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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores

BALANÇO

Itaú (ITUB4) deixa Bradesco e Santander para trás mais uma vez: lucro atinge R$ 8,74 bilhões no 2T23 e supera projeções

Lucro líquido do maior banco privado brasileiro aumentou 13,9% e rentabilidade atinge 20,9% no segundo trimestre de 2023; veja os números

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
7 de agosto de 2023
18:24 - atualizado às 18:46
Agência do Itaú (ITUB4)
Agência do Itaú - Imagem: Shutterstock

Na corrida dos balanços, o Itaú Unibanco (ITUB4) parece correr em uma raia separada dos rivais. Enquanto Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) sofreram com resultados menores, o lucro líquido do maior banco privado brasileiro aumentou 13,9% no segundo trimestre de 2023 e alcançou R$ 8,742 bilhões.

O resultado ficou acima das projeções do mercado. A média das estimativas apontava para um lucro de R$ 8,62 bilhões.

Além do lucro bem maior, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROAE) do Itaú superou de longe a dos concorrentes e atingiu 20,9% entre abril e junho deste ano.

“Nossos resultados no segundo trimestre refletem os avanços na agenda de transformação do banco e a consistência na nossa capacidade de entregar resultados sólidos e sustentáveis ao longo do tempo", afirmou em nota Milton Maluhy Filho, presidente do Itaú Unibanco.

Veja a seguir como ficou o resultado dos três maiores bancos privados brasileiros no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período de 2022:

BancoLucro líquido (R$ bilhões)Rentabilidade (ROAE)
Itaú UnibancoR$ 8,742 bilhões (↑13,9%)20,9% (↑0,1 pp)
BradescoR$ 4,518 bilhões (↓35,8%) 11,1% (↓7 pp)
Santander BrasilR$ 2,259 bilhões (↓44,7%)11,2% (↓9,6 pp)

Itaú: crédito e inadimplência

Assim como os concorrentes, o Itaú também registrou um aumento na inadimplência no segundo trimestre. Mas em um nível bem mais controlado do que Bradesco e Santander.

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O índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do banco encerrou junho em 3%. Trata-se de um avanço de 0,1 ponto percentual no trimestre e de 0,3 pp em 12 meses.

Mas apesar do controle nos calotes, o Itaú também decidiu colocar um freio na concessão de novos financiamentos em meio à desaceleração da economia.

A carteira de crédito do banco alcançou R$ 1,152 trilhão no segundo trimestre, uma queda de 0,1% no trimestre. Na comparação com junho do ano passado, a carteira apresenta um crescimento de 6,2%.

Em um sinal de que o cenário econômico não está fácil para ninguém, o custo do crédito — ou seja, as despesas com provisões para perdas com calotes — aumentou 25,3% e atingiu R$ 9,4 bilhões.

A margem financeira do Itaú, que inclui as receitas com crédito menos os custos de captação, avançou 14,8%, para R$ 26 bilhões. Uma parte desse ganho veio da tesouraria, que entregou um resultado de quase R$ 1,1 bilhão — alta de 64,6% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

Tarifas vão crescer menos

Mas nem todas as linhas do balanço do Itaú vieram positivas para os acionistas. Isso porque as receitas de prestação de serviços e tarifas apresentaram queda de 1,3% e somaram R$ 10,4 bilhões no segundo trimestre.

O resultado das operações de seguros compensou uma parte desse efeito, com um avanço de 16,8%.

Mesmo assim, o Itaú decidiu revisar para baixo a projeção (guidance) para o crescimento das receitas de serviços e seguros neste ano.

Agora, a expectativa é de um avanço entre 5% e 7% — o guidance anterior era de um aumento de 7,5% a 10,5%. O banco manteve as demais projeções, exceto pela alíquota efetiva de imposto de renda.

Já as despesas operacionais do Itaú cresceram 7,3% na comparação com o segundo trimestre do ano passado e atingiram R$ 16,7 bilhões.

Confira a seguir as projeções (guidance) do Itaú para os números de 2023:

Fonte: Itaú Unibanco

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