Por que os fundos imobiliários de shoppings rendem mais que o dobro do IFIX e batem o Ibovespa no ano
Além dos shoppings, o varejo é outra categoria de destaque no ano e ambos os segmentos superam o desempenho do principal índice de FIIs da B3

Quem investe em fundos imobiliários de shopping não tem do que reclamar em 2023, ao menos até agora. O segmento acumula uma forte alta neste ano, desbanca o IFIX e até mesmo o Ibovespa.
Segundo o ITRIX — índice setorial estruturado pelo Trix, plataforma da gestora TRX Investimentos — os fundos de shopping subiram 24,7% entre janeiro e setembro. Já o indice que reúne os principais FIIs da B3 avançou 12,28% no mesmo período, enquanto o Ibovespa subiu pouco mais de 6%.
Os dados do ITRIX têm como base o desempenho de mais de 100 fundos que compõem a carteira do IFIX.
Segundo Leonardo Garcia, analista do Trix, o bom desempenho ocorre pois o segmento sanou incertezas quanto à capacidade de retomada do ritmo observado no período pré-pandemia.
"Desde 2022 os shoppings têm dado uma resposta firme quanto a essa dúvida, recuperando e, em alguns casos, superando a frequência de público, a melhora das visitas e o desempenho crescente das lojas", aponta o analista.
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Fundos imobiliários de varejo são destaques
Outro destaque do ano também vem de fundos imobiliários ligados ao consumo. Se na bolsa as ações das varejistas enfrentam um período de díficil — com muitas das companhias apresentando dificuldades financeiras —, os FIIs de varejo registram uma performance forte.
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Ainda segundo o levantamento do ITRIX, o segmento está logo atrás dos shoppings, com alta de 22,9% no ano, e também supera os índices de referência. Veja abaixo:
Rentabilidade | No mês | No ano | 12 meses |
ITRIX Shopping | 0,18% | 24,76% | 18,44% |
ITRIX Varejo | 2,83% | 22,90% | 19,66% |
ITRIX Tijolo | 0,76% | 17,54% | 11,24% |
ITRIX Galpões | 0,77% | 15,22% | 10,08% |
ITRIX Escritórios | -0,82% | 12,49% | 2,01% |
IFIX | 0,20% | 12,28% | 8,30% |
ITRIX Papel | -0,29% | 7,86% | 5,88% |
De acordo com Garcia, embora haja empresas em um momento desafiador, existem outras buscando novos espaços.
"Os grandes varejistas valorizam uma boa localização, em pontos tradicionais de comércio. Com isso, fundos com imóveis do setor dão ênfase que seu principal ativo é o imóvel e não o contrato atual com a empresa. Caso o inquilino saia, há demanda para ocupar o lugar."
O analista afirma ainda, que considerando esse cenário, tanto os FIIs de varejo quanto os de shoppings são "bastante resilientes" em relação ao momento de seus locatários.
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