Com lucro em queda, Netflix avisa: você tem menos de 2 meses até ser taxado por dividir sua conta
De acordo com as estimativas da companhia, aproximadamente 43% dos clientes dividem as assinaturas com outras pessoas
Apesar de um Caleidoscópio possuir em seu padrão psicodélico com diversas cores, hoje, o principal tom que reflete sobre a Netflix (NFLX34) é o vermelho.
As ações da gigante do streaming recuavam 3,10% na bolsa de valores norte-americana Nasdaq por volta das 12h10, negociadas a US$ 323,35.
Isso porque, além da menor quantidade de opções no cardápio de conteúdos dos próximos meses, a companhia fez uma série de anúncios na noite de ontem que desagradaram o refinado paladar dos investidores. A começar pelo balanço.
A Netflix registrou uma queda de 18,3% no lucro líquido do primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período do ano passado, que encolheu para US$ 1,3 bilhão.
A receita foi de US$ 8,16 bilhões entre janeiro e março deste ano, correspondente a um crescimento de 3,7% na base anual.
Por sua vez, a geração de caixa livre foi de US$ 2,1 bilhões, escalada de 263% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Leia Também
O aumento robusto na geração de caixa é reflexo da redução dos gastos com conteúdo. A Netflix gastou US$ 2,45 bilhões em conteúdo no primeiro trimestre deste ano, contra US$ 3,5 bilhões em 2022.
Na visão de Richard Camargo, analista da Empiricus, a redução nos gastos está “em linha com a história que a empresa conta ao mercado, de estabilizar seus investimentos num patamar de manutenção e passar a gerar mais caixa”.
O número de usuários ativos somou 232,5 milhões no trimestre, alta de 4,9% na comparação com 2022.
A quantidade de novos assinantes na plataforma de streaming diminuiu na base trimestral, saindo de uma adição de 7,6 milhões de novos clientes para apenas 1,75 milhão de novos usuários.
“Entre prós e contras, minha leitura do resultado é positiva: o mais importante para o investidor da Netflix, que é a rentabilidade, está no caminho correto”, afirma Camargo.
- O Seu Dinheiro acaba de liberar um treinamento exclusivo e completamente gratuito para todos os leitores que buscam receber pagamentos recorrentes de empresas da Bolsa. [LIBERE SEU ACESSO AQUI]
Dividir a conta na Netflix vai ser cobrado
A “caça às bruxas” da Netflix ao compartilhamento de senhas deve começar nos próximos meses.
Desde o ano passado, a empresa de streaming deixou claro que pretendia acabar com a “pirataria” na plataforma e afirmou que adotaria medidas para que as pessoas que estavam usando contas emprestadas fossem forçadas a criar suas próprias assinaturas.
“O lançamento no segundo trimestre será amplo, incluindo os EUA e a maior parte de nossos países quando pensamos sobre isso de uma perspectiva de receita”, disse o co-CEO Greg Peters durante a teleconferência de resultados.
Isto é, quem racha conta da Netflix com amigos, familiares ou qualquer pessoa que não more no mesmo local, deve começar a ser cobrado por isso em menos de dois meses.
De acordo com as estimativas da companhia, aproximadamente 43% dos clientes, ou cerca de 100 milhões de usuários, compartilham contas com outras pessoas.
Até o momento, a Netflix iniciou as ações sobre o compartilhamento de senhas em apenas quatro países: Nova Zelândia, Canadá, Portugal e Espanha.
Os clientes nesses países devem definir um “local principal” para suas contas e permitir até duas “subcontas” para aqueles que não residem no mesmo lugar.
Desse modo, outros usuários que estejam cadastrados no mesmo perfil, mas em localizações diferentes, deverão pagar uma tarifa adicional para ter acesso à “assinatura compartilhada”.
Segundo o co-CEO, assim que descobrem que terão que pagar para usufruir da “subconta”, os clientes inicialmente recusam e cancelam o plano. Porém, depois de um tempo, os usuários retornam lentamente e criam suas próprias assinaturas.
Apesar do otimismo da Netflix com o cerco ao compartilhamento de senhas, a questão é uma das maiores preocupações dos investidores atualmente, especialmente devido ao ritmo mais lento da implementação das medidas.
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
