Creditas terceiriza área no negócio de venda e financiamento de veículos e afeta quase 100 funcionários
A empresa que atua no financiamento com garantia em veículos e imóveis anunciou um novo modelo da Creditas Auto, plataforma de venda e financiamentos da companhia; 95 pessoas foram desligadas

A fintech Creditas, que aparentemente passou "ilesa" no ápice da crise que atingiu as startups durante a pandemia, realizou mudanças nos negócios nesta segunda-feira (20).
A empresa que atua no financiamento com garantia em veículos e imóveis vai terceirizar uma parte da divisão de venda e financiamento de veículos novos e seminovos, a Creditas Auto.
Com isso, o centro de recondionamento — espaço com áreas de mecânica, funilaria, pintura e demais reparos automotivos — localizado em Barueri (SP) sairá da gestão da companhia – o que resultou no desligamento de 95 pessoas.
Ao Seu Dinheiro, a empresa afirmou que os profissionais serão realocados, "ao máximo, em nossos parceiros e terceirizados", mas sem confirmar as demissões ocorridas nesta segunda-feira.
"Não anunciamos demissões hoje. Comunicamos internamente uma mudança no modelo de negócios de Creditas Auto, passando a terceirizar nosso centro de reacondicionamento de carros. Com o crescimento de Creditas Auto, estamos encontrando formas mais eficientes de trabalhar com parceiros", disse a startup em nota.
Ainda como parte da reestruturação, segundo o Estadão, a Creditas também deve fechar três lojas físicas de veículos: duas em São Paulo, sendo uma delas localizada no centro de recondicionamento, e uma no Rio de Janeiro. O total de funcionários que devem ser afetados com o encerramento das unidades não foi informado pela empresa.
Leia Também
O que é a Creditas?
Fundada em 2012, a Creditas é uma fintech que concede crédito com garantia em imóveis e veículos. Desta forma, consegue oferecer linhas de financiamento em condições que costumam ser melhores do que os empréstimos dos bancos tradicionais.
Com escritórios em São Paulo (SP), Barueri (SP), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Valência (Espanha) e Cidade do México (México), a empresa se tornou unicórnio (empresa avaliada em mais de US$ 1 bilhão) em dezembro de 2020 e hoje é avaliada em US$ 4,8 bilhões.
A companhia recebeu uma extensão no aporte milionário de US$ 50 milhões (R$ 264,4 milhões) em julho do ano passado, totalizando a captação de investimentos, em rodada Série F, de US$ 310 milhões (R$ 1,6 bilhão). Sendo assim, a Creditas foi a startup com o maior volume de aportes em 2022, ultrapassando a fintech Neon, que recebeu um aporte de US$ 300 milhões na sua rodada Série D.
Em maio do ano passado, a Creditas demitiu 11 pessoas do time de gestão de escritório e espaços físicos, também em uma reestruturação dos negócios.
Na época, a companhia afirmou que o ajuste interno foi necessário "por conta da adoção do modelo de trabalho híbrido", já que a Creditas utilizava apenas 15% da capacidade de nossos espaços físicos.
- Imposto de Renda sem complicações: não passe perrengue na hora de declarar o seu IR em 2023. Baixe de forma GRATUITA o guia completo que Seu Dinheiro preparou com todas as orientações que você precisa para fazer sua declaração à Receita sozinho. [É SÓ CLICAR AQUI]
Demissões nas startups
Há um pouco mais de duas semanas, a startup imobiliária Loft fez uma nova rodada de demissões em massa, que resultou no desligamento de 340 funcionários. Essa foi a quarta redução no quadro de funcionários em um período de 12 meses.
O iFood também realizou desligamentos no início de março. A plataforma de delivery e benefícios demitiu 355 pessoas, o que correspondia a 3% da força total de trabalho.
Por fim, até o momento 15 empresas de tecnologia reduziram os seus quadros de funcionários desde de o mês de janeiro no Brasil. Com as novas demissões na Creditas, cerca de 2.200 profissionais foram desligados neste período, segundo o portal Layoffs.fyi — que reúne dados sobre demissões em startups em todo o mundo.
*Com informações de Estadão Conteúdo
Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça
Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor
Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária
Cashback ou BTC: afinal, qual é o modelo de negócios do Méliuz? Falamos com o head da Estratégia Bitcoin da empresa
A empresa diz que o foco em cashback continua valendo como forma de gerar receita; desde o ano passado, porém, a maior parte de seu caixa vem sendo alocado em criptomoedas
Hermanos no contra-ataque: Mercado Livre (MELI34) reage à ofensiva de Amazon e Shopee no Brasil, aponta Itaú
O cenário do e-commerce brasileiro parece uma disputa de mundial, com “seleções” da Argentina, EUA e Cingapura lutando pela “taça” — e todas de olho na entrada da China na competição
Ações da Casas Bahia (BHIA3) voltam a cair hoje após Mapa Capital assinar acordo com bancos para assumir dívida de R$ 1,6 bilhão da varejista
Em meio ao processo de conversão de títulos de dívidas, os papéis da varejista vêm apanhando na bolsa brasileira
Prio (PRIO3) é eleita a favorita do setor pelo Itaú BBA mesmo com queda no preço do petróleo; entenda as razões para a escolha
O banco reafirmou a recomendação de compra para as ações PRIO3 e estabeleceu um novo preço-alvo para o papel na esteira da aquisição da totalidade do campo de Peregrino
Subsidiária da Raízen (RAIZ4) emite US$ 750 milhões em dívida no exterior como parte de estratégia para aliviar Cosan (CSAN3)
A Raízen Fuels Finance, fará a oferta de US$ 750 milhões em notes com vencimento em 2032 e cupom de 6,25%.
Cogna (COGN3) capta US$ 100 milhões com Banco Mundial em busca de transformação digital
Os recursos irão financiar a transformação digital das atividades de graduação e da pós-graduação de uma vertical da companhia
Serena (SRNA3): decisão da AGE abre outro capítulo no fechamento de capital da empresa
A saída da elétrica da bolsa tem sido marcada por turbulências desde a proposta da Actis e do GIC, que ofereceram R$ 11,74 por ação da companhia
Por que as ações da Localiza e Movida despencaram na B3 — spoiler: tem a ver com o governo
Medida do governo pode impactar negativamente as locadoras de veículos, especialmente no valor dos seminovos
Crédito consignado privado ganha espaço no mercado sob liderança do Banco do Brasil (BBAS3), diz BofA
O banco americano considera que, além dos bons resultados ainda iniciais, a modalidade é uma tendência em ascensão
Mais etanol na gasolina: 4 empresas saem na frente, mas só uma é a grande vencedora, segundo o Santander
O cenário é visto como misto para as distribuidoras, mas as produtoras de biocombustíveis podem tirar algum proveito dessa nova regra
JBS (JBSS32) vai investir pesado em expansão e quer se tornar “ação de dividendos”. Para BTG, essa é “oportunidade única”
Empresa mostrou os planos para o futuro no JBS Day na última quarta-feira (25), e BTG gostou do que viu
Bradesco (BBDC4) confirma aposentadoria antecipada de vice-presidente; banco reestrutura parte da diretoria
Moacir Nachbar Junior atuava na empresa há 45 anos e estava à frente da área de gestão de risco desde 2022
Santander está otimista sobre a Direcional (DIRR3): dividendos robustos e valorização de capital estão no caminho da companhia
Otimização operacional e Faixa 4 do Minha Casa Minha Vida estão no cerne da tese de investimento do banco
Uma gigante do petróleo vem aí: Shell está em negociações para comprar a rival BP em negócio que pode redefinir o setor
Em ritmo lento, as discussões ainda não têm os termos definidos e estão longe de serem concluídas, segundo apurou o The Wall Street Journal.
RD Saúde (RADL3): por que a ação está subindo mais de 3% e liderando os ganhos do Ibovespa? É hora de comprar?
O BB Investimentos revisou as estimativas para a rede de farmácias, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (25)
BTG inicia cobertura de Pague Menos (PGMN3), vista pelo bancão como ‘aposta promissora’ até 2026
A tese do banco é que a rede de farmácias tem uma avaliação atrativa e deve se consolidar ainda mais no setor
Não é hora de comprar Minerva (BEEF3)? Essa corretora discorda e elege ação como nova favorita no setor agro; entenda o que faz o papel se destacar
Apesar da alavancagem financeira, o frigorífico ganha destaque após aumento de capital bilionário
Ibama concede licença prévia para primeiro projeto de energia eólica offshore no Brasil
Com capacidade instalada de até 24,5 megawatts (MW), usina deve ser implementada no litoral do Rio Grande do Norte