Conselho do GPA (PCAR3) aprova redução de capital bilionária para cisão com Grupo Éxito; proposta ainda precisa do sinal verde dos acionistas
O objetivo da operação é distribuir aproximadamente 86% das ações do Éxito aos acionistas do GPA, incluindo BDRs e ADRs

Mais um passo para a aguardada cisão entre o GPA (PCAR3) e o Grupo Éxito, da Colômbia, foi dado nesta segunda-feira (9). O conselho da administração da companhia brasileira aprovou uma proposta de redução de capital de mais de R$ 7,1 bilhões.
O objetivo da operação é distribuir aproximadamente 86% das ações do Éxito aos acionistas do GPA, incluindo BDRs e ADRs. Para isso, a empresa fará primeiro um aumento de capital de R$ 2,6 bilhões sem a emissão de novas ações. Depois, será feita a operação inversa de redução.
Concluídas as duas alterações no capital, os acionistas do GPA receberão pouco mais de 1,08 bilhão de ações do Éxito, na proporção de quatro papéis do grupo colombiano para cada ativo da empresa brasileira.
"Após a conclusão da transação, o grupo Casino deterá 47% do capital social do Éxito (incluindo a participação de 13% que será mantida pelo GPA), sendo 53% detido pelos demais acionistas", informa a empresa em comunicado enviado ao mercado.
Os próximos passos para a cisão entre GPA e Éxito
A data de corte para participar de todo o processo ainda será divulgada, mas o GPA espera que ele seja finalizado ainda no primeiro semestre de 2023. Antes disso, a proposta será encaminhada aos investidores e votada em uma assembleia geral extraordinária convocada para 14 de fevereiro.
A rede colombiana já pediu registro de companhia aberta categoria A e do programa de Brazilian Depositary Receipts Nível II (BDRs) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além de listagem dos BDRs na B3. A informação foi publicada por meio de fato relevante no final de dezembro.
Leia Também
Vale destacar que o objetivo da cisão é "destravar valor" para os acionistas. Para o GPA, a separação tornará as estruturas de capital dos dois grupos mais eficazes e abrirá alternativas adicionais de financiamento. Além disso, a operação aumentará a liquidez e visibilidade do Éxito no mercado de capitais.
Atualmente o Éxito está listado na Bolsa de Valores da Colômbia e sua capitalização de mercado é maior do que a do controlador: R$ 6 bilhões, contra R$ 5,3 bilhões do Pão de Açúcar.
Com 601 lojas, o grupo está presente em três países da América do Sul e registrou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 2,2 bilhões no segundo trimestre deste ano.
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
É investimento no Brasil ou no exterior? Veja como declarar BDR no imposto de renda 2025
A forma de declarar BDR é similar à de declarar ações, mas há diferenças relativas aos dividendos distribuídos por esses ativos
Desempenho acima do esperado do Nubank (ROXO34) não justifica a compra da ação agora, diz Itaú BBA
Enquanto outras empresas de tecnologia, como Apple e Google, estão vendo seus papéis passarem por forte desvalorização, o banco digital vai na direção oposta, mas momento da compra ainda não chegou, segundo analistas
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Embraer (EMBR3) divulga carteira de pedidos do 1º tri, e BTG se mantém ‘otimista’ sobre os resultados
Em relatório divulgado nesta quarta-feira (23), o BTG Pactual afirmou que continua “otimista” sobre os resultados da Embraer
Tenda (TEND3) sem milagres: por que a incorporadora ficou (mais uma vez) para trás no rali das ações do setor?
O que explica o desempenho menor de TEND3 em relação a concorrentes como Cury (CURY3), Direcional (DIRR3) e Plano & Plano (PLPL3) e por que há ‘má vontade’ dos gestores
Ainda há espaço no rali das incorporadoras? Esta ação de construtora tem sido subestimada e deve pagar bons dividendos em 2025
Esta empresa beneficiada pelo Minha Casa Minha Vida deve ter um dividend yield de 13% em 2025, podendo chegar a 20%
Hypera (HYPE3): empresário Lírio Parisotto muda de ideia (de novo) e desiste de concorrer a vaga no conselho da farmacêutica
O acionista Geração L. PAR – fundo de investimento do próprio empresário – já havia comunicado que o executivo não iria mais concorrer ao posto no início de abril