Bradesco (BBDC4) sobe 14% em um mês, mas Itaú BBA continua cético sobre os papéis
Na visão do Itaú BBA, o Bradesco tem poucas chances de apresentar uma recuperação rápida no curto prazo
As ações do Bradesco tiveram um desempenho positivo nos últimos 30 dias, com uma valorização de 14% impulsionada por uma recuperação ampla do mercado de ações brasileiro. No entanto, o Itaú BBA continua cético em relação aos papéis do banco - e recomenda que o investidor não siga essa tendência.
De acordo com os analistas do Itaú BBA, a recuperação dos negócios do Bradesco provavelmente ficará atrás de seus concorrentes nos próximos anos, especialmente entre 2023 e 2024.
"O banco provavelmente terá de lidar com as safras ruins de crédito por mais tempo que seus competidores, que já estão mais avançados no controle da inadimplência", afirmou o Itaú BBA.
- Leia mais: Espetáculo do crescimento? Primeiro PIB do governo Lula surpreende; saiba quem brilhou e quem decepcionou no palco da economia no 1T23
Vale destacar que nos resultados do primeiro trimestre deste ano, o Bradesco registrou mais um salto da inadimplência, que passou de 4,3% no 4T22 para 5,1%, e os executivos afirmaram que a deterioração ainda não atingiu o pico. Os concorrentes, por outro lado, apresentaram relativa estabilidade.
Para o Itaú BBA, há poucas chances do Bradesco apresentar uma recuperação rápida. Na visão dos analistas, para que o Bradesco saia da tendência atual de carteira de crédito fraca e da queda nas margens, ele precisaria acelerar as concessões de crédito, especialmente nas linhas de maior rendimento.
No entanto, o banco não pode acelerar a menos que a capacidade dos clientes de varejo e PME de pagarem dívidas realmente tenha mudado, e que problemas na sua carteira atual sejam resolvidos. Assim, a previsão do Itaú BBA é de que o Bradesco só conseguirá acelerar a concessão de crédito no quarto trimestre deste ano.
Leia Também
VEJA TAMBÉM — Onde investir em junho? Descubra quais foram os melhores investimentos de maio e onde colocar seu dinheiro agora no Giro de Mercado
Queda da Selic terá impacto limitado
Os analistas ressaltam, ainda, que, embora uma taxa Selic mais baixa - como se prevê que aconteça no segundo semestre - tenha potencial de beneficiar a receita de juros do Bradesco, ela não terá o mesmo impacto positivo de antes. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) do banco provavelmente será decepcionante para aqueles que esperavam retornar aos níveis pré-pandemia de 18% a 20%, afirmou o Itaú BBA.
O Bradesco também está perdendo participação de mercado em produtos de tarifas importantes, como cartões e gestão de ativos.
Diante desses desafios e das projeções mais conservadoras para os resultados financeiros do Bradesco, o Itaú BBA reitera sua classificação de Venda para as ações do banco. O preço-alvo para o final de 2023 foi ajustado de R$ 14 para R$ 15 com base apenas na melhora do risco-país.
O Itaú BBA recomenda que os investidores busquem outras oportunidades no mercado brasileiro, como B3 ou Nubank, para aproveitar as taxas macroeconômicas ou melhorias no ciclo de crédito.
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
