Goldman Sachs vai demitir mais de 3 mil funcionários — e o corte já tem data para acontecer
As demissões devem afetar, praticamente, todas as áreas do banco, mas em maior proporção no setor de investimentos
O anúncio de duas semanas atrás virou realidade: o banco Goldman Sachs anunciou que os cortes de até 3,2 mil funcionários devem acontecer a partir de quarta-feira (11).
As demissões devem afetar, praticamente, todas as áreas do banco, mas em maior proporção no setor de investimentos. Em conjunto, a subsidiária da instituição financeira, Marcus, deve ter um corte significativo, após a revisão de planos.
Sendo assim, a redução será de, pelo menos, 7% do quadro global de funcionários — de 49 mil profissionais, segundo dados da empresa em dezembro de 2022 — , acima dos cortes anuais de até 5% da força total por baixo desempenho.
Além da redução de pessoal, os pagamentos de bônus anuais — no final de janeiro — devem ser de até 40%.
Apesar dos desligamentos, o banco deve continuar contratando profissionais em níveis juniores, segundo a Bloomberg.
Por fim, a última grande demissão no Goldman Sachs aconteceu em 2008, após o colapso do Lehman Brothers. Na época, o banco desligou mais de 3 mil pessoas, o que representava quase 10% da força de trabalho e os principais executivos não receberam os seus bônus anual.
Leia Também
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Cenário macroeconômico é (novamente) o culpado
Alta na taxa de juros, que reduzem o apetite por investimentos de risco, e incertezas sobre a economia global são os principais “fantasmas” que assombram as grandes corporações.
As taxas globais de investimentos bancários caíram quase pela metade em 2022, de US$ 132,3 bilhões em 2021 para US$ 77 bilhões em 2023, segundo dados da Dealogic divulgados pela Reuters.
No caso específico do Goldman Sachs, os investidores estão preocupados com a queda nos preços dos ativos, o que impulsionou a perda de receita no último ano, em relação aos demais concorrentes americanos, como o Morgan Stanley.
O Goldman Sachs deve reportar uma queda de 46% nos lucros, em cerca de US$ 48 bilhões de receita, segundo estimativas de analistas ouvidos pela Bloomberg. A instituição financeira deve divulgar os resultados do quarto trimestre de 2022 em 17 de janeiro.
Além do Goldman Sachs: mais demissões em Wall Street
O Goldman Sachs inaugurou a temporada de demissões em 2023, mas não é o único.
Há um mês, o Morgan Stanley cortou cerca de 2% do seu quadro de funcionários, de acordo com a CNBC. Ou seja, em números absolutos, 1.600 dos 81.567 funcionários do banco foram afetados em todo o mundo.
O Credit Suisse os desligamentos ainda em setembro do ano passado. Nos últimos três meses de 2022, o banco cortou cerca de 5% da força total de trabalho, o que corresponde a 2,7 mil funcionários. E as demissões devem seguir até 2025, com o total de até 9 mil desligamentos.
*Com informações de Reuters, Bloomberg e The Guardian
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup
Banco Mercantil (BMEB4) fecha acordo tributário histórico, anuncia aumento de capital e dividendos; ações tombam na B3
O banco fechou acordo com a União após mais de 20 anos de disputas tributárias; entenda o que isso significa para os acionistas
Kepler Weber (KEPL3) e GPT: minoritários questionam termos da fusão e negócio se complica; entenda o que está em jogo
Transações paralelas envolvendo grandes sócios incomodou os investidores e coloca em dúvida a transparência das negociações
Itaúsa (ITSA4) eleva aposta em Alpargatas (ALPA4) em meio à polêmica com a dona da Havaianas
Nos últimos dias, a Itaúsa elevou sua fatia e passou a deter cerca de 15,94% dos papéis ALPA4; entenda a movimentação
Presente de Natal? Tim Cook compra ações da Nike e sinaliza apoio à recuperação da empresa
CEO da Apple investe cerca US$ 3 milhões em papéis da fabricante de artigos esportivos, em meio ao plano de reestruturação comandado por Elliott Hill
Ampla Energia aprova aumento de capital de R$ 1,6 bilhão
Operação envolve capitalização de créditos da Enel Brasileiro e eleva capital social da empresa para R$ 8,55 bilhões
Alimentação saudável com fast-food? Ela criou uma rede de franquias que deve faturar R$ 240 milhões
Camila Miglhorini transformou uma necessidade pessoal em rede de franquias que conta com 890 unidades
Dinheiro na conta: Banco pagará R$ 1,82 por ação em dividendos; veja como aproveitar
O Banco Mercantil aprovou o pagamento de R$ 180 milhões em dividendos
Azul (AZUL54) perde 58% de valor no primeiro pregão com novo ticker — mas a aérea tem um plano para se recuperar
A Azul fará uma oferta bilionária que troca dívidas por ações, na tentativa de limpar o balanço e sair do Chapter 11 nos EUA
O alinhamento dos astros para a Copasa (CSMG3): revisão tarifária, plano de investimento bilionário e privatização dão gás às ações
Empresa passa por virada estratégica importante, que anima o mercado para a privatização, prevista para 2026
B3 (B3SA3) e Mills (MILS3) pagam mais de R$ 2 bilhões em dividendos e JCP; confira prazos e condições
Dona da bolsa brasileira anunciou R$ 415 milhões em JCP e R$ 1,5 bilhão em dividendos complementares, enquanto a Mills aprovou dividendos extraordinários de R$ 150 milhões
2026 será o ano do Banco do Brasil (BBAS3)? Safra diz o que esperar e o que fazer com as ações
O Safra estabeleceu preço-alvo de R$ 25 para as ações, o que representa um potencial de valorização de 17%
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação