vez mais voltada a resultados sustentáveis. Isso nos deixa confiantes que nossas projeções de 2024, já divulgadas ao mercado, serão materializadas", destaca a administração.
*Com Estadão Conteúdo
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
MRV (MRVE3) entra no grupo de construtoras que vale a pena comprar, mas a preferida do JP Morgan é outra
Banco norte-americano vê espaço para uma valorização de até 60% nas ações do setor com juros menores e cenário político mais favorável em 2026
Ação acusa XP de falhas na venda de COEs como o da Ambipar (AMBP3) e pede R$ 100 milhões na Justiça
Após perdas bilionárias com COEs da Ambipar, associações acusam a corretora de erros recorrentes na venda de produtos ligados à dívida de grandes empresas no exterior
Ações da Oncoclínicas (ONCO3) na mão de Vorcaro vão parar no Banco de Brasília. O acordo para trocar os CDBs do Master subiu no telhado?
Com a transferência das cotas de fundos do Master para o BRB, investidores questionam o que acontece com o acordo da Oncoclínicas para recuperar o investimento em papéis do Master
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente