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Liliane de Lima

É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.

DESTAQUES DA BOLSA

Petrobras (PETR4) e empresas de petróleo disparam na bolsa; ações de companhias aéreas despencam — e o culpado é um só: a guerra entre Israel e o Hamas

Israel não é um grande produtor de petróleo na comparação com os seus vizinhos, como o Irã e a Arábia Saudita, mas, a instabilidade na região costuma provocar oscilações nos preços da commodity

Liliane de Lima
9 de outubro de 2023
12:21 - atualizado às 12:26
Amostra de petróleo da Petrobras (PETR3; PETR4)
Amostra de petróleo da Petrobras (PETR3; PETR4) - Imagem: Agência Petrobras

Quando o Oriente Médio entra em jogo, o petróleo assume quase automaticamente o centro das atenções do mercado. E se a guerra entre Israel e Hamas iniciada no último sábado (7) —, intensifica a aversão ao risco entre os investidores, ela acaba beneficiando as cotações do petróleo. 

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Israel não é um grande produtor de petróleo na comparação com os seus vizinhos, como o Irã e a Arábia Saudita — mas, a instabilidade na região costuma provocar oscilações nos preços do petróleo.

Isso porque a possível escalada do conflito tende a impactar diretamente a oferta de petróleo — já pressionado pela sucessiva redução da produção pela Organização dos Países Produtores de Petróleo e Aliados (Opep+), além dos cortes voluntários da Arábia Saudita e da Rússia em vigor. 

Nesta segunda-feira (9), primeiro dia de negociações nos mercados internacionais após o início do conflito entre Israel e Hamas, os contratos futuros mais líquidos do petróleo operam em forte alta. 

Por volta das 11h20 (horário de Brasília), os futuros do WTI operavam em alta de 4,30%, com o barril a US$ 85,36. Já os contratos do petróleo tipo Brent — usados como referência para a Petrobras (PETR4) — registravam avanço de 4%, a US$ 87,92 o barril.

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Ainda que longe das máximas registradas na última semana de setembro, quando o barril atingiu a cotação de US$ 95, o avanço do petróleo mexe com o mercado brasileiro de ações: enquanto as petroleiras lideram os ganhos no Ibovespa, as companhias aéreas despencam na outra ponta.

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Em um dia fraco no principal índice da bolsa de valores brasileira, com a agenda esvaziada no que diz respeito a indicadores macroeconômicos e uma semana mais curta, o exterior é o que deve direcionar os investidores.

Hoje, com o forte avanço do petróleo, chegou a vez das petroleiras “dominarem” os ganhos. Todas as companhias do setor registram ganhos acima de 2% no Ibovespa. Confira: 

CÓDIGONOMEULTVAR
RECV3PetroReconcavo ONR$ 20,455,96%
PRIO3PRIO ONR$ 46,674,78%
RRRP33R Petroleum ONR$ 29,513,73%
PETR3Petrobras ONR$ 37,703,66%
PETR4Petrobras PNR$ 34,703,55%
Fonte: B3; Cotação às 12h (horário de Brasília)

Na outra ponta, vem as prejudicadas: as companhias aéreas. Em um cenário de valorização do petróleo, a tendência é de que os preços dos combustíveis sejam elevados para acompanhar o desempenho da commodity. Veja:

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CÓDIGONOMEULTVAR
AZUL4Azul PNR$ 12,19-4,69%
GOLL4Gol PNR$ 6,07-4,26%
Fonte: B3; Cotação às 12h (horário de Brasília)

Os preços dos combustíveis mais caros encarecem os custos das companhias aéreas — já que o negócio opera um transporte, no caso, de viagens.

Vale destacar que, recentemente, a Petrobras (PETR4) já elevou o querosene de aviação (QAV) em 5,3%, em 1º de outubro. Os reajustes são feitos mensalmente. Por sua vez, os preços de gasolina e diesel não corrigidos há mais de 50 dias.

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Seu Dinheiro contou na sábado quais podem ser os feitos da guerra entre Israel e o Hamas sobre o seu bolso e sobre os seus investimentos. 

Petróleo vai subir mais? 

O petróleo é considerado como um dos termômetros sobre o humor dos investidores no mercado internacional. Ou seja, em tempos de incertezas, a commodity tende a cair.

Contudo, o movimento observado nesta segunda-feira (9), é o contrário: com o Oriente Médio sendo palco de uma guerra, a produção do petróleo pode ser reduzida — e, no mercado, quando a oferta é menor, os preços tendem a subir.

A possível extensão do conflito para outros territórios, ou até mesmo a entrada de novos países na guerra — em apoio em um dos lados combatentes — é o principal ponto de atenção dos analistas e traders.

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O mercado também não descarta que a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) e seus aliados (Opep+) reavalie os cortes de produção.

Além disso, o Irã é outro fator que preocupa. O país é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e o apoiador chave do grupo Hamas.

Uma possível retaliação militar de Israel contra o Irã poderia colocar em xeque o tráfego de navios pelo Estreito de Ormuz, uma dos mais importantes pontos de passagem do petróleo produzido no Oriente Médio.

Novas sanções ao país, sobretudo pelos Estados Unidos, também podem escalar o conflito entre Israel e o Hamas.

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*Com informações de Bloomberg 

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