Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) passam a cair forte após Zema concordar em transferir ativos mineiros para o governo federal
Estatais estaduais poderiam figurar entre os ativos federalizados para equacionar dívida bilionária de Minas Gerais com a União; governador tinha pretensões de privatizar elétrica
As ações das estatais mineiras Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) passaram a cair forte na tarde desta quarta-feira (22) após a notícia de que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO-MG), concordou com a proposta do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) de transferir ativos estaduais para a União como forma de equacionar a dívida bilionária do estado com o governo federal.
Entre esses ativos, poderiam figurar justamente a Cemig, que Zema tinha planos de privatizar, e a Copasa, cuja possível privatização também era uma esperança do mercado. Isso significa que elas passariam do comando de um governo disposto a privatizá-las para o de um governo avesso a privatizações em geral.
Com isso, as ações CMIG4 passaram a cair mais de 10%, enquanto as CSMG3 recuavam mais de 4%. Acompanhe nossa cobertura de mercados.
A proposta de Pacheco também inclui a cessão de créditos à União ligados à reparação de danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana.
Dívida de Minas Gerais com a União é de cerca de R$ 170 bilhões
A federalização de ativos estaduais seria uma alternativa ao Plano de Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que prevê medidas como congelamento de salários de servidores estaduais e privatização de estatais, como a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig). Atualmente, a dívida de Minas Gerais com a União é de cerca de R$ 170 bilhões.
Zema se reuniu hoje com Rodrigo Pacheco e também com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No fim da tarde, o governador de Minas se disse muito satisfeito com as duas reuniões.
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"Após décadas, temos perspectiva de solução para a dívida bilionária acumulada no passado", disse Zema. "Talvez tenhamos o problema resolvido no primeiro trimestre do próximo ano", previu.
*Com informações do Estadão Conteúdo e do jornal O Globo
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