Ações da Mitre (MTRE3) derretem na B3 após empresa aprovar compra de imóveis do CEO em Trancoso
Incorporadora que atua na cidade de São Paulo anunciou que vai lançar um empreendimento em Trancoso, na Bahia, com o nome Daslu Properties
Quando a Mitre (MTRE3) arrematou a marca de luxo Daslu no leilão da massa falida do grupo, o mercado ficou curioso para saber os planos da incorporadora. Pois hoje a empresa enfim revelou o projeto para a marca — e os investidores não ficaram nada satisfeitos.
Conhecida por atuar em projetos de médio e alto padrão na cidade de São Paulo, a Mitre (MTRE3) anunciou que vai lançar um empreendimento em Trancoso, na Bahia, com o nome Daslu Properties.
E olha que essa nem é a parte mais polêmica da estratégia.
Para levar o projeto adiante, o conselho de administração da incorporadora aprovou a compra de quatro imóveis que pertencem a Fabricio Mitre, CEO e acionista da companhia. A empresa vai pagar R$ 13,5 milhões pelos terrenos.
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Fabricio destacou que a aquisição foi acertada por uma cifra 10% abaixo do valor de avaliação dos ativos, a pedido do próprio CEO. Mas o mercado reagiu de forma implacável ao negócio. Por volta das 16h40, as ações da Mitre (MTRE3) derretiam 16,5% na B3, cotadas a R$ 3,69.
Trata-se da maior queda entre todos os papéis negociados na bolsa nesta quinta-feira. Vale ponderar que o desempenho é amplificado pelo pregão ruim para o setor de construção civil como um todo.
Leia Também
Os temores com um possível conflito de interesse, porém, acentuaram a performance negativa das ações da companhia. Para o CEO, o verdadeiro conflito se daria se ele continuasse em posse dos terrenos e desenvolvesse empreendimentos mirando o público de alta renda, que é um dos alvos da Mitre.
"Lembrando que temos mais de 50% do capital da companhia, então obviamente que esse conflito é bastante minimizado quando você tem metade dos ganhos", argumenta Fabricio.
Mitre: negócio com dois votos a favor e três abstenções
O conselho de administração aprovou a compra dos terrenos de Fabricio Mitre por dois votos a favor, um voto contra e três abstenções.
O próprio CEO, que também é membro do conselho, se absteve de votar por ser contraparte da operação. Os conselheiros Rodrigo Coelho Cagali e Gabriela Canfora Roggero, ambos diretores da companhia, também decidiram se abster.
Em comunicado, a Mitre informa que pretende fazer o lançamento do empreendimento de luxo em Trancoso em breve. O desenvolvimento deve levar apenas 14 meses, ainda de acordo com a companhia.
O lançamento na Bahia não representa uma mudança no negócio principal da companhia em São Paulo, ainda de acordo com a Mitre. Aliás, a empresa informou que pretende ter um empreendimento com a assinatura Daslu, no bairro dos Jardins, no ano que vem.
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista
Opportunity acusa Ambipar (AMBP3) de drenar recursos nos EUA com recuperação judicial — e a gestora não está sozinha
A gestora de recursos a acusa a Ambipar de continuar retirando recursos de uma subsidiária nos EUA mesmo após o início da RJ
Vivara (VIVA3) inicia novo ciclo de expansão com troca de CEO e diretor de operações; veja quem assume o comando
De olho no plano sucessório para acelerar o crescmento, a rede de joalherias anunciou a substituição de sua dupla de comando; confira as mudanças
Neoenergia (NEOE3), Copasa (CSMG3), Bmg (BMGB4) e Hypera (HYPE3) pagam juntas quase R$ 1,7 bilhão em dividendos e JCP
Neoenergia distribui R$ 1,084 bilhões, Copasa soma R$ 338 milhões, Bmg paga R$ 87,7 milhões em proventos e Hypera libera R$ 185 milhões; confira os prazos
A fome pela Petrobras (PETR4) acabou? Pré-sal é o diferencial, mas dividendos menores reduzem apetite, segundo o Itaú BBA
Segundo o banco, a expectativa de que o petróleo possa cair abaixo de US$ 60 por barril no curto prazo, somada à menor flexibilidade da estatal para cortar capex, aumentou preocupações sobre avanço da dívida bruta
Elon Musk trilionário? IPO da SpaceX pode dobrar o patrimônio do dono da Tesla
Com avaliação de US$ 1,5 trilhão, IPO da SpaceX, de Elon Musk, pode marcar a maior estreia da história
Inter mira voo mais alto nos EUA e pede aval do Fed para ampliar operações; entenda a estratégia
O Banco Inter pediu ao Fed autorização para ampliar operações nos EUA. Entenda o que o pedido representa
As 8 ações brasileiras para ficar de olho em 2026, segundo o JP Morgan — e 3 que ficaram para escanteio
O banco entende como positivo o corte na taxa de juros por aqui já no primeiro trimestre de 2026, o que historicamente tende a impulsionar as ações brasileiras
Falta de luz causa prejuízo de R$ 1,54 bilhão às empresas de comércio e serviços em São Paulo; veja o que fazer caso tenha sido lesado
O cálculo da FecomercioSP leva em conta a queda do faturamento na quarta (10) e quinta (11)
Nubank busca licença bancária, mas sem “virar banco” — e ainda pode seguir com imposto menor; entenda o que está em jogo
A corrida do Nubank por uma licença bancária expõe a disputa regulatória e tributária que divide fintechs e bancões
Petrobras (PETR4) detalha pagamento de R$ 12,16 bilhões em dividendos e JCP e empolga acionistas
De acordo com a estatal, a distribuição será feita em fevereiro e março do ano que vem, com correção pela Selic
Quem é o brasileiro que será CEO global da Coca-Cola a partir de 2026
Henrique Braun ocupou cargos supervisionando a cadeia de suprimentos da Coca-Cola, desenvolvimento de novos negócios, marketing, inovação, gestão geral e operações de engarrafamento
Suzano (SUZB3) vai depositar mais de R$ 1 bilhão em dividendos, anuncia injeção de capital bilionária e projeções para 2027
Além dos proventos, a Suzano aprovou aumento de capital e revisou estimativas para os próximos anos. Confira
Quase R$ 3 bilhões em dividendos: Copel (CPLE5), Direcional (DIRR3), Minerva (BEEF3) e mais; confira quem paga e os prazos
A maior fatia dessa distribuição é da elétrica, que vai pagar R$ 1,35 bilhão em proventos aos acionistas
Cade aprova fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi com exigência de venda de lojas em SP
A união das operações cria a maior rede pet do Brasil. Entenda os impactos, os “remédios” exigidos e a reação da concorrente Petlove
Crise nos Correios: Governo Lula publica decreto que abre espaço para recuperação financeira da estatal
Novo decreto permite que estatais como os Correios apresentem planos de ajuste e recebam apoio pontual do Tesouro
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
A ideia é distribuir esses dividendos sem comprometer o caixa da empresa, assim como fizeram a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, e a Localiza, locadora de carros (RENT3)
