Após rebaixar Vale (VALE3), JP Morgan também corta recomendação de Bradespar (BRAP4) de compra para neutro
Analistas do banco americano alegam os mesmos motivos para a mudança de indicação, uma vez que Bradespar é basicamente uma forma indireta de investir em Vale
As ações da Bradespar (BRAP4) seguiram o mesmo caminho dos papéis da Vale (VALE3) e tiveram a sua recomendação rebaixada de compra para neutro pelo JP Morgan nesta segunda-feira (13).
A holding do Bradesco hoje investe basicamente em ações da mineradora, sendo, para o investidor, uma forma indireta de se expor à gigante de commodities.
Os analistas do JP Morgan, que cortaram a indicação da Vale na semana passada, alegam os mesmos motivos para o rebaixamento da Bradespar: as ações já se valorizaram demais com o otimismo do mercado com a reabertura chinesa após o relaxamento das medidas de restrição em razão da pandemia de covid-19. Assim, faltam, no momento, gatilhos de curto prazo para justificar novas altas para os papéis.
O banco americano lembra que Vale se valorizou mais de 40% desde as últimas mínimas e atualmente é negociada a um múltiplo de 4,8 a 5 vezes o EV/Ebitda (valor da firma sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, das siglas em inglês), ante níveis históricos de 5 vezes.
"Em adição a isso, nós acreditamos que os fundamentos do minério de ferro são desafiadores, já que a demanda do setor imobiliário da China permanece lenta, enquanto a oferta da commodity deve se recuperar em 2023, à medida que as chuvas no Brasil diminuírem ao longo do ano", diz o relatório.
Assim, o desconto de holding da Bradespar está, segundo o JP, em 16%, em linha com o seu valor justo em torno de 15%. O preço-alvo das ações BRAP4 também foi reduzido de R$ 37,50 para R$ 33. Os analistas também dizem não ter preferência, no momento, por uma ação em relação à outra.
Leia Também
- Quer começar a ganhar dinheiro com dividendos, mas não sabe quais são as melhores ações para investir? O Seu Dinheiro preparou um treinamento exclusivo para os leitores. Ao final das 3 aulas, você já será capaz de comprar sua primeira ação pagadora de dividendos e ainda vai poder acessar GRATUITAMENTE uma lista com os 16 melhores papéis para buscar renda extra na bolsa. Clique aqui para acessar.
Um pit stop antes da abertura de novas oportunidades de compra
Não é que o JP Morgan considere Vale, e consequentemente Bradespar, investimentos ruins. O banco apenas considera que o mercado colocou rapidamente no preço das ações os benefícios da reabertura chinesa para a demanda de minério de ferro.
No relatório de semana passada, no qual rebaixava a recomendação de VALE3, os analistas avaliavam que haverá outras oportunidades de entrada neste investimento, uma vez que os efeitos da reabertura sobre a demanda de minério de ferro não devem aparecer agora.
Hoje, os papéis da Bradespar recuam quase 1%, a R$ 28,48, enquanto os da Vale caem 1,29%, a R$ 85,68. O Ibovespa opera em queda menor, de cerca de 0,5%. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.
Mais um presente aos acionistas: Axia Energia (AXIA6) vai distribuir R$ 30 bilhões em bonificação com nova classe de ações
A distribuição ocorrerá com a criação de uma nova classe de ações preferenciais, a classe C (PNC). Os papéis serão entregues a todos os acionistas da Axia, na proporção de sua participação no capital social
Do campo de batalha ao chão da sala: a empresa de robôs militares que virou aspirador de pó — e acabou pedindo falência
Criadora dos robôs Roomba entra em recuperação judicial e será comprada por sua principal fabricante após anos de prejuízos
É para esvaziar o carrinho: o que levou o JP Morgan rebaixar o Grupo Mateus (GMAT3); ações caem mais de 2%
Embora haja potencial para melhorias operacionais, o banco alerta que o ruído de governança deve manter a ação da varejista fora do radar de muitos investidores
Sabesp (SBSP3), C&A (CEAB3), Hypera (HYPE3), Sanepar (SAPR11), Alupar (ALUP11), Ourofino (OFSA3) e outras 3 empresas anunciam R$ 2,5 bilhões em dividendos e JCP
Quem lidera a distribuição polpuda é a Sabesp, com R$ 1,79 bilhão em JCP; veja todos os prazos e condições para receber os proventos
Com dívidas bilionárias, Tesouro entra como ‘fiador’ e libera empréstimo de até R$ 12 bilhões aos Correios
Operação terá juros de 115% do CDI, carência de três anos e prazo de 15 anos; uso dos recursos será limitado em 2025 e depende de plano de reequilíbrio aprovado pelo governo
Banco Inter (INBR32) vai a mercado e reforça capital com letras financeiras de R$ 500 milhões
A emissão das “debêntures dos bancos” foi feita por meio de letras financeiras Tier I e Tier II e deve elevar o índice de Basileia do Inter; entenda como funciona a operação
Sob ameaça de banimento, TikTok é vendido nos EUA em um acordo cheio de pontos de interrogação
Após anos de pressão política, TikTok redefine controle nos EUA, com a Oracle entre os principais investidores e incertezas sobre a separação da ByteDance
O “presente de Natal” do Itaú (ITUB4): banco distribui ações aos investidores e garante dividendos turbinados
Enquanto os dividendos extraordinários não chegam, o Itaú reforçou a remuneração recorrente dos investidores com a operação; entenda
Petrobras (PETR4) e Braskem (BRKM5) fecham contratos de longo prazo de quase US$ 18 bilhões
Os contratos são de fornecimento de diferentes matérias primas para várias plantas da Braskem pelo país, como nafta, etano, propano e hidrogênio
Bradesco (BBDC4), Cemig (CMIG4), PetroRecôncavo (RECV3), Cogna (COGN3) e Tenda (TEND3) pagam R$ 5 bilhões em proventos; Itaú (ITUB4) anuncia bônus em ações
A maior fatia dessa distribuição farta ficou com o Bradesco, com R$ 3,9 bilhões, enquanto o Itaú bonifica acionistas em 3%; confira todos os prazos e condições para receber
CVM reabre caso da Alliança e mira fundo de Nelson Tanure e gestora ligada ao Banco Master 2 anos depois de OPA
O processo sancionador foi aberto mais de dois anos após a OPA que consolidou o controle da antiga Alliar, na esteira de uma longa investigação pela autarquia; entenda
Dona do Google recebe uma forcinha de Zuckerberg na ofensiva para destronar a Nvidia no mercado de IA
Com o TorchTPU, a Alphabet tenta remover barreiras técnicas e ampliar a adoção de suas TPUs em um setor dominado pela gigante dos chips
Casas Bahia (BHIA3) aprova plano que estica dívidas até 2050 e flexibiliza aumento de capital; ações sobem mais de 2%
Plano aprovado por acionistas e credores empurra vencimentos, reduz pressão de caixa e amplia a autonomia do conselho
Brava Energia (BRAV3) salta mais de 10% após rumores de venda de poços e com previsão de aumento nos investimentos em 2026
Apesar de a empresa ter negado a venda de ativos para a Eneva (ENEV3), o BTG Pactual avalia que ainda há espaço para movimentações no portfólio
Agora é lei: cardápios de papel serão obrigatórios em bares e restaurantes de São Paulo, dando adeus à hegemonia dos ‘QR Codes’
Cardápios digitais, popularizados durante a pandemia, permaneceram quase que de forma exclusiva em muitos estabelecimentos – mas realidade pode mudar com projeto de lei aprovado pela Alesp
Presente de Natal da Prio (PRIO3)? Empresa anuncia novo programa de recompra de até 86,9 milhões de ações; confira os detalhes
O conselho da Prio também aprovou o cancelamento de 26.890.385 ações ordinárias mantidas em tesouraria, sem redução do capital social
Exclusivo: Oncoclínicas (ONCO3) busca novo CEO e quer reestruturar todo o alto escalão após a crise financeira, diz fonte
Após erros estratégicos e trimestres de sufoco financeiro, a rede de oncologia estuda sucessão de Bruno Ferrari no comando e busca novos executivos para a diretoria
Copasa (CSMG3): lei para a privatização da companhia de saneamento é aprovada pelo legislativo de Minas Gerais
O texto permite que o estado deixe de ser o controlador da companhia, mas mantenha uma golden share, com poder de veto em decisões estratégicas
B de bilhão: BB Seguridade (BBSE3) anuncia quase R$ 9 bi em dividendos; Cemig (CMIG4) também libera proventos
Empresas anunciam distribuição farta aos acionistas e garantem um fim de ano mais animado
Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) estão entre as rainhas dos dividendos no 4T25; Itaú BBA diz quais setores vão reinar em 2026
Levantamento do banco aponta que ao menos 20 empresas ainda podem anunciar proventos acima de 5% até o final do ano que vem
