Por que o Grupo Soma (SOMA3) despenca quase 9% na bolsa nesta quinta-feira (09)? Entenda o motivo
Por volta das 15h30, os papéis SOMA3 entraram em leilão, no que parece ser uma operação de “block trade”. Neste momento, os ativos recuavam cerca de 8,08%.
A queda das ações do Grupo Soma (SOMA3) vêm chamando a atenção desde o início do dia. Em uma sessão marcada pela forte queda de empresas ligadas à commodities metálicas, a varejista de moda — dona de marcas como Farm, Animale, Cris Barros e Hering — liderou a ponta negativa do Ibovespa em diversos momentos do pregão.
A primeira reação do mercado foi apontar que os últimos dados divulgados do varejo não foram dos melhores. As vendas do setor recuaram cerca de 2,6% em dezembro ante novembro, bem acima da mediana dos analistas ouvidos e consultados pela Broadcast, que era de queda de 0,8%.
Apesar do dado setorial ruim, outras varejistas não apresentaram uma reação tão brusca aos números. Acompanhe a nossa cobertura completa de mercados.
A chave para a resolução do mistério, no entanto, pode estar na movimentação vista no início desta tarde.
Por volta das 15h30, os papéis SOMA3 entraram em leilão, no que parece ser uma operação de "block trade", um leilão mediado de um bloco relevante de ações. Neste momento, os ativos recuavam cerca de 8,08%, a R$ 8,87.
De acordo com informações da Agência Bovespa, 5,5 milhões de ações estão em negociação, o que representa 1,65% do capital total da companhia. Com o preço de R$ 8,80, um desconto de 11,5% com relação ao fechamento de ontem, a operação deve movimentar cerca de R$ 48,7 milhões.
Leia Também
Perto da privatização, Copasa (CSMG3) fará parte do Ibovespa a partir de janeiro, enquanto outra ação dá adeus ao índice principal
3 surpresas que podem mexer com os mercados em 2026, segundo o Morgan Stanley
O block trade foi coordenado pelo BTG Pactual. Às 16h30, os papéis seguem em leilão. Confira a composição acionária da companhia antes da operação:

Setor na mira dos investidores
O movimento de forte baixa das ações do Grupo Soma ocorre em meio às incertezas do mercado em relação ao varejo de moda.
Ontem, a tradicional Marisa (AMAR3) anunciou a renúncia de seu presidente e um processo de reestruturação financeira para "aprimoramento de sua estrutura de capital", com a contratação da BR Partners para a renegociação de dívidas.
Olhando para o Grupo Soma, é possível perceber que o perfil de dívida também tem uma concentração maior no curto prazo, assim como no caso da Marisa. É possível verificar a composição do endividamento no gráfico divulgado pela própria empresa no balanço do 3T22. Confira:

R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
