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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa encerra o pregão aos 134 mil pontos, com avanço de 22% em 2023; dólar acumula baixa de 8% no ano, a R$ 4,85

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28 de dezembro de 2023
7:21 - atualizado às 19:05

RESUMO DO DIA: O principal índice da bolsa brasileira fechou o último pregão do ano próximo da estabilidade e da máxima histórica renovada na véspera.

O Ibovespa encerrou a sessão aos 134.185,24 pontos, com leve baixa de 0,01%. Em 2023, o índice acumulou ganhos de 22,3%. Esse é o melhor desempenho anual desde 2019.

O dólar terminou o dia no campo positivo, com ganhos de 0,49%, a R$ 4,8534. A moeda norte-americana, porém, fechou 2023 com baixa de 8,08% — o maior recuo anual desde 2016.

O último pregão local foi marcado pela baixa liquidez dos mercados e recuo das commodities, mas também teve a agenda local mais agitada.

O ministro da Economia, Fernando Haddad, anunciou medidas de compensação da desoneração da folha de pagamentos promulgada pelo Congresso Nacional. A proposta do governo é uma reoneração gradual dos 17 setores da economia que mais empregam no país.

O chefe da pasta econômica também reafirmou que a meta fiscal de déficit primário zero será perseguida no próximo ano, mas com "cuidado" depois de dois trimestres com perda de arrecadação.

Leia Também

Os investidores também repercutiram novos dados econômicos. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15,) considerado a prévia da inflação, avançou acima do esperado em dezembro e, no ano, acumula alta de 4,72% — próximo ao teto da meta de inflação do Banco Central.

O dado de inflação oficial, o IPCA, deve ser divulgado apenas em janeiro.

No exterior, o 2023 ainda não acabou. As bolsas de Nova York operam nesta sexta-feira (29) e caminham para fechar com forte desempenho anual, com a expectativa de que o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos tenha início em março de 2024. Em destaque, Nasdaq registrar o melhor ano em duas décadas.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (28):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO ANO

No ano, o Ibovespa acumulou ganhos de 22,28%, no melhor desempenho anual desde 2019.

Confira as ações com melhor desempenho:

CÓDIGONOMEULTVARANO
YDUQ3Yduqs ONR$ 22,42123,08%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,83118,72%
UGPA3Ultrapar ONR$ 26,51114,66%
CYRE3Cyrela ONR$ 24,0893,57%
PETR4Petrobras PNR$ 37,2493,45%

E com pior desempenho no Ibovespa em 2023:

CÓDIGONOMEULTVARANO
BHIA3Casas Bahia ONR$ 11,38-81,03%
PCAR3GPA ONR$ 4,06-40,64%
BEEF3Minerva ONR$ 7,47-38,87%
PETZ3Petz ONR$ 3,95-36,70%
ALPA4Alpargatas PNR$ 10,12-32,89%
AVANÇOS E BAIXAS DO MÊS

Em dezembro, o Ibovespa acumulou ganhos de 5,38%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARMES
SOMA3Grupo Soma ONR$ 7,4524,79%
PCAR3GPA ONR$ 4,0621,19%
CSNA3CSN ONR$ 19,6619,73%
USIM5Usiminas PNAR$ 9,2918,19%
CIEL3Cielo ONR$ 4,6916,67%

E quedas de dezembro no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVARMES
BHIA3Casas Bahia ONR$ 11,38-15,70%
RRRP33R Petroleum ONR$ 26,28-12,34%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 44,30-12,28%
SMTO3São MartinhoR$ 29,31-11,50%
BRFS3BRF ONR$ 13,81-5,80%
ALTAS E QUEDAS DA SEMANA

Na semana, o Ibovespa acumulou leve alta de 1,08%.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
ALPA4Alpargatas PNR$ 10,126,53%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,835,53%
MRVE3MRV ONR$ 11,234,76%
CMIG4Cemig PNR$ 11,484,27%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 11,384,21%
ENGI11Energisa unitsR$ 53,833,70%

E as maiores quedas entre os dias 26 e 28 de dezembro:

CÓDIGONOMEULTVARSEM
CVCB3CVC ONR$ 3,50-11,62%
RAIZ4Raízen ONR$ 4,03-4,05%
ARZZ3Arezzo ONR$ 64,53-3,18%
FLRY3Fleury ONR$ 18,04-2,75%
IRBR3IRB Brasil ONR$ 44,30-2,74%
PETZ3Petz ONR$ 3,95-2,23%
SOBE E DESCE DO PREGÃO

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
CMIG4Cemig PNR$ 11,481,95%
MRVE3MRV ONR$ 11,231,91%
TAEE11Taesa unitsR$ 38,381,64%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,451,60%
VAMO3Vamos ONR$ 10,071,21%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,221,18%

E quedas do pregão desta quinta-feira (28):

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 3,50-12,72%
LWSA3Locaweb ONR$ 6,01-4,60%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,16-4,00%
AZUL4Azul PNR$ 16,01-3,38%
PETZ3Petz ONR$ 3,95-3,19%
ARZZ3Arezzo ONR$ 64,53-3,15%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O principal índice da bolsa brasileira encerrou o último pregão do ano em tom negativo, mas próximo ao recorde histórico alcançado na véspera.

O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 0,01%, aos 134.185 pontos.

Apesar da liquidez mais enxuta na reta final do ano, a agenda local foi agitada. Os investidores reagiram a novos dados de inflação e declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O IPCA-15, considerado uma prévia da inflação, avançou 0,40% em dezembro, de acordo com o IBGE. A prévia da inflação veio acima do teto das projeções do Broadcast, que apontava para uma alta de 0,35%, com mediana em 0,25%.

Já o IGP-M, considerado a "inflação do aluguel", acelerou 0,74% em dezembro após avançar 0,59% em novembro. A mediana das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast apontava uma alta de 0,67% ao mês.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concedeu entrevista coletiva pela manhã desta quinta-feira (28). O chefe da pasta econômica apresentou uma nova proposta para a desoneração da folha de pagamentos — que foi prorrogada pelo Congresso Nacional até 2027.

Segundo ele, a nova medida prevê a reoneração gradual aos 17 setores da economia. "Está sendo analisado setor a setor", disse Haddad. "A reoneração da folha será gradual e, não necessariamente, volta aos 20%."

No ano, o Ibovespa acumulou alta de 22,28%, o maior avanço desde 2019.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

No penúltimo pregão do ano, as bolsas de Nova York encerram na linha de estabilidade, com os investidores ainda otimistas com o início do afrouxamento monetário a partir de março de 2024.

Wall Street ampliou os ganhos recentes, abrindo caminho para encerrar o ano com a maior sequência de avanços semanais — com nove pregões de alta consecutivos.

O destaque do dia foi o relatório semanal do mercado de trabalho. Os pedidos de auxílio-desemprego subiram 12 mil, a 218 mil, nos Estados Unidos na semana encerrada em 23 de dezembro.

O número de solicitações de auxílio veio acima das expectativas, de avanço a 209 mil, o que reforça a perspectiva de início do corte dos juros na maior economia do mundo já no primeiro semestre de 2024.

Confira o fechamento das bolsas de Nova York hoje:

  • S&P 500: +0,04%, aos 4.783,35 pontos;
  • Dow Jones: +0,14%, aos 37.710,10 pontos;
  • Nasdaq: -0,03%, aos 15.095,14 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou o pregão com alta de 0,43%, a R$ 4,8534, no mercado à vista.

No ano, porém, a moeda norte-americana fechou com queda acumulada de 8,08%. Essa é a maior baixa anual desde 2016.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos mais líquidos do petróleo encerram as negociações em baixa, com recuo superior a 3%, mas com perdas limitadas por dados semanais de estoque da commodity nos Estados Unidos.

Os futuros do petróleo Brent para março de 2024 terminaram o dia com queda de 3%, a US$ 77,15 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI para o fevereiro fecharam com perdas de 3,16%, a US$ 71,77 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), os estoques de petróleo no país recuaram 7,114 milhões de barris na semana encerrada em 22 de dezembro, a 436,568 milhões de barris. O número foi menor que a expectativa dos analistas ouvidos pela FactSet, que previam baixa de 2,4 milhões de barris na semana.

MRV (MRVE3) SOBE COM CONCLUSÃO DE VENDA DE EMPREENDIMENTO NOS EUA

O ano acaba oficialmente no dia 31 de dezembro, mas na bolsa brasileira, o último dia de negociações é hoje. Já no ritmo de fim de ano, a liquidez mais enxuta não parece atrapalhar o desempenho das ações da MRV (MRVE3)

Os papéis da incorporadora figuram entre as maiores altas do principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, com alta de quase 4%. 

O motivo: a MRV (MRVE3) informou a conclusão da venda do empreendimento Biscayne Drive, localizado na Flórida, nos Estados Unidos, por meio da sua subsidiária Resia

O valor geral de venda (VGV) do negócio foi de US$ 55,2 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 187 milhões. 

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ALTA NOS PREÇOS DAS PASSAGENS AÉREAS PRESSIONAM

Após o IPCA-15 apontar alta de quase 10% nas passagens aéreas em dezembro, as ações das companhias ligadas ao setor de viagens operam em queda no último pregão do Ibovespa no ano.

CVC (CVCB3) lidera as perdas do índice com recuo de 10,47%, a R$ 3,59.

Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) também figuram entre as maiores baixas do pregão, com recuo de 2,90% e 2,39%, respectivamente.

EMPREGOS NO BRASIL

O Brasil criou 130.097 postos de trabalho com carteira assinada em novembro, segundo dados divulgados há pouco pelo Cadastro de Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No acumulado do ano até novembro, o país abriu 1.914.467 vagas de emprego.

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas na Europa encerraram o penúltimo pregão do ano em tom negativo.

  • DAX: -0,24%, aos 16.701,55 pontos;
  • FTSE 100: -0,03%, aos 7,722,74 pontos;
  • CAC 40: -0,48%, aos 7.535,16 pontos;
  • Stoxx 600: -0,09%, aos 478,21 pontos.
ENTENDA AS 3 PRINCIPAIS MEDIDAS ANUNCIADAS HOJE POR FERNANDO HADDAD

Passado o Natal, a população começa a se preparar para a virada do ano. No campo econômico, a expectativa é com o déficit zero das contas públicas em 2024 e, nesta quinta-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou três medidas para compensar perdas de arrecadação ocasionadas por derrotas do governo no Congresso.

A principal delas foi a derrubada do veto presidencial que acabava com a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia — e uma das medidas de Haddad diz respeito a uma reoneração gradual da folha.

“Essas medidas de hoje são reavaliações de projetos que não deram certo. Estamos repondo uma perda de arrecadação para cumprir os objetivos do marco fiscal”, afirmou Haddad. Ele disse que não está prevista nenhuma arrecadação adicional, além do que foi perdido com as derrotas no Congresso.

Em linhas gerais, as mudanças são vistas como positivas pelos analistas da XP. “Diante dessas mudanças, acreditamos que há boa probabilidade de haver ganho fiscal com as medidas anunciadas hoje pelo governo. Por hora, mantemos nossa projeção de déficit de R$ 91,6 bilhões (0,8% do PIB)”, destaca a corretora.

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PETRÓLEO REDUZ PERDAS

Ainda em tom negativo, os contratos mais líquidos do petróleo Brent reduziram as perdas há pouco, após o relatório semanal da commodity nos Estados Unidos.

Segundo o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês), os estoques de petróleo no país recuaram 7,114 milhões de barris na semana encerrada em 22 de dezembro, a 436,568 milhões de barris. O número foi menor que a expectativa dos analistas ouvidos pela FactSet, que previam baixa de 2,4 milhões de barris na semana.

Os futuros do Brent para março caem 0,80%, com o barril a US$ 78,90.

JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) avançam em toda a curva no último dia de negociações na B3 no ano.

Os DIs repercutem o IPCA-15 de dezembro acima do esperado, além da retomada de ganhos dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys.

Acompanhe:

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F24DI Jan/2411,64%11,65%
DI1F25DI Jan/2510,05%9,99%
DI1F26DI Jan/269,64%9,54%
DI1F27DI Jan/279,74%9,65%
DI1F28DI Jan/289,95%9,86%
DI1F29DI Jan/2910,07%10,01%
DI1F30DI Jan/3010,18%10,13%
COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa realiza os ganhos recente, mas se mantém próximo da máxima histórica de fechamento alcançado na sessão anterior.

O índice cai 0,02%, aos 134.169 pontos.

Além da baixa liquidez pela proximidade do fim de ano, o principal índice da bolsa brasileira é pressionado pelo recuo das commodities e dia fraco em Nova York.

Por aqui, os investidores também repercutem dados de inflação no Brasil.

O IPCA-15 de dezembro avançou 0,40% na primeira metade do mês, de acordo com o IBGE. A prévia da inflação veio acima do teto das projeções do Broadcast, que apontava para uma alta de 0,35%, com mediana em 0,25%.

O IGP-M, considerado a "inflação do aluguel", acelerou 0,74% em dezembro após avançar 0,59% em novembro. A mediana das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast apontava uma alta de 0,67% ao mês.

Lá fora, as bolsas de Nova York seguem em tom positivo, também com a liquidez reduzida, no penúltimo pregão estadunidense.

GIRO DO MERCADO

Confira as melhores e as piores ações de 2023 no Giro do Mercado desta quinta-feira (28).

Acompanhe:

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York iniciaram o pregão em tom positivo, com impulso dos dados semanais de emprego.

Os pedidos de auxílio-desemprego subiram 12 mil, a 218 mil, nos Estados Unidos na semana encerrada em 23 de dezembro. O número de solicitações de auxílio veio acima das expectativas, de avanço a 209 mil, o que reforça a perspectiva de início do corte dos juros na maior economia do mundo já no primeiro semestre de 2024.

Confira o desempenho das bolsas de Nova York após a abertura:

  • S&P 500: +0,19%, aos 4.790,52 pontos;
  • Dow Jones: +0,16%, aos 37.715,45 pontos;
  • Nasdaq: +0,20%, aos 15.128,17 pontos.
CVC (CVCB3) CAI 6%

As ações da CVC (CVCB3) lideram a ponta negativa do Ibovespa com queda de 6,23%, a R$ 3,76.

Os papéis são pressionados pelo avanço dos preços das passagens aéreas apontado pelo IPCA-15, divulgado mais cedo pelo IBGE.

De acordo com o indicador, as passagens aéreas registraram alta 9,02% em dezembro.

DISPUTA NA GAFISA (GFSA3) EM MEIO À DISPARADA DAS AÇÕES

Acionista minoritária da Gafisa (GFSA3), a Esh Capital voltou a se mobilizar contra o empresário Nelson Tanure na incorporadora.

A gestora fez um pedido de convocação de assembleia de acionistas para discutir, entre outros temas, a suspensão dos direitos políticos de veículos de investimento supostamente ligados ao empresário na companhia.

O movimento da Esh acontece em meio a uma forte valorização recente da Gafisa na B3. Nos últimos sete pregões, os papéis da incorporadora (GFSA3) dispararam aproximadamente 85%.

Apenas nesta quinta-feira, as ações disparavam 16,08%, a R$ 10,90, por volta das 10h55.

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PETRORECONCAVO (RECV3) RECUA

As ações da PetroRecôncavo (RECV3) operam entre as maiores quedas do Ibovespa, em dia de liquidez e pregão mais enxutos.

Os papéis caem 2,15%, a R$ 21,32, pressionados pela recuo do petróleo. As perdas são limitadas pelo anúncio da companhia de que parte da produção de petróleo e gás natural no Rio Grande do Norte foi reestabelecido. As operações estavam interrompidas desde o último dia 13, pela incapacidade de receber a produção no Ativo Industrial de Guamaré (AIG).

FALA, HADDAD

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista coletiva. Há pouco, o chefe da pasta econômica apresentou uma nova proposta para a desoneração da folha de pagamentos — que foi prorrogada pelo Congresso Nacional até 2027.

Segundo ele, a nova medida prevê a reoneração gradual aos 17 setores da economia. "Está sendo analisado setor a setor", disse Haddad. "A reoneração da folha será gradual e, não necessariamente, volta aos 20%."

RELATÓRIO SEMANAL DE EMPREGO NOS EUA

Os pedidos de auxílio-desemprego subiram 12 mil, a 218 mil, nos Estados Unidos na semana encerrada em 23 de dezembro. Os dados foram divulgados há pouco pelo Departamento do Comércio do país.

O número de solicitações de auxílio veio acima das expectativas, de avanço a 209 mil.

MRV (MRVE3) SOBE 3%

Liderando os ganhos do Ibovespa, no último pregão do ano, as ações da MRV (MRVE3) avançam em reação à conclusão da venda de empreendimento Resia, nos Estados Unidos.

Segundo a companhia, o valor geral de venda (VGV) foi de US$ 55,1 milhões, o equivalente a R$ 266,1 milhões.

Os papéis agora sobem 2,90%, a R$ 11,34.

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Volátil com os investidores acompanhando a entrevista coletiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Ibovespa recupera os 134 mil pontos alcançados na véspera.

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
MRVE3MRV ONR$ 11,322,72%
TAEE11Taesa unitsR$ 38,261,32%
EZTC3EZTEC ONR$ 19,221,10%
PETZ3Petz ONR$ 4,120,98%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 12,510,97%

E as maiores quedas após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVAR
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 2,20-2,22%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,50-1,65%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 11,51-0,78%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 7,76-0,89%
EMBR3Embraer ONR$ 22,48-0,79%
ABERTURA DO IBOVESPA

No último pregão do ano, com horário reduzido, o principal índice da bolsa brasileira abriu em queda de 0,24%, aos 134.193 pontos.

Além da liquidez mais enxuta nos mercados, o índice acompanha o recuo das commodities, fraqueza de Nova York e dados de inflação no Brasil.

O IPCA-15 de dezembro avançou 0,40% na primeira metade do mês, de acordo com o IBGE. A prévia da inflação veio acima do teto das projeções do Broadcast, que apontava para uma alta de 0,35%, com mediana em 0,25%.

Há também a expectativa de apresentação de uma proposta pelo Ministério da Fazenda, em alternativa à prorrogação da desoneração da folha de pagamentos, que foi promulgada pelo Congresso Nacional. O ministro Fernando Haddad concede entrevista coletiva nesta manhã.

DESONERAÇÃO DA FOLHA

O Congresso Nacional promulgou a lei que estabelece a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos até 2027.

No último dia 14, o Legislativo derrubou o veto total do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto.

Com isso, ficaram restabelecidos os benefícios fiscais para os 17 setores da economia que mais empregam no país.

Em vigor desde 2011, a desoneração da folha de pagamentos é um benefício fiscal que substitui a contribuição previdenciária patronal de 20%, incidente sobre a folha de salários, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, a depender do setor produtivo.

Se o veto presidencial não fosse derrubado, o benefício perderia a validade no fim deste ano.

DESEMPENHO DAS COMMODITIES

O mercado de commodities opera em tom negativo nesta quinta-feira (28).

O minério de ferro negociado em Dalian fechou as negociações hoje em queda de 1,33%, com a tonelada cotada a US$ 135,26.

Os contratos mais líquidos do petróleo tipo Brent, referência mundial, recua 1%, com o barril negociado a US$ 78,75.

TAURUS (TASA4) AVANÇA EM JOINT VENTURE NA ARÁBIA SAUDITA

A fabricante brasileira de armas Taurus (TASA4) deu mais um passo nas negociações para a criação de uma joint venture na Arábia Saudita.

A empresa anunciou a assinatura de um term sheet não vinculante com a Scopa Military Industries, uma companhia árabe do ramo de defesa.

O documento estabelece as premissas iniciais para avançar com o estudo de viabilidade da associação entre as companhias.

A joint venture prevê a fabricação de armas Taurus na Arábia Saudita e comercialização em toda a região do Conselho de Cooperação do Golfo.

Leia mais.

ESQUENTA DOS MERCADOS

O Ibovespa futuro cai 0,14%, aos 135.870 pontos, após a abertura. Já o dólar à vista abre em queda de 0,18%, cotado a R$ 4,8240.

IPCA-15 SOBE ACIMA DO ESPERADO

O IPCA-15 de dezembro avançou 0,40% na primeira metade do mês, de acordo com o IBGE. A prévia da inflação veio acima do teto das projeções do Broadcast, que apontava para uma alta de 0,35%, com mediana em 0,25%.

Assim, a inflação acumula alta de 4,72% em 2023, também acima das projeções de 4,56%.

Vale lembrar que a meta de inflação do Banco Central para 2023 é de 3,25%, com teto em 4,75%. A divulgação do IPCA oficial do ano só deve sair em janeiro.

FUTUROS DE NOVA YORK OSCILAM APÓS RALI

Os índices futuros de Wall Street operam sem um único sinal hoje.

Os investidores acompanham as expectativas envolvendo o corte de juros do Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, em 2024.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,02%
  • Dow Jones futuro: -0,14%
  • Nasdaq futuro: +0,22%
IGP-M VEM ACIMA DAS PROJEÇÕES

O IGP-M acelerou 0,74% em dezembro após avançar 0,59% em novembro. A mediana das projeções dos especialistas ouvidos pelo Broadcast apontava uma alta de 0,67% ao mês.

O índice, também conhecido como a inflação do aluguel, acumula queda de 3,18% no ano, também menor do que as estimativas de recuo de 3,25%.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Com seus 2.994 metros de altitude, o Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil. O acesso ao local é restrito e uma expedição até o topo pode levar até 15 dias — sendo dez em plena floresta Amazônica.

A maioria dos investidores na bolsa certamente não tem fôlego nem disposição para encarar uma aventura desse nível. Mas neste momento eles podem se orgulhar de uma vista privilegiada do “Pico do Ibovespa”.

O principal índice da B3 alcançou um novo recorde ontem e fechou em alta de 0,49%, aos 134.193 pontos. Já o dólar subiu 0,22% e encerrou o dia cotado a R$ 4,8326.

Se você também pretende escalar seus investimentos, hoje é a última oportunidade de acessar o Pico do Ibovespa antes da parada para o Réveillon.

Leia mais.

BOLSAS DA EUROPA CAEM

As principais praças da Europa começam o dia em leve queda.

Os investidores realizam parcialmente os lucros após o rali dos mercados acionários nos últimos dias. A expectativa é de que, em 2024, o banco central dos Estados Unidos inicie os cortes de juros no país.

Confira:

  • DAX: -0,14%
  • FTSE 100: -0,03%
  • CAC 40: -0,23%
  • Euro Stoxx 50: -0,14%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta quinta-feira, com ganhos liderados por Hong Kong. O encerramento dos negócios no azul acontece em meio à tendência de valorização global dos mercados acionários, com expectativas de afrouxamento monetário.

Na China continental, os mercados foram favorecidos hoje por papéis ligados ao turismo e semicondutores.

Por outro lado, a bolsa de Tóquio registrou queda em um movimento de realização de lucros após subir mais de 1% ontem, à medida que o fortalecimento do iene frente ao dólar pesou em ações de empresas exportadoras.

Confira:

  • Hang Seng: +2,52%
  • Xangai: +1,38%
  • Kospi: +1,60%
  • Nikkei: -0,42%
O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O penúltimo pregão de 2023, marcado pelo menor volume de negócios devido ao recesso de fim de ano, parecia enfim ter pesado sobre o Ibovespa, que iniciou a sessão em queda.

Mas, apesar de experimentar volatilidade no início do pregão, o índice inverteu o sinal ainda pela manhã e seguiu renovando o recorde de maiores pontuações intraday e de fechamento pelo quarto dia consecutivo ao alcançar a inédita faixa dos 134 mil pontos.

O Ibovespa encerrou a sessão aos 134.193 pontos, com alta de 0,49% — no ano, o índice acumula ganhos de mais de 22%. Já o dólar à vista subiu 0,22% hoje, cotado em R$ 4,8326, mas cai 8,4% em 2023 até agora.

Por aqui, a agenda local não teve grandes destaques. Os investidores acompanharam a divulgação do resultado primário do Governo Central e do Relatório Mensal da Dívida Pública Federal (DPF) pelo Tesouro Nacional.

Ainda esteve no radar o potencial anúncio por Fernando Haddad, ministro da Fazenda, de um pacote de medidas alternativas para compensar a desoneração da folha de pagamento a 17 setores da economia.

A previsão do ministro é que o pacote compensatório seja enviado ao Congresso até a próxima quinta-feira (28). Haddad também convocou uma coletiva com a imprensa para falar sobre o tema amanhã, às 10h.

Sem muitos eventos no calendário, os investidores na Europa e em Nova York seguiram na expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) inicie o corte de juros em 2024, provavelmente a partir de março e fecharam com altas modestas.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (27).

UMA LIÇÃO DE INVESTIMENTO PARA 2024 E ALÉM

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia.

Faltam apenas alguns dias para encerrarmos um ano que foi excepcional para o segmento de tecnologia. 

Se 2022 foi o ano da tormenta, 2023 foi uma "senhora" redenção para todos aqueles que estão dispostos a assumir riscos assimétricos apostando num futuro muito diferente do hoje.

Ao invés de uma retrospectiva factual, apenas tocando superficialmente em temas que estiveram nas páginas do Estrada do Futuro neste ano, minha ideia é fazer uma recapitulação diferente.

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BALANÇO DOS RICAÇOS

Com mais um ano caminhando para o fim, chegou a hora de fazer um balanço de tudo o que deu certo — ou não — em 2023. A começar pelos bilionários. Enquanto uns aproveitaram os últimos 12 meses para investir em novas apostas e engordar suas fortunas, outros empresários perderam uma gigantesca bolada de dinheiro no período.

No caso do ranking de vitórias, Elon Musk puxa a fila dos executivos que mais lucraram em 2023. Detentor da maior fortuna do planeta, o dono da Tesla, X (antigo Twitter) e SpaceX embolsou quase US$ 95 bilhões neste ano, segundo o Bloomberg Billionaires Index. 

Com isso, o patrimônio do bilionário atualmente é estimado em US$ 232 bilhões, o que o torna ainda o único trilionário em reais, com uma riqueza de aproximadamente R$ 1,12 trilhão, nas cotações atuais.

Vale lembrar que, apesar dos ganhos de fortuna, todo o império do CEO da Tesla pode estar em risco devido a algumas apostas do empresário.

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