Tok&Stok paga aluguel que devia a fundo imobiliário e deixa ‘lista de caloteiras’
O FII VILG11 movia uma ação de despejo contra a companhia, mas já avisou que solicitará o encerramento do processo
A lista de fundos imobiliários vítimas de calotes só crescia nos últimos dias. Mas, nesta terça-feira (28), ela enfim diminiu: a Tok&Stok depositou em juízo todos os valores que devia ao FII Vinci Logística (VILG11) e encontra-se adimplente.
O fundo movia uma ação de despejo contra a companhia — que ocupa um de seus galpões localizado em Extrema, Minas Gerais — por não ter recebido o aluguel do imóvel em fevereiro.
De acordo com um comunicado enviado ao mercado hoje, o VILG11 solicitará o encerramento do processo de desocupação após verificar ontem que os valores depositados em juízo incluem o aluguel, encargos moratórios
previstos no contrato de locação e um reembolso integral das custas judiciais antecipadas pelo FII.
A gestora do fundo imobiliário não confirmou qual era o tamanho da dívida, mas, segundo informações da Folha de S. Paulo, a ação teria um valor superior a R$ 21 milhões.
Além disso, o próprio FII já havia reforçado que o aluguel do imóvel corresponde a cerca de 14% de suas receitas totais. O percentual representa a maior concentração de receita do portfólio de locatários e cerca de 11% da Área Bruta Locável (ABL) do FII.
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Tok&Stok vai fazer reestruturação financeira
Apesar de ter quitado sua dívida com o fundo imobiliário, há indícios de que a varejista de móveis fundada em 1978 enfrenta dificuldades financeiras.
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Segundo informações d’O Globo, a companhia contratou a Alvarez & Marsal (A&M) para uma reestruturação financeira.
Vale relembrar que não faz muito tempo que a Tok&Stok considerou uma abertura de capital e chegou a divulgar o prospecto para uma oferta pública de ações (IPO) em 2020.
Na época, a empresa estava em um ciclo de expansão iniciado em 2012 com um aporte do The Carlyle Group — multinacional americana de investimentos — e possuía 59 lojas físicas e uma plataforma de e-commerce responsável por 24% de suas vendas.
Mas a piora no cenário para o mercado de capitais e a crise entre as empresas do segmento atrapalharam os planos de IPO. Uma das maiores concorrentes da Tok&Stok, a Etna, encerrou as atividades comerciais há pouco menos de um ano.
A Alvarez & Marsal é um dos principais nomes do ramo de gestão e reestruturação de empresas e trabalha no caso Americanas — a companhia entrou em recuperação judicial após a descoberta de um rombo contábil bilionário em seus balanços. Aliás, o novo CEO da Americanas, anunciado na última quarta-feira (15), foi sócio da consultoria.
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