Fundo imobiliário HCTR11 despenca 25% após anunciar corte de mais de 65% nos dividendos; FII foi um dos alvos de calote da Gramado Parks — relembre
A gestão do fundo confirmou uma redução nos proventos, mas afirma que a diminuição nos rendimentos é “momentânea”
Quem é cotista do fundo imobiliário Hectare CE (HCTR11) vai notar uma queda brusca nos dividendos deste mês. O FII confirmou que distribuirá um rendimento de R$ 0,1705 por cota na próxima sexta-feira (15).
A cifra é cerca de 65,9% inferior ao valor pago no mês passado e representa uma queda ainda maior, de 84%, ante os proventos pagos em agosto do ano anterior.
A notícia repercute no mercado nesta segunda-feira (11) e provoca um forte recuo do FII na B3. Por volta das 10h46, as cotas HCTR11 estavam em leilão após registrarem perdas de mais de 25%.
Segundo um comunicado enviado ao mercado, a redução é “momentânea” e deve-se a restrições impostas pela queda no saldo contábil acumulado do HCTR11.
O indicador, por sua vez, foi afetado pela “remarcação em períodos anteriores de alguns ativos a valor justo pelas regras contábeis vigentes”.
A gestão reforça que os resultados apurados em agosto e não distribuídos irão compor a base de cálculos dos rendimentos a serem pagos em períodos futuros, “quando houver novamente resultado contábil acumulado e lucro caixa que permita a distribuição”.
Leia Também
HCTR11 e o caso Gramado Parks
O fundo não especificou quais ativos do portfólio foram remarcados para baixo. Mas vale relembrar que o Hectare CE é um dos FIIs alvo de inadimplência da Gramado Parks, grupo de turismo, hotelaria e multipropriedades.
O HCTR11 e outros FIIs que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) do grupo deixaram de receber os pagamentos de juros e amortizações dos títulos em março deste ano.
Três das holdings do grupo entraram em recuperação judicial no mês seguinte, mas uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul autorizou a Forte Securitizadora, emissora dos CRIs, a executar as garantias dos títulos.
Antecipando-se aos tribunais, uma assembleia de credores de outros certificados de recebíveis da Gramado Parks também aprovou o acionamento judicial das garantias dos ativos da holding que ainda não estão sob a proteção da RJ.
Outros problemas no portfólio do FII
A Gramado Parks não é, porém, o único ativo que causa problemas ao portfólio do HCTR11. Entre os títulos inadimplentes estão CRIs ligados aos empreendimentos Therma de São Pedro, Aquan Prime e Gramado Bela Vista.
“Como é de conhecimento, nos últimos meses, alguns CRIs investidos têm enfrentado maior dificuldade em manter as razões de garantia e a habilidade de realizar pagamentos conforme o fluxo esperado, impactando negativamente no desempenho e resultado das operações”, cita o último relatório gerencial do fundo.
Alguns dos CRIs citados pela gestão foram emitidos com lastro em ativos do grupo Wish, outra rede hoteleira nacional. O fundo investe em dois títulos ligados à companhia que chegaram a ficar inadimplentes, mas, após negociações, estão em waiver — período de adiamento do pagamento de uma dívida.
Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso
É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA
Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%
Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas
Brava Energia (BRAV3) enxuga diretoria em meio a reestruturação interna e ações têm a maior queda do Ibovespa
Companhia simplifica estrutura, une áreas estratégicas e passa por mudanças no alto escalão enquanto lida com interdição da ANP
Inspirada pela corrida pelo ouro, B3 lança Índice Futuro de Ouro (IFGOLD B3), 12° novo indicador do ano
Novo indicador reflete a crescente demanda pelo ouro, com cálculos diários baseados no valor de fechamento do contrato futuro negociado na B3
FII RCRB11 zera vacância do portfólio — e cotistas vão sair ganhando com isso
O contrato foi feito no modelo plug-and-play, em que o imóvel é entregue pronto para uso imediato
Recorde de vendas e retorno ao Minha Casa Minha Vida: é hora de comprar Eztec (EZTC3)? Os destaques da prévia do 3T25
BTG destaca solidez nos números e vê potencial de valorização nas ações, negociadas a 0,7 vez o valor patrimonial, após a Eztec registrar o maior volume de vendas brutas da sua história e retomar lançamentos voltados ao Minha Casa Minha Vida
Usiminas (USIM5) lidera os ganhos do Ibovespa e GPA (PCAR3) é a ação com pior desempenho; veja as maiores altas e quedas da semana
Bolsa se recuperou e retornou aos 143 mil pontos com melhora da expectativa para negociações entre Brasil e EUA
Como o IFIX sobe 15% no ano e captações de fundos imobiliários continuam fortes mesmo com os juros altos
Captações totalizam R$ 31,5 bilhões até o fim de setembro, 71% do valor captado em 2024 e mais do que em 2023 inteiro; gestores usam estratégias para ampliar portfólio de fundos
De operário a milionário: Vencedor da Copa BTG Trader operava “virado”
Agora milionário, trader operava sem dormir, após chegar do turno da madrugada em seu trabalho em uma fábrica
Apesar de queda com alívio nas tensões entre EUA e China, ouro tem maior sequência de ganhos semanais desde 2008
O ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, acumulou valorização de 5,32% na semana, com maior sequência de ganhos semanais desde setembro de 2008.
Roberto Sallouti, CEO do BTG, gosta do fundamento, mas não ignora análise técnica: “o mercado te deixa humilde”
No evento Copa BTG Trader, o CEO do BTG Pactual relembrou o início da carreira como operador, defendeu a combinação entre fundamentos e análise técnica e alertou para um período prolongado de volatilidade nos mercados
Há razão para pânico com os bancos nos EUA? Saiba se o país está diante de uma crise de crédito e o que fazer com o seu dinheiro
Mesmo com alertas de bancos regionais dos EUA sobre o aumento do risco de inadimplência de suas carteiras de crédito, o risco não parece ser sistêmico, apontam especialistas
Citi vê mais instabilidade nos mercados com eleições de 2026 e tarifas e reduz risco em carteira de ações brasileiras
Futuro do Brasil está mais incerto e analistas do Citi decidiram reduzir o risco em sua carteira recomendada de ações MVP para o Brasil
Kafka em Wall Street: Por que você deveria se preocupar com uma potencial crise nos bancos dos EUA
O temor de uma infestação no setor financeiro e no mercado de crédito norte-americano faz pressão sobre as bolsas hoje
B3 se prepara para entrada de pequenas e médias empresas na Bolsa em 2026 — via ações ou renda fixa
Regime Fácil prevê simplificação de processos e diminuição de custos para que companhias de menor porte abram capital e melhorem governança
Carteira ESG: BTG passa a recomendar Copel (CPLE6) e Eletrobras (ELET3) por causa de alta no preço de energia; veja as outras escolhas do banco
Confira as dez escolhas do banco para outubro que atendem aos critérios ambientais, sociais e de governança corporativa
Bolsa em alta: oportunidade ou voo de galinha? O que você precisa saber sobre o Ibovespa e as ações brasileiras
André Lion, sócio e CIO da Ibiuna, fala sobre as perspectivas para a Bolsa, os riscos de 2026 e o impacto das eleições presidenciais no mercado
A estratégia deste novo fundo de previdência global é investir somente em ETFs — entenda como funciona o novo ativo da Investo
O produto combina gestão passiva, exposição internacional e benefícios tributários da previdência em uma carteira voltada para o longo prazo
De fundo imobiliário em crise a ‘Pacman dos FIIs’: CEO da Zagros revela estratégia do GGRC11 — e o que os investidores podem esperar daqui para frente
Prestes a se unir à lista de gigantes do mercado imobiliário, o GGRC11 aposta na compra de ativos com pagamento em cotas. Porém, o executivo alerta: a estratégia não é para qualquer um
Dólar fraco, ouro forte e bolsas em queda: combo China, EUA e Powell ditam o ritmo — Ibovespa cai junto com S&P 500 e Nasdaq
A expectativa por novos cortes de juros nos EUA e novos desdobramentos da tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo mexeram com os negócios aqui e lá fora nesta terça-feira (14)