CEO da GetNinjas (NINJ3) é demitido da empresa que ele mesmo fundou após 12 anos; veja quem substitui o executivo
Com um placar de três votos contra dois, o conselho decidiu destituir L’Hotellier dos cargos de CEO e de diretor de relações com investidores
A principal arma de um ninja, além das próprias habilidades, é a espada. Mas parece que a lâmina de Eduardo L’Hotellier não foi suficiente para vencer a batalha pelo comando da GetNinjas (NINJ3).
Uma semana após assumir o comando do conselho de administração da plataforma, a gestora Reag Investimentos votou pela demissão do fundador na noite da última segunda-feira (27) — e, assim, conseguiu fazer valer a sua vontade na reunião do colegiado.
Com um placar de três votos contra dois, o conselho decidiu destituir L’Hotellier dos cargos de CEO (diretor presidente) e de diretor de relações com investidores (DRI) após 12 anos na liderança da empresa, conforme apurou o Seu Dinheiro.
A decisão já era esperada. Afinal, antes de reformular o conselho da GetNinjas e assumir a cadeira de presidente do colegiado (chairman), o CEO da Reag, João Mansur, havia afirmado que a saída do fundador da GetNinjas era “quase certa” e que já possuía nomes em vista para a posição.
Relembrando, a Reag assumiu duas vagas no conselho da Getninjas depois de atingir participação de 32% na companhia, que tem o capital pulverizado na B3. Assim, a gestora conseguiu barrar o plano original de L’Hotellier, que era devolver o caixa excedente da empresa aos acionistas.
Em compensação, a Reag terá de fazer oferta pública de aquisição (OPA) da Reag pelas ações dos minoritários da GetNinjas por ter superado o limite de 25% de participação estabelecido no estatuto.
Leia Também
Apesar da demissão, L’Hotellier não sairá de mãos abanando e receberá aproximadamente R$ 1,8 milhão. O montante inclui um bônus de R$ 800 mil devido ao atingimento de metas da GetNinjas no ano, além de benefícios equivalentes a um contrato de CLT, como indenização em caso de destituição sem justa causa, pagamento de 13º salário, FGTS e outros valores.
Vale ressaltar que o executivo — que possui 24,5% das ações da GetNinjas — permanecerá no conselho de administração. Ele não pretende inicialmente vender a participação na companhia na OPA que a Reag fará pelas ações, segundo interlocutores.
Quem será o novo CEO do GetNinjas (NINJ3)?
Além de L’Hotellier, a reunião do conselho de administração teve como pauta a demissão do diretor financeiro da companhia, Lucas Vilas Boas Arruda, que ocupava o cargo há sete meses.
Ainda ontem, o conselho da GetNinjas (NINJ3) elegeu os substitutos para os cargos vagos. Vale destacar que os executivos eleitos na última reunião terão um mandato de dois anos, de acordo com o fato relevante enviado à CVM.
No começo deste mês, o chefão da Reag, João Mansur, afirmou em entrevista ao Seu Dinheiro que o novo CEO da GetNinjas seria “uma pessoa com experiência em reestruturação e gestão”.
Para o cargo de diretor presidente, o colegiado escolheu Leonardo Leonardo Luiz Meneses Pereira, que possui mais de 15 anos de experiência no universo de finanças.
O executivo trabalhou por quatro anos na consultoria Alvarez & Marsal — a companhia contratada pela Reag no fim de outubro para ajudar na gestão da GetNinjas, segundo informações do Neofeed. Desde setembro deste ano, Pereira trabalha na Reag Investimentos como líder de ativos em dificuldades.
Já para ocupar a cadeira de diretor de relações com investidores, o conselho elegeu Thiago Souza Gramari, atual diretor da área de venture capital da Alvarez & Marsal, a A&M BizHub Ventures.
Enquanto isso, Fabiana Franco, sócia da Reag Investimentos desde 2016, foi escolhida para o cargo de diretora financeira da GetNinjas.
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
