A ação “esquecida” que dispara 15% hoje após o BTG apontar valor escondido e potencial de alta de mais de 150%
O banco tem recomendação de comprar para esses papéis, que acumulam queda de quase 40% no ano
O rali do Ibovespa dos últimos três meses deixou para trás uma ação que tem potencial de valorização de mais de 150% — e que, somente nesta sexta-feira (14), dispara quase 15%: a Méliuz (CASH3).
O BTG tem recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 18 — o que representa um potencial de valorização de 154% em relação ao fechamento de quinta-feira (14).
“As ações CASH3 caíram cerca de 40% no acumulado do ano, tendo sido ‘esquecidas’ na recente alta do Ibovespa”, diz o BTG Pactual, em relatório.
Para chegar a essa conclusão, o banco fez o seguinte exercício: assumiu que a Méliuz opera com R$ 100 milhões em caixa e distribui o restante aos acionistas, incluindo os R$ 210 milhões levantados com a venda do Bankly.
Nesse cenário hipotético, a empresa de cashback poderia distribuir R$ 547 milhões aos acionistas, reduzindo significativamente seu valor de mercado para apenas R$ 25 milhões. Excluindo o retorno sobre esse "excesso de caixa", a ação CASH3 seria negociada a 3,4 vezes o preço sobre o lucro (P/L) em 2024 e 1,4x em 2025.
Por volta de 12h30, CASH3 subiam 14,53%, cotadas a R$ 8,12. No mês, a ação da Méliuz acumula ganho de 3,20%, enquanto no ano, os papéis caem 31,69%. O gráfico do TradingView mostra o desempenho de CASH3 no ano até agora:
Leia Também

- O bull market da bolsa brasileira vem aí? Para o vice-presidente da Empiricus Research, sim – e é possível multiplicar o seu patrimônio em até 5x nos próximos 36 meses se as ações certas forem compradas AGORA. [SAIBA QUAIS AQUI]
O 2T23 e a ação CASH3: o que vem por aí
A Méliuz deve apresentar os resultados do segundo trimestre de 2023 no dia 8 de agosto. A expectativa, segundo o BTG, é de que a empresa dê mais um passo em direção ao equilíbrio.
“Com relação à dinâmica do segundo trimestre, o foco permanecerá na lucratividade, garantindo taxas de captação líquida saudáveis semelhantes aos trimestres anteriores, juntamente com esforços para melhorar a eficiência”, diz o banco em relatório.
Após a redução de 23% na equipe no início do ano, o BTG espera despesas menores entre abril e junho devido a renegociações com fornecedores e menores custos de rescisão. Mas o banco ressalta que a economia associada à parceria comercial com o BV vai aparecer mais no terceiro trimestre.
Por outro lado, o BTG projeta que a desaceleração da atividade de comércio eletrônico continuará impactando o crescimento do GMV (volume bruto de mercadorias), embora com alguma recuperação em comparação com o primeiro trimestre — que também foi impactada pelo pedido de recuperação judicial da Americanas (AMER3).
Méliuz e BV: quando os benefícios virão?
No início do mês passado, a Méliuz assinou um acordo definitivo para venda da fintech Bankly para o banco BV por R$ 210 milhões.
Segundo o BTG, a tendência é de que, no segundo semestre, a empresa se concentre na transferência de sua base existente de cartões Méliuz e cerca de 1 milhão de contas digitais para o BV, o que deve gerar resultados concretos.
“O próximo passo será o desenvolvimento de novos produtos financeiros para ofertar à base de clientes do Méliuz, proporcionando oportunidades adicionais de monetização”, diz o BTG em relatório.
VEJA TAMBÉM — Nome no Serasa: sofri um golpe e agora estou negativado! O que fazer?
Hasta la vista! Itaú (ITUB4) vende ativos na Colômbia e no Panamá; entenda o plano por trás da decisão
Itaú transfere trilhões em ativos ao Banco de Bogotá e reforça foco em clientes corporativos; confira os detalhes da operação
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas