Proposta de capitalização de R$ 12 bilhões agrada e plano de recuperação judicial da Americanas pode sair ainda em 2023; entenda
A Americanas pretende apresentar mais detalhes da versão em discussão com os credores, na divulgação de seu balanço
Em fato relevante divulgado na noite da última sexta-feira (27), a Americanas afirmou que a nova proposta apresentada a seus principais credores no início de outubro possibilitou uma “significativa evolução das negociações”. Em outras palavras, destaca a empresa, é possível que a varejista consiga aprovar o plano de recuperação judicial ainda em 2023.
A proposta de outubro pretendia capitalizar, junto a acionistas de referência, um montante de R$ 12 bilhões, incluindo todas as parcelas desembolsadas do financiamento DIP — uma modalidade específica de crédito para empresas em recuperação judicial, voltada para arcar com despesas operacionais
A Americanas pretende apresentar mais detalhes da versão em discussão com os credores, na divulgação de seu balanço. Entretanto, como também foi informado na noite de sexta-feira, a publicação dos resultados foi adiada para o dia 13 de novembro e não mais para a terça-feira (31).
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Americanas e os bancos credores
Vale destacar que a Americanas e os bancos credores vinham costurando os ajustes finais no plano de recuperação judicial. Os retoques finais seriam feitos antes da divulgação dos balanços revisados da companhia de 2021 para cá.
Contudo, a varejista adianta que decidiu estender a opção de pagamento à vista — sem desconto e sem correção — em parcela única após a data de homologação do PRJ.
Isso inclui todos os credores sujeitos aos efeitos da recuperação judicial listados da Classe III (quirografários, isto é, não-prioritários), titulares de créditos até o valor de R$ 12 mil.
E pretende ainda oferecer aos credores não-prioritários que possuem créditos superiores a R$ 12 mil a opção de receberem até R$ 12 mil para a quitação total desses respectivos créditos, desde que atendam às condições a serem previstas no PRJ.
Veja os detalhes no fato relevante aqui.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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