Com ações em forte queda e valendo menos de R$ 1 na bolsa, Marisa (AMAR3) anuncia grupamento de papéis; o que isso significa para os acionistas?
A operação é uma das ferramentas disponíveis para que empresas condensem o capital, aumentem a cotação das ações no mercado secundário e reduzam a volatilidade
Com as ações acumulando queda de mais de 50% neste ano e cotadas em menos de R$ 1 desde o final de junho deste ano, a Marisa (AMAR3) anunciou que fará um grupamento de papéis no próximo mês.
Vale relembrar que a B3, operadora da bolsa brasileira, estabelece regras para inibir a negociação de ações abaixo de R$ 1. As chamadas penny stocks tem como principal característica, além do preço baixo, uma volatilidade ainda maior do que o restante dos ativos do mercado acionário.
O grupamento, uma das ferramentas disponíveis para que empresas condensem o capital, aumentem a cotação das ações no mercado secundário e reduzam a volatilidade, foi aprovado em assembleia realizada nesta sexta-feira (22).
"A administração da companhia entende que o grupamento proporcionará a adequação do valor
de negociação das ações em face ao mercado de valores mobiliários brasileiro, bem como favorecerá a liquidez e dispersão no mercado secundário", cita a administração da Marisa em comunicado enviado ao mercado hoje.
- Renda fixa “imune” à queda dos juros? Esses títulos premium estão pagando IPCA + 10% e gerando mais de 2% ao mês; acesse
Acionistas da Marisa (AMAR3) terão um mês para ajustar posições
A operação será realizada na proporção de 5:1. Ou seja, cada lote de cinco ações ordinárias será agrupado para formar uma nova ação AMAR3, o que também multiplicará a cotação dos ativos pelo mesmo fator.
O procedimento não altera a participação proporcional dos acionistas no capital social da Marisa. Ou seja, todos os direitos patrimoniais e políticos das ações atuais serão mantidos.
Leia Também
Os investidores terão, porém, uma janela de 30 dias, contados a partir da próxima segunda-feira (30), para ajustar a posição na empresa em lotes que sejam múltiplos de cinco.
O ajuste não é obrigatório, mas faz com que o acionista evite ficar com sobras de ações pós-grupamento. Terminado o prazo, quem não enquadrar os ativos receberá o crédito pelas frações de ações após leilão a ser realizado na B3.
As ações da Marisa passarão a ser negociadas grupadas a partir do primeiro pregão subsequente ao encerramento do período para livre ajuste, em 24 de outubro.
A DINHEIRISTA - Ajudei minha namorada a abrir um negócio e ela me deixou! Quero a grana de volta, o que fazer?
Marisa (AMAR3) fecha acordo para reestruturar braço de cartões de crédito
A Marisa não tenta arrumar a casa apenas na bolsa de valores. A companhia anunciou no início deste semana que fará uma "repaginada" em seu negócio de cartões de crédito.
A varejista de moda fechou um acordo para transferir o balcão de crédito para a Credsystem. Com o negócio, a companhia passará a atuar como parceira comercial e estratégica da Marisa na exploração do segmento de crédito.
A expectativa da Marisa é levantar até R$ 400 milhões nos próximos 12 meses.
A Credsystem, empresa especializada em soluções de serviços financeiros para o varejo, ficará responsável pelas modalidades de empréstimo pessoal e de cartões (tanto private label quanto co-branded) na plataforma de lojas da Marisa.
“A nova parceria com a Credsystem contribuirá também para que possamos focar na otimização e rentabilização da nossa atividade principal no varejo de moda”, afirmou a Marisa, em documento enviado à CVM na ocasião.
Segundo a varejista, o acordo resultará em uma “redução significativa” dos riscos operacionais e regulatórios ligados à atividade financeira, além de um menor esforço de financiamento.
Vale lembrar ainda que a Marisa também já havia comunucado o mercado a respeito de um ampla reorganização interna neste ano, incluindo um novo programa de corte de custos para economizar R$ 50 milhões anuais e o fechamento de dezenas de lojas durante o segundo trimestre.
CSN (CSNA3) terá modernização de usina em Volta Redonda ‘reembolsada’ pelo BNDES com linha de crédito de R$ 1,13 bilhão
Banco de fomento anunciou a aprovação de um empréstimo para a siderúrgica, que pagará por adequações feitas em fábrica da cidade fluminense
De dividendos a ações resgatáveis: as estratégias das empresas para driblar a tributação são seguras e legais?
Formatos criativos de remuneração ao acionista ganham força para 2026, mas podem entrar na mira tributária do governo
Grupo Toky (TOKY3) mexe no coração da dívida e busca virar o jogo em acordo com a SPX — mas o preço é a diluição
Acordo prevê conversão de debêntures em ações, travas para venda em bolsa e corte de até R$ 227 milhões em dívidas
O ano do Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil (BBAS3) e Santander (SANB11): como cada banco terminou 2025
Os balanços até setembro revelam trajetórias muito diferentes entre os gigantes do setor financeiro; saiba quem conseguiu navegar bem pelo cenário adverso — e quem ficou à deriva
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa
Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas
O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira
A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar
De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet
Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor
A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master
Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano
Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto
O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário
BNDES lidera oferta de R$ 170 milhões em fundo de infraestrutura do Patria com foco no Nordeste; confira os detalhes
Oferta pública fortalece projetos de logística, saneamento e energia, com impacto direto na região
FII BRCO11 fecha contrato de locação com o Nubank (ROXO34) e reduz vacância a quase zero; XP recomenda compra
Para a corretora, o fundo apresenta um retorno acumulado muito superior aos principais índices de referência
OPA da Ambipar (AMBP3): CVM rejeita pedido de reconsideração e mantém decisão contra a oferta
Diretoria da autarquia rejeitou pedido da área técnica para reabrir o caso e mantém decisão favorável ao controlador; entenda a história
Azul (AZUL54) chega a cair mais de 40% e Embraer (EMBJ3) entra na rota de impacto; entenda a crise nos ares
Azul reduz encomenda de aeronaves com a Embraer, enquanto ações despencam com a diluição acionária prevista no plano de recuperação
Corrida por proventos ganha força: 135 empresas antecipam remuneração; dividendos e JCP são os instrumentos mais populares
Recompras ganham espaço e bonificação de ações resgatáveis desponta como aposta para 2026, revela estudo exclusivo do MZ Group
IG4 avança na disputa pela Braskem (BRKM5) e leva operação bilionária ao Cade; ações lideram altas na B3
A petroquímica já havia anunciado, em meados deste mês, que a gestora fechou um acordo para assumir a participação da Novonor, equivalente a 50,1% das ações com direito a voto
Nvidia fecha acordo de US$ 20 bilhões por ativos da Groq, a maior aquisição de sua história
Transação em dinheiro envolve licenciamento de tecnologia e incorporação de executivos, mas não a compra da startup